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Notícias
11
out
2012
(CIÊNCIA)
Pesquisadores se aproximam de controle biológico do Percevejo Bronzeado
No dia 10 de agosto, em uma das fazendas da empresa associada V&M Florestal em Paraopeba (MG), foi realizada a primeira liberação no Brasil do parasitoide Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae), inimigo natural do Thaumastocoris peregrinus, o percevejo bronzeado.
Após 21 dias da liberação do parasitoide de ovos, foram coletadas amostras, pela equipe doPrograma Cooperativo em Proteção Florestal (PROTEF) do IPEF e técnicos da empresa, com o objetivo de verificar a quantidade e qualidade do parasitismo. Essas amostras foram levadas ao Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais (LCBPF) na UNESP de Botucatu. Nesta avaliação foi observada o inicio da emergência de indivíduos do parasitoide, sendo esse o primeiro relato do estabelecimento deste importante inimigo natural em plantios florestais brasileiros.
Mesmo com condições climáticas consideradas críticas durante o período da liberação (baixa umidade relativa e alta temperatura), o parasitoide conseguiu completar seu ciclo biológico, e mais indivíduos estão emergindo a cada dia. Esse resultado é animador do ponto de vista do controle biológico, principalmente devido às dificuldades enfrentadas para a introdução do parasitoide, desde sua importação da Austrália e a manutenção da criação no laboratório, que levou dois anos de pesquisas.
Para a eng. Bianca Vique Fernandes, da V&M Florestal, “este fato é considerado promissor para o controle biológico do percevejo bronzeado e acredita-se que as condições de campo podem propiciar um melhor desenvolvimento do parasitoide, mas ainda é necessário estudos para conhecer a interação da praga com seus inimigos naturais”.
A introdução, liberação e obtenção no campo do C. noackae para controle do percevejo bronzeado só foi possível devido à coordenação do IPEF, em esforço conjunto com aFCA/UNESP, UFV, EMBRAPA Florestas e EMBRAPA Meio Ambiente, com o imprescindível apoio das empresas florestais associadas ao PROTEF (ArcelorMittal Bioflorestas, Aperam Bioenergia, Cenibra, Copener Florestal, CMPC, Duratex, Eucatex, Fibria, Gerdau,International Paper, Lwarcel, Plantar, Stora Enso, Suzano, Veracel, V&M Florestal, UPM eMontes del Plata). O intercâmbio de informações com pesquisadores da Austrália, África do Sul e Chile também foi fundamental para o sucesso da introdução do C. noackae no Brasil.
Outras liberações vêm sendo realizadas pela equipe do PROTEF. Até o presente momento, as empresas V&M Florestal, Aperam Bioenergia, ArcelorMittal Bioflorestas e International Paper já receberam liberações em campo, e estima-se que até o final de 2013 todas as empresas participantes do PROTEF recebam o parasitoide em suas áreas. Em paralelo, estão em andamento pesquisas para determinação da capacidade de parasitismo em diferentes condições ambientais, melhoria do sistema de criação e avaliação do parasitismo no campo, para se comprovar o estabelecimento do inimigo natural no Brasil e seu real potencial de controle da principal praga de eucalipto na atualidade. Mais informações sobre o PROTEF em http://www.ipef.br/protef
Após 21 dias da liberação do parasitoide de ovos, foram coletadas amostras, pela equipe doPrograma Cooperativo em Proteção Florestal (PROTEF) do IPEF e técnicos da empresa, com o objetivo de verificar a quantidade e qualidade do parasitismo. Essas amostras foram levadas ao Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais (LCBPF) na UNESP de Botucatu. Nesta avaliação foi observada o inicio da emergência de indivíduos do parasitoide, sendo esse o primeiro relato do estabelecimento deste importante inimigo natural em plantios florestais brasileiros.
Mesmo com condições climáticas consideradas críticas durante o período da liberação (baixa umidade relativa e alta temperatura), o parasitoide conseguiu completar seu ciclo biológico, e mais indivíduos estão emergindo a cada dia. Esse resultado é animador do ponto de vista do controle biológico, principalmente devido às dificuldades enfrentadas para a introdução do parasitoide, desde sua importação da Austrália e a manutenção da criação no laboratório, que levou dois anos de pesquisas.
Para a eng. Bianca Vique Fernandes, da V&M Florestal, “este fato é considerado promissor para o controle biológico do percevejo bronzeado e acredita-se que as condições de campo podem propiciar um melhor desenvolvimento do parasitoide, mas ainda é necessário estudos para conhecer a interação da praga com seus inimigos naturais”.
A introdução, liberação e obtenção no campo do C. noackae para controle do percevejo bronzeado só foi possível devido à coordenação do IPEF, em esforço conjunto com aFCA/UNESP, UFV, EMBRAPA Florestas e EMBRAPA Meio Ambiente, com o imprescindível apoio das empresas florestais associadas ao PROTEF (ArcelorMittal Bioflorestas, Aperam Bioenergia, Cenibra, Copener Florestal, CMPC, Duratex, Eucatex, Fibria, Gerdau,International Paper, Lwarcel, Plantar, Stora Enso, Suzano, Veracel, V&M Florestal, UPM eMontes del Plata). O intercâmbio de informações com pesquisadores da Austrália, África do Sul e Chile também foi fundamental para o sucesso da introdução do C. noackae no Brasil.
Outras liberações vêm sendo realizadas pela equipe do PROTEF. Até o presente momento, as empresas V&M Florestal, Aperam Bioenergia, ArcelorMittal Bioflorestas e International Paper já receberam liberações em campo, e estima-se que até o final de 2013 todas as empresas participantes do PROTEF recebam o parasitoide em suas áreas. Em paralelo, estão em andamento pesquisas para determinação da capacidade de parasitismo em diferentes condições ambientais, melhoria do sistema de criação e avaliação do parasitismo no campo, para se comprovar o estabelecimento do inimigo natural no Brasil e seu real potencial de controle da principal praga de eucalipto na atualidade. Mais informações sobre o PROTEF em http://www.ipef.br/protef
Fonte: Painel Florestal/IPEF
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