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Notícias

26
mar
2018
(TECNOLOGIA)
Tecnologia Mecanizada: 3 sistemas de colheita florestal no Brasil

A exploração florestal no Brasil começou em 1940 e de lá para cá foram muitos avanços na tecnologia mecanizada. O que começou com a colheita da madeira, ainda nativa, sem máquinas; hoje se apresenta em sistemas de colheita florestal. Conheça-os!

Para você ter uma ideia, foi no final dos anos 50 que apareceu a motosserra.

Depois, o governo estimulou a plantação de florestas (Lei 5.106), o que proporcionou um aumento da produtividade no campo e, logo, a necessidade de mão de obra especializada.

No início dos anos 70 começaram a aparecer as máquinas de pequeno porte, como as motosserras profissionais, os tratores agrícolas, os mini Skidder  e os autocarregáveis.

Mas, ainda não chegamos nos sistemas de colheita florestal que temos hoje, calma lá!

Em 1979 entrou no mercado  um protótipo de Forwarder nacional, produzido pela Engesa e Aracruz Florestal.

Alguns anos depois surgiram os Feller Bunchers de tesouras e de sabre, que na época eram montados em triciclos.

Já nos anos 90, com o mercado aberto, começaram a ser importadas as máquinas de alta tecnologia, onde apareceram por aqui nomes como: Valmet, John Deere, Caterpillar, Hemek e Patu.

E se você é conhecedor das máquinas, deve ter pensado em Feller Bunchers, Delimbers, Slachers, Harvesters e máquinas base de esteira.

Depois disso, os aperfeiçoamentos aconteceram com nomes como Olinkraft e Duraflora, que montaram novas peças e novos equipamentos de trabalho para o campo.

3 sistemas de colheita florestal no Brasil

Depois de todo esse enredo, chegamos, então, aos sistemas de colheita florestal que vamos citar, confira cada um deles.

1 – Sistema de toras curtas (cut-to-lenght)

Tem um processamento da árvore no local de corte e derrubada, sendo que todo processo é feito ali: a partir do desgalhamento e descascamento e o corte em toras (medidas pré-determinadas).

As toras tem comprimento entre 1 e 7 metros e o tamanho vai depender do uso final.

O Forwarder é o equipamento responsável pela remoção das toras, desloca-se sobre a camada de resíduos (galhos, cascas e folhas) que são deixadas pelo Haverster.

Já Skidder é o veículo pesado que puxa as árvores cortadas para fora da floresta no processo de “derrapagem”. De lá, eles são carregados em caminhões e enviados ao restante do processo.

2 – Sistema de toras longas (tree-lengh)

Nessa opção, a árvore é mini processada no interior do talhão (desgalhamento e destopamento) antes de ser transportada.

O transporte é em forma de fuste, sendo que ela tem mais de 6 metros de comprimento.

O sistema exige um alto índice de mecanização e é usado em árvores de grande porte. Exatamente como fazem as empresas do sul do Brasil, em cortes rasos.

O custo é mais baixo e a tradição vem das empresas americanas.

3 – Árvores inteiras (full tree)

As principais máquinas usadas no corte e na extração dessas árvores são: Feller Bunchers, Shovel Loggers, Skidders.

Essas máquinas têm grande potência, força de giro e geralmente são de longo alcance.

Todos os dados acima foram subtraídos no Sistema Nacional de Informações Florestais.

Com informações da Revista Máquinas & Inovações Agrícolas

Fonte: Celulose Online

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