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Notícias

13
jun
2013
(GERAL)
Fibria firma parceria para avaliar programa Poupança Florestal
Com a parceria entre a Fibria e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, está sendo desenvolvida uma tese de doutorado no Departamento de Engenharia Florestal , onde foi elaborada uma metodologia de avaliação da qualidade dos contratos do Programa Poupança Florestal.

Iniciado em janeiro de 2012, o projeto do doutorando e engenheiro florestal Gláucio Marcelino Marques envolveu pesquisadores da UFV, especialistas, analistas e coordenadores da Fibria. Inédito no Brasil, o trabalho, além de envolver a qualidade operacional, abordou a satisfação dos produtores que participam do programa Poupança Florestal, analisando aspectos como assistência técnica, entendimento de cláusulas contratuais e até mesmo a expectativa de lucro do empreendimento.

Gláucio conta que a ideia do projeto surgiu quando ele trabalhava com o programa de fomento florestal. “Trabalhei por quase sete anos com fomento florestal e percebi a necessidade de criar uma metodologia que buscasse identificar eventuais falhas nas operações florestais do fomento e os custos pertinentes a elas. Não se vê muitos trabalhos sobre esse assunto”, disse.

O doutorando destaca o esforço dos profissionais das empresas ligados ao Programa Poupança Florestal e reforça a necessidade de desenvolver os aspectos relacionados à qualidade das atividades realizadas pelos produtores que participam do programa. “Geralmente, os produtores não se preocupam em realizar com qualidade as operações recomendadas, acredito que por motivos culturais, econômicos e até por falta de informação, e não porque não tenham interesse”.

Após dez meses de pesquisas em campo, com a elaboração de relatórios e procedimentos, a metodologia foi validada pela Fibria e está em fase de implementação. Em abril deste ano, uma equipe formada pelo doutorando Gláucio Marques, o especialista da Fibria, Ângelo Conrado de A. Moura, técnicos da empresa Equilíbrio Proteção Florestal, e analistas e técnicos do Programa Poupança Florestal deu início a mais uma etapa para a implementação deste projeto, com a realização dos treinamentos das equipes de campo.

Com esta ferramenta, a empresa pretende aperfeiçoar a aplicação de recursos, com a melhoria do desempenho das florestas, preparando produtores para o processo de certificação florestal, visto que a padronização das operações é um ponto chave para a certificação.

O especialista Ângelo Moura, responsável pelo processo de Gestão e Qualidade Florestal na Unidade Aracruz, comenta sobre a importância desta ferramenta. “Já realizada em outros processos da área florestal, esta ferramenta contribuirá significativamente no apoio à gestão e tomada de decisão”.

Jorge Luiz Moro Capo, coordenador de Suprimento de Madeira da Fibria na Bahia, também falou sobre a importância da iniciativa. “Com este projeto podemos unir teoria e prática e fazer um trabalho com monitoramento de qualidade onde teremos um melhor desenvolvimento das florestas com ganho de produtividade. Além disso, o trabalho acadêmico nos ajudará na conscientização dos produtores quanto ao ganho de produtividade”.

Rafael Carvalho Rodrigues, coordenador de Suprimento de Madeira da Fibria no Espirito Santo, informou que este mês iniciou também no Espirito Santo o controle de qualidade nos moldes validados no trabalho." Esta ferramenta será muito útil na melhoria das operações de silvicultura de nossos parceiros, traduzindo em ganhos de produtividade e conseqüentemente maior satisfação para ambas as partes, produtor e empresa.

Acredito que uma das coisas intangíveis deste processo é a contribuição para uma maior profissionalização das operações florestais no meio rural e melhor visão econômica do negócio Fomento, fator determinante na sustentabilidade de nossa parceria", comentou Rafael.

O engenheiro e doutorando falou sobre a importância desse trabalho para a instituição acadêmica. “Para a UFV, o trabalho não trouxe apenas a produção de uma tese de doutorado, mas a oportunidade de mostrar que a pesquisa acadêmica, aliada ao apoio da iniciativa privada, pode gerar contribuições significativas para a sociedade e o setor”.

Conhecendo o programa

Poupança Florestal é um programa de incentivo ao plantio de eucalipto para agricultores que possuem propriedades rurais próximas às áreas de plantio da Fibria. Está presente no extremo sul da Bahia, no Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Os produtores rurais que ingressam neste programa recebem incentivos desde o primeiro ano. São fornecidas mudas de eucalipto para reflorestamento, assistência técnica, garantia de comercialização da madeira e educação ambiental. O programa estimula a geração de renda, a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade no campo, pois permite o convívio da floresta com a produção de alimentos e a pecuária. Além disso, as mudas de eucaliptos são produzidas com tecnologia de última geração e há acompanhamento de um profissional que orienta o manejo da floresta.

A Fibria também realiza para estes produtores um planejamento de uso da propriedade por meio da elaboração de planta da área, com demarcação de estradas, talhões e Áreas de Preservação Permanente (APPs). As áreas utilizadas também recebem Certificação Florestal e é dada aos produtores a garantia de compra da madeira.

Sobre a Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 967 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 341 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém 17.785 trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros permanentes, incluindo Portocel, e está presente em 255 municípios de sete Estados brasileiros.

Fonte: Intranet Fibria

ITTO Sindimadeira_rs