Como se mede eficiência em serrarias ?

A forma tradicional para se expressar a produtividade em serrarias é em m3 de Madeira serrada por hora ou m3 de Madeira serrada por hora/homem.

A eficiência expressa a relação entre o volume de toras desdobradas por período de tempo e o número de operários envolvidos em todas as operações de desdobro.

Assim, nos focando em grandes serrarias, um exemplo de aplicação tecnológica que nos permite pensar sob a ótica dos autores acima,sejaem termos de produtividade, rendimento ou resultado operacional é o sistema HewSaw. Tecnologiaessa, utilizada na Europa, EUA e Canadá.

Qual relação volume produzido de Madeira serrada por mão de obra necessária para o desdobro de toras ?

Alguns exemplos de eficiência em serrarias em diversos países e regiões madeireiras:

- Serrarias automatizadas no Brasil: 20 a 50 m3/op./turno;
- Serrarias comuns: 5 a 10 m3/op. /turno;
- América do Norte e Europa: acima de 50 m3/op./turno;
- Amazonas: 0,3 m3/op./turno;

A tecnologia aqui apresentada, é capaz de produzir de 30.000 m3 a 75.000 m3 de produtos serrados por mês (1 turno), podendo ter de 3 até 10 operadores em função do nível da automação utilizado nos sistemas de saida de toras como classificadores e gradeadores de tábuas. Assim, o nível de eficiência em termos de produtos está entre 18 a 160 m3/homem/hora.

Rendimento e Conversão :

Um conceito importante em indústrias madeireiras é o conceito de rendimento e conversão.

Conversão como uma relação entre volume medido em estéreo (mst) e outro padrão de medida desejado como mst/m3oumst/kgf, por exemplo.

O coeficiente de transformação ou fator de rendimento, é a relação entre volume de Madeira serrada que se obtém, pelo volume de toras utilizadas para essa produção. Esta unidade é dada em porcentagem se as medidas de foram quantificadas em m3.Faz-se a medida do rendimento por meio do volume das toras sem casca e o somatório dos volumes de Madeira serrada em verde.

A Fábrica da HewSaw

HewSaw é pioneira utilizando tecnologia e inovação para criar sistemas altamente eficientes no desdobro de toras. Sua tecnologia não é apenas diferenciada, mas única em todo o mundo. São serrarias focadas em florestas conduzidas para produzir em alta escala e rotatividade, em se falando de países tropicais, uma tendência na Silvicutura Brasileira. A empresa possui equipamentos montados nos mais importantes mercados madeireiros mundiais como Suécia, Canadá, Estados Unidos, Rússia, Europa Central, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina (2005) e agora no Brasil (2013).

Nos anos 60’s, foi criado o processo para serrar toras em curva, e também uma solução tecnológica onde os planos de corte são referencia dos pelalinha de centro da tora.

Observa-se a “simplicidade” do processo de desdobro. Na máquina compacta, a tora é alimentada, e, ao longo de menos de dois metros, já estará perfilando e produzindo tábuas serradas simultaneamente. Os acabamentos superficiais são compativeis com as melhores tolerâncias dimensionais possíveis, sem fenômenos de correntes da vibração da serra de fita, entre outras sobremedidas usuais. A acuracidade e precisão são compatíveis à rigidez do sistema de corte.

As ferramentas de corte usadas nesse processo foram desenvolvidas para serem utilizadas em uma grande variadade de espécies (pinus, eucalipto, teca, etc) e a velocidades de avanço de toras de até 250 m/min.

A Eficiência demonstrada

Muitos fatores evidenciam que esta tecnologia é de longe mais competitive quando comparada com outras.

Essa produtividade reside no fato de que o primeiro processo de desdobro da tora é muito rápido, além dos custos com energia elétrica comparativamente mais baixos. Outro fator é que o custo de mão de obra por ser reduzido, tem impactos diretos no custo do produto final, pois necessitade apenas um operador que controla todo o processo da mesa de entrada de toras até o destopo.

Deve ser considerado que para se obter o melhor rendimento, o sistema tem que comtemplar um classificador de toras. Quanto maior o número de classes diamétricas classificadas, melhor o resultado a ser obtido. Geralmente, são usadas classes diamétricas de toras de 2 em 2 cm. Existe solução mecânica em cujo modelo de equipamento possuem guias de corte que se adaptam em função do diâmetro da tora, não sendo para isso necessário a classificação desta para o processo.

Ostartup da linha de produção é muito simples e rápido pelo fato das máquinas serem compactas e únicas. O sistema é seguro e fácil de ser usado, principalmente aquele que não possuem Scanners. Na figura 02, abaixo, pode ser visto um exemplo da linha de produção.

É possível serrar toras a 250 m/min?

Sim, e para isso, os equipamentos são oferecidos com motores maiores e outros dispositivos. Geralmente no Canadá e USA as velocidades de alimentação estão entre 120 m/min até 230 m/min, na Europa, essa velocidade está entre 75 a 150 m/min.

Nessa velocidade, os equipamentos produzem cavacos com tamanho e qualidade uniformes, sem necessidade de picador pois o sistema de perfilamento (chipper canter) já o gera no processo de fresagem periférica. Esse padrão alcançado pode fornecer cavacos paraa indústria de celulose. Para manter esse geometria ideal em dado diâmetro de toras, o sistema se orienta pelalinha de centro da tora, o que garante qualidade e precisão geométrica dos cavacos mesmo a altas velocidades e em pequenos diâmetros.

Serrarias de primeiro desdobro de toras no Brasil geralmente trabalham com velocidades de alimentação de no máximo 60 m/min.

Outra importante característica deste tipo de equipamento é que podem processor toras partindo dos 80 mm de diâmetro (menor diâmetro da ponta fina) até 350 mm. Existem outros equipamentos disponíveis onde se pode processor toras de 100 mm (pontafina) até 500 mm (maior diâmetro possível). Os equipamentos trabalham com toras descascadas e classificadas por classe diâmetrica como já citado.

A tecnologia permite uma linha mulfifuncional com alta flexibilidade. Isso significa que mudando as ferramentas, e sem custos adicionais de processos, é possivel produzir postes redondos, diversos perfis e quadrados.

As linhas são preparadas para serem automaticamente controladas (referência de posicionamento) por scanners e raio x, podendo assim de acordo com a necessidade e objetivos do clienteotimizar a solução para o padrão de corte e os produtos de acordo com cada tora que está processando.

É oferecido aos clientes, programas de computador que estimam e otimizam o uso de determinadas classes diamétricas a dados produtos, levando em consideração a conicidade, a curvatura e outros parâmetros para esses cálculos, otimizando resultados operacionais e de rendimento. Na figura 03,abaixo, podem ser vistos os possíveis cortes em função de diversos diâmetros de toras utilizados.

Estima-se classes de rendimento acima de 48 %nessas linhas, chegando-se para alguns perfis e diâmetro de toras a 60 %. Essa classe de rendimento é considerada muito boa para o processamento de toras finas com desdobro em serras circulares.

Maiores informações sobre os sistemas HewSaw podem ser obtidos em www.hewsaw.com ou pelo email:

• Argentina e demais países da AL : dario@inderfor.com
• Brasil : influir@uol.com.br

Fonte: Hewsaw