Voltar
Notícias
31
jan
2011
(GERAL)
Brasil já é 5º lugar no ranking mundial da construção sustentável
A procura por construções ecologicamente corretas e auto-sustentáveis saiu da retórica e já faz parte da realidade de muitas empresas brasileiras. Agências bancárias (Banco Real), empresas (Morgan Stanley, Brasken, McDonald´s) e prédios de escritórios (Eldorado Business Tower, WTorres Nações Unidas, Ventura Tower no Rio, Rochaverá Tower, Torre Santander), prédios de saúde (Delboni Auriema em Santana, Fleury no Rochaverá, Hospital Albert Einstein, Pavilhão Vick e Joseph Safra no Morumbi), supermercados (Pão de Açucar Indaiatuba) são alguns exemplos de corporações que optaram por alternativas como reuso da água, novas tecnologias de aquecimento e geração de energia, tratamento de lixo ou utilização de materiais ecologicamente corretos em suas construções.
Essas empresas foram pioneiras no Brasil a ter empreendimentos admitidos para a certificação “Green Building”, em conformidade com os requisitos de sustentabilidade certificados com o LEED (Leadership in Energy Environmental), selo internacional concedido pela organização não-governamental Green Building Council Brasil, braço do GBC presente em quase 100 países. A organização sem fins lucrativos terminou 2010 com um balanço de 23 certificados emitidos, que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking mundial da construção sustentável, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China. Em 2009, o País era o 6º colocado.
Além dos empreendimentos que já ganharam o selo verde, outros 211 terminaram 2010 em processo de certificação, entre eles estádios de futebol, shopping centers, bairros, escolas, etc. Para 2011, a expectativa é que 35 empreendimentos estejam certificados e outros 300 estejam em processo de certificação no Brasil.
A maior conscientização das corporações brasileiras em torno de temas sócio-ambientais está em consonância com o que acontece no exterior. De 1986 a 2006, apenas 500 empreendimentos eram considerados ecologicamente corretos em todo o mundo. Em 2010, eram mais de 100 mil edifícios comerciais e quase um milhão de residências. O setor imobiliário é responsável pelo consumo de 21% da água tratada, 41% da energia elétrica gerada, gera 65% do lixo e 25% do CO2 equivalente e é o maior consumidor de recursos naturais, daí a importância pela conscientização da necessidade de se difundir os edifícios verdes.
Os ganhos com um empreendimento certificado são diversos. O consumo de energia, em média, é 30% menor, ao passo que o consumo de água sofre redução de 30% a 50%. Outros ganhos incluem redução da emissão de CO2 em 35% e redução de 50 a 90% na geração de resíduos, incluindo materiais recicláveis. Ainda que o custo da obra seja em média 5% maior do que uma obra convencional, há valorização de 10% a 20% no preço de revenda.
Além dos empreendimentos citados, diversos estádios estão em processo de certificação visando a Copa de 2014. (Estádio Nacional de Brasília, Complexo Esportivo do Amazonas, Estádio do Mineirão/BH, Arena Multiuso de Cuiabá, Arena Salvador e Arena do Grêmio Porto Alegre. Este último, a princípio, não será sede da Copa, porém estará pronto em 2014 e atenderá a todas as exigências Fifa).
Essas empresas foram pioneiras no Brasil a ter empreendimentos admitidos para a certificação “Green Building”, em conformidade com os requisitos de sustentabilidade certificados com o LEED (Leadership in Energy Environmental), selo internacional concedido pela organização não-governamental Green Building Council Brasil, braço do GBC presente em quase 100 países. A organização sem fins lucrativos terminou 2010 com um balanço de 23 certificados emitidos, que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking mundial da construção sustentável, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China. Em 2009, o País era o 6º colocado.
Além dos empreendimentos que já ganharam o selo verde, outros 211 terminaram 2010 em processo de certificação, entre eles estádios de futebol, shopping centers, bairros, escolas, etc. Para 2011, a expectativa é que 35 empreendimentos estejam certificados e outros 300 estejam em processo de certificação no Brasil.
A maior conscientização das corporações brasileiras em torno de temas sócio-ambientais está em consonância com o que acontece no exterior. De 1986 a 2006, apenas 500 empreendimentos eram considerados ecologicamente corretos em todo o mundo. Em 2010, eram mais de 100 mil edifícios comerciais e quase um milhão de residências. O setor imobiliário é responsável pelo consumo de 21% da água tratada, 41% da energia elétrica gerada, gera 65% do lixo e 25% do CO2 equivalente e é o maior consumidor de recursos naturais, daí a importância pela conscientização da necessidade de se difundir os edifícios verdes.
Os ganhos com um empreendimento certificado são diversos. O consumo de energia, em média, é 30% menor, ao passo que o consumo de água sofre redução de 30% a 50%. Outros ganhos incluem redução da emissão de CO2 em 35% e redução de 50 a 90% na geração de resíduos, incluindo materiais recicláveis. Ainda que o custo da obra seja em média 5% maior do que uma obra convencional, há valorização de 10% a 20% no preço de revenda.
Além dos empreendimentos citados, diversos estádios estão em processo de certificação visando a Copa de 2014. (Estádio Nacional de Brasília, Complexo Esportivo do Amazonas, Estádio do Mineirão/BH, Arena Multiuso de Cuiabá, Arena Salvador e Arena do Grêmio Porto Alegre. Este último, a princípio, não será sede da Copa, porém estará pronto em 2014 e atenderá a todas as exigências Fifa).
Fonte: Agência Brasil
Notícias em destaque

Maior árvore do mundo tem mais de 16 mil anos e tem o tamanho de 60 campos de futebol
Pando, formado por 47 mil troncos clonados, se espalha por 43 hectares e pode ter entre 16 mil e 80 mil anos, segundo análise...
(GERAL)

AkzoNobel expõe suas soluções inovadoras de acabamento na Feira AWFS
Feira acontece entre 19 e 21 de agosto como parte da Semana da Indústria do Eucalipto; evento técnico reúne grandes players...
(EVENTOS)

Fabricação verde de fios de celulose chega à escala industrial
Começou a operar a primeira fábrica do mundo em escala industrial a produzir fibras de celulose regenerada à base de...
(PAPEL E CELULOSE)

Tecnologia no cultivo de pupunha transforma produção de palmito no Paraná e movimenta R$ 21 milhões em 2024
Com cultivo sustentável e manejo adequado, cultura da pupunheira gera renda, fixa famílias no campo e impulsiona economia...
(GERAL)

Tarifaço afeta setor florestal: madeira parada, contratos cancelados e fábricas fechadas
As maiores consequências atingem as indústrias que operam com florestas plantadas; fábrica do interior de SP teve 120 pedidos...
(MERCADO)

SisEucalipto gera R$ 501 milhões em benefícios econômicos e otimiza manejo florestal
A adoção do software SisEucalipto, desenvolvido pela Embrapa Florestas, gerou benefícios econômicos de R$ 501...
(MADEIRA E PRODUTOS)