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Notícias
29
mar
2012
(MÓVEIS)
Novos rumos para a exportação dos móveis brasileiros
Os efeitos da redução do IPI no mercado interno de móveis devem ser percebidos já durante a Movelsul Brasil 2012, que se encerra na próxima sexta-feira, dia 30, em Bento Gonçalves (RS). A medida, que vinha sendo reivindicada desde o ano passado, foi anunciada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega na última segunda-feira, dia 26. Mas, ao mesmo tempo em que luta por medidas para ampliar o consumo interno de móveis, a indústria também volta suas atenções para as exportações.
No Seminário Exportar é Inovar, promovido pela Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil) e Sindmóveis, a presidente da entidade promotora da Movelsul, Cátia Scarton, ressaltou os investimentos do Sindmóveis no design para indústria moveleira desde 1988, com a primeira edição do concurso Salão Design. “A partir de 2008, passamos a contar com o apoio da Apex-Brasil nesta caminhada. Um de nossos fortes investimentos nesse sentido é a promoção mundial do design brasileiro, pois entendemos que esse é o grande diferencial de competitividade dos nossos produtos”, afirmou.
Durante o seminário, Sindmóveis e Apex-Brasil assinaram o novo convênio de cooperação técnica e financeira para a promoção das exportações de insumos, componentes, tecnologia e, a partir de agora, serviços de design para a indústria do mobiliário. O convênio prevê investimentos de R$ 4,88 milhões, aportados pela Agência e pelo Sindmóveis, para a realização de uma série de ações de promoção comercial e de posicionamento do setor no exterior no período 2012-2013, organizada no âmbito do Projeto Orchestra Brasil. Os mercados-alvo para as iniciativas serão: Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai, África do Sul, Canadá e Turquia.
O diretor de Negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, apresentou as iniciativas e serviços da Agência para auxiliar as empresas brasileiras a atuar no mercado internacional. Em relação ao design brasileiro, ressaltou o projeto Brazil S/A, que será realizado em abril, durante a Semana de Design de Milão, para a promoção da criatividade brasileira nos segmentos de design, arquitetura, decoração e moda. “Acreditamos que o diferecial para a indústria moveleira do Brasil será um posicionamento com foco no design, inovação e sustentabilidade. Trabalhamos para isso em nossos projetos, agregando também a inteligência comercial, que é decisiva para a inserção das empresas em seus mercados-alvo”, afirmou Rogério Bellini.
Oportunidades no mercado externo
O coordenador de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil, Marcos Lélis, frisou que o mercado consumidor de móveis da América Latina é o que mais deve crescer no mundo entre 2010 e 2014 (4,66%). De acordo com Lélis, o Brasil será o quinto país com maior crescimento no consumo de mobiliário no mesmo período (4,65%), atrás de Índia, Colômbia, Rússia e China.
Entre 2005 e 2011, houve uma grande alteração dos destinos para os quais o Brasil exporta. Até 2005, o mercado era concentrado nos Estados Unidos, que detinha 40% do total de exportações brasileiras de móveis. Atualmente, há uma diversificação maior neste cenário. No ano passado, 19% das vendas foram para a Argentina, 11% para os Estados Unidos, 9% para o Reino Unido, 7% para a Angola, 6% para a França e 48% para outros mercados. “Há uma tendência de realocação dos destinos das exportações de móveis para a América do Sul e África. Na Angola, por exemplo, as vendas passaram de 1% para 7% nos últimos cinco anos”, pontuou Lélis.
Lélis apontou a necessidade de se explorar o crescimento de outros mercados na América Latina, diminuindo a concentração relativa à Argentina. O executivo destacou que os principais países com oportunidades para a exportação de móveis brasileiros são África do Sul e Angola, com produtos semelhantes ao padrão desenvolvido para a nova classe média brasileira, além de Catar e Rússia, com móveis de alto padrão.
No Seminário Exportar é Inovar, promovido pela Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil) e Sindmóveis, a presidente da entidade promotora da Movelsul, Cátia Scarton, ressaltou os investimentos do Sindmóveis no design para indústria moveleira desde 1988, com a primeira edição do concurso Salão Design. “A partir de 2008, passamos a contar com o apoio da Apex-Brasil nesta caminhada. Um de nossos fortes investimentos nesse sentido é a promoção mundial do design brasileiro, pois entendemos que esse é o grande diferencial de competitividade dos nossos produtos”, afirmou.
Durante o seminário, Sindmóveis e Apex-Brasil assinaram o novo convênio de cooperação técnica e financeira para a promoção das exportações de insumos, componentes, tecnologia e, a partir de agora, serviços de design para a indústria do mobiliário. O convênio prevê investimentos de R$ 4,88 milhões, aportados pela Agência e pelo Sindmóveis, para a realização de uma série de ações de promoção comercial e de posicionamento do setor no exterior no período 2012-2013, organizada no âmbito do Projeto Orchestra Brasil. Os mercados-alvo para as iniciativas serão: Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai, África do Sul, Canadá e Turquia.
O diretor de Negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, apresentou as iniciativas e serviços da Agência para auxiliar as empresas brasileiras a atuar no mercado internacional. Em relação ao design brasileiro, ressaltou o projeto Brazil S/A, que será realizado em abril, durante a Semana de Design de Milão, para a promoção da criatividade brasileira nos segmentos de design, arquitetura, decoração e moda. “Acreditamos que o diferecial para a indústria moveleira do Brasil será um posicionamento com foco no design, inovação e sustentabilidade. Trabalhamos para isso em nossos projetos, agregando também a inteligência comercial, que é decisiva para a inserção das empresas em seus mercados-alvo”, afirmou Rogério Bellini.
Oportunidades no mercado externo
O coordenador de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil, Marcos Lélis, frisou que o mercado consumidor de móveis da América Latina é o que mais deve crescer no mundo entre 2010 e 2014 (4,66%). De acordo com Lélis, o Brasil será o quinto país com maior crescimento no consumo de mobiliário no mesmo período (4,65%), atrás de Índia, Colômbia, Rússia e China.
Entre 2005 e 2011, houve uma grande alteração dos destinos para os quais o Brasil exporta. Até 2005, o mercado era concentrado nos Estados Unidos, que detinha 40% do total de exportações brasileiras de móveis. Atualmente, há uma diversificação maior neste cenário. No ano passado, 19% das vendas foram para a Argentina, 11% para os Estados Unidos, 9% para o Reino Unido, 7% para a Angola, 6% para a França e 48% para outros mercados. “Há uma tendência de realocação dos destinos das exportações de móveis para a América do Sul e África. Na Angola, por exemplo, as vendas passaram de 1% para 7% nos últimos cinco anos”, pontuou Lélis.
Lélis apontou a necessidade de se explorar o crescimento de outros mercados na América Latina, diminuindo a concentração relativa à Argentina. O executivo destacou que os principais países com oportunidades para a exportação de móveis brasileiros são África do Sul e Angola, com produtos semelhantes ao padrão desenvolvido para a nova classe média brasileira, além de Catar e Rússia, com móveis de alto padrão.
Fonte: Sindmóveis
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