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Notícias
13
ago
2014
(SETOR FLORESTAL)
Centro-oeste de SP se destaca como polo de florestas comerciais
O Brasil vive um “boom” em plantação de florestas comerciais. Dados estatísticos mostram que o país está em segundo lugar no ranking de países com maior área plantada, chegando a ficar na frente da China, Estados Unidos e Canadá, atrás somente da Rússia.
Neste meio a região centro-oeste do estado de São Paulo vem se destacando e expandindo nos últimos anos. No município de Lençóis Paulista, segundo estudos de geoprocessamento de 2010, cerca de 15% das áreas agrícolas está sob cultivo de florestas comerciais.
A Lwarcel de Lençóis Paulista tem uma floresta de eucalipto de 54 mil hectares e será ampliada, segundo o gerente florestal da Lwarcel Celulose, Ariel Evandro Fossa. “Nossa área florestal está sendo ampliada para acompanhar o crescimento previsto no projeto de ampliação e construção de uma nova fábrica, que pode iniciar as atividades em 2017. Temos planos de ampliar para 80 mil hectares de florestas plantadas”, comenta.
Para atingir o objetivo, a empresa vai comprar terras, mas em baixa escala. A maior parte da ampliação da base florestal ocorrerá em sistema de parceria com produtores rurais e via arrendamento de terras. Os contratos terão 14 anos de duração e para áreas com distância de até 150 km de Lençóis Paulista, onde está localizada nossa fábrica.
A 45 quilômetros de Bauru, está o município de Cabrália Paulista. Por lá são 6.500 hectares de eucalipto plantado e 200 hectares de pinus. Só para se ter uma ideia são 7 milhões e 800 mil metros de eucalipto que dariam em extensão 41.700 campos de futebol iguais ao Maracanã.
Em Cabrália existem várias propriedades espalhadas pela base territorial do município onde estão localizadas as florestas. “O destaque é todo do plantio de eucalipto pois as três maiores companhias do setor estão aqui”, destaca o coordenador chefe de operações da Defesa Civil do município, Evandro Cavarsan.
No município existem fragmentos de floresta nativa dos tipos semidecidual (Mata Atlântica), cerrado e cerradão. As florestas nativas são interligadas pelas comerciais que fazem o papel de “corredores ecológicos” por onde se deslocam vários animais e aves silvestres da região, fazendo com que os mesmos não se exponham em campo aberto diminuindo a mortandade deles.
E em meio a esse crescimento, especialistas ambientais, ruralistas, ONGs e outros órgãos se perguntam sobre os pontos favoráveis e negativos. “Do ponto de vista econômico tem sido a saída para alguns pequenos proprietários rurais. No quesito técnico algumas áreas em que são cultivadas as terras são ociosas e de baixa qualidade agrícola. O reflorestamento comercial representa uma nova tendência, uma vez que a cultura de madeira comercial influencia positivamente nos microclimas locais, favorecendo o equilíbrio da biota regional”, explica o especialista em sustentabilidade corporativa, Sidney Aguiar.
Neste meio a região centro-oeste do estado de São Paulo vem se destacando e expandindo nos últimos anos. No município de Lençóis Paulista, segundo estudos de geoprocessamento de 2010, cerca de 15% das áreas agrícolas está sob cultivo de florestas comerciais.
A Lwarcel de Lençóis Paulista tem uma floresta de eucalipto de 54 mil hectares e será ampliada, segundo o gerente florestal da Lwarcel Celulose, Ariel Evandro Fossa. “Nossa área florestal está sendo ampliada para acompanhar o crescimento previsto no projeto de ampliação e construção de uma nova fábrica, que pode iniciar as atividades em 2017. Temos planos de ampliar para 80 mil hectares de florestas plantadas”, comenta.
Para atingir o objetivo, a empresa vai comprar terras, mas em baixa escala. A maior parte da ampliação da base florestal ocorrerá em sistema de parceria com produtores rurais e via arrendamento de terras. Os contratos terão 14 anos de duração e para áreas com distância de até 150 km de Lençóis Paulista, onde está localizada nossa fábrica.
A 45 quilômetros de Bauru, está o município de Cabrália Paulista. Por lá são 6.500 hectares de eucalipto plantado e 200 hectares de pinus. Só para se ter uma ideia são 7 milhões e 800 mil metros de eucalipto que dariam em extensão 41.700 campos de futebol iguais ao Maracanã.
Em Cabrália existem várias propriedades espalhadas pela base territorial do município onde estão localizadas as florestas. “O destaque é todo do plantio de eucalipto pois as três maiores companhias do setor estão aqui”, destaca o coordenador chefe de operações da Defesa Civil do município, Evandro Cavarsan.
No município existem fragmentos de floresta nativa dos tipos semidecidual (Mata Atlântica), cerrado e cerradão. As florestas nativas são interligadas pelas comerciais que fazem o papel de “corredores ecológicos” por onde se deslocam vários animais e aves silvestres da região, fazendo com que os mesmos não se exponham em campo aberto diminuindo a mortandade deles.
E em meio a esse crescimento, especialistas ambientais, ruralistas, ONGs e outros órgãos se perguntam sobre os pontos favoráveis e negativos. “Do ponto de vista econômico tem sido a saída para alguns pequenos proprietários rurais. No quesito técnico algumas áreas em que são cultivadas as terras são ociosas e de baixa qualidade agrícola. O reflorestamento comercial representa uma nova tendência, uma vez que a cultura de madeira comercial influencia positivamente nos microclimas locais, favorecendo o equilíbrio da biota regional”, explica o especialista em sustentabilidade corporativa, Sidney Aguiar.
Fonte: JCNet / Adaptado por CeluloseOnline
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