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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Paraná é o maior exportador de madeira
O Paraná é o maior exportador de madeiras do Brasil. Em 2003, o Estado chegou a exportar US$ 758,4 milhões, o equivalente a 36% do total da exportação brasileira de madeira.
Com destaque na exportação desta matéria-prima, Curitiba foi escolhida como cenário propício para sediar o Seminário Internacional da Madeira, organizado pela American Hardwood Export Council (AHEC), Conselho Exportador de Madeiras Duras Estadunidenses.
A intenção é introduzir a utilização da madeira dura americana no Brasil. ''O público alvo é a classe A, mesmo porque o custo é muito mais alto do que o da madeira dura brasileira. A intenção também é ampliar a variedade de madeiras disponíveis no Brasil.
Muitos arquitetos, por exemplo, procuram materiais diferentes, pois os clientes pedem algo novo, diferente'', conta Marco Tuoto, representante da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci).
Segundo Tuoto, o Brasil exportou em 2003 cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa 8% do volume total exportado pelo Brasil. ''É um percentual bastante representativo'', avalia Tuoto. Somente para os Estados Unidos, o País exportou mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira serrada e cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de compensado.
Dados da Abimci revelam que a tendência de aumento nas exportações de madeira é de cerca de 5% a 8% ao ano, embora um problema recentemente notado tem causado certa insegurança aos exportadores. De acordo com Tuoto, a madeira de reflorestamento, como o pinus, por exemplo, está começando a faltar.
''Para este e para os próximos anos as exportações estão garantidas, baseadas em estoques. Mas, a médio e longo prazo, a escassez deste tipo de madeira pode gerar prejuízos ao setor brasileiro de exportação'', esclarece.
Segundo Bill Altman, presidente da Associação de Produtores de Compensados, Chapas e Aglomerados dos EUA, o País exporta cerca de US$ 7,5 milhões em madeira por ano. Um dos principais mercados consumidores é o europeu. ''Queremos que o brasileiro, que tem melhorado muito a qualidade e design da madeira e mobília exportada, conheça e passe também a utilizar a madeira dura americana'', revela.
Segundo ele, o cenário econômico atual está propício para as exportações, com a queda do dólar. ''Os preços brasileiros são competitivos e a qualidade está cada vez melhor, se consolidando no mercado internacional''. No dia 16 de março, participaram do seminário, que aconteceu no Hotel Rayon, cerca de 200 empresários brasileiros. Estiveram presentes fabricantes de móveis, designers e arquitetos de várias partes do País.
Fonte: Celulose Online – 18/03/2004
Com destaque na exportação desta matéria-prima, Curitiba foi escolhida como cenário propício para sediar o Seminário Internacional da Madeira, organizado pela American Hardwood Export Council (AHEC), Conselho Exportador de Madeiras Duras Estadunidenses.
A intenção é introduzir a utilização da madeira dura americana no Brasil. ''O público alvo é a classe A, mesmo porque o custo é muito mais alto do que o da madeira dura brasileira. A intenção também é ampliar a variedade de madeiras disponíveis no Brasil.
Muitos arquitetos, por exemplo, procuram materiais diferentes, pois os clientes pedem algo novo, diferente'', conta Marco Tuoto, representante da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci).
Segundo Tuoto, o Brasil exportou em 2003 cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa 8% do volume total exportado pelo Brasil. ''É um percentual bastante representativo'', avalia Tuoto. Somente para os Estados Unidos, o País exportou mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira serrada e cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de compensado.
Dados da Abimci revelam que a tendência de aumento nas exportações de madeira é de cerca de 5% a 8% ao ano, embora um problema recentemente notado tem causado certa insegurança aos exportadores. De acordo com Tuoto, a madeira de reflorestamento, como o pinus, por exemplo, está começando a faltar.
''Para este e para os próximos anos as exportações estão garantidas, baseadas em estoques. Mas, a médio e longo prazo, a escassez deste tipo de madeira pode gerar prejuízos ao setor brasileiro de exportação'', esclarece.
Segundo Bill Altman, presidente da Associação de Produtores de Compensados, Chapas e Aglomerados dos EUA, o País exporta cerca de US$ 7,5 milhões em madeira por ano. Um dos principais mercados consumidores é o europeu. ''Queremos que o brasileiro, que tem melhorado muito a qualidade e design da madeira e mobília exportada, conheça e passe também a utilizar a madeira dura americana'', revela.
Segundo ele, o cenário econômico atual está propício para as exportações, com a queda do dólar. ''Os preços brasileiros são competitivos e a qualidade está cada vez melhor, se consolidando no mercado internacional''. No dia 16 de março, participaram do seminário, que aconteceu no Hotel Rayon, cerca de 200 empresários brasileiros. Estiveram presentes fabricantes de móveis, designers e arquitetos de várias partes do País.
Fonte: Celulose Online – 18/03/2004
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