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Notícias
28
mar
2012
(EVENTOS)
Conferência Latina: Brasil é um dos países que terá crescimento até 2013
Uma efervescência de opiniões, olhares complementares para os diferentes cenários do setor florestal e uma plateia formada por representantes de cerca de 13 países movimentaram as discussões da 2ª Conferência da Indústria Florestal Latino Americana. O evento contou com palestras e debates, em São Paulo, no Hotel Transamérica, durante todo o dia.
No período da manhã, a conferência centrou-se na temática “Economia, Recursos e Novos Mercados” – que foi moderada por Bernard Fuller, presidente da Cambridge Forest Products Associates (CFPA), com as palestras: “A Economia Global: Os países emergentes continuarão a ser o motor do crescimento?, com Pablo F. G. Bréard, vice-presidente e diretor de Pesquisas Econômicas Internacionais do Scotiabank Group; “Abastecendo a transformação da indústria florestal global: Oportunidades em biocombustíveis, produtos de madeira e papel & celulose, com Don Roberts, vice-presidente e diretor da CIBC World Markets Inc.
Também participaram desta primeira sessão da conferência, o diretor de marketing e relações empresariais da Arauco, Charles Kimber, com a palestra “Arauco: Uma empresa global integrada de produtos florestais desenvolve estratégias de sucesso para os mercados de madeira e celulose” e Robert Flynn, diretor da International Timber, RISI, que analisou a “Atratividade dos investimentos em produtos florestais na América Latina”.
No primeiro módulo, um dos destaques foi a palestra de Pablo F. G. Bréard, que fez uma análise da economia global e tentou responder ao questionamento da conferência se os países emergentes continuarão ser o motor de crescimento?
O palestrante procurou prender a atenção da plateia para um fato interessante: a palavra crise, que segundo ele continua no vocabulário da década – principalmente por conta da mídia, “que a transformou em moda”. Bréard colocou que a palavra deveria ser eliminada atualmente e trocada pelo conceito de mudança transformadora estrutural dos setores.
A análise do palestrante iniciou-se com foco na Europa, descrevendo os rumos da recessão do continente. “Teremos um crescimento negativo desequilibrado, com países na periferia e depressões profundas, mas o cenário vai muito além da reestruturação da dívida grega”, explicou.
O executivo apontou que não há nada hoje a se festejar na Europa, principalmente por fatores como a alta dívida fiscal com fragilidades econômicas ainda mais pontuais na Grécia, Itália e Espanha, mas de acordo com ele, só após uma reestruturação será possível saber que rumo e diretrizes de fato serão tomados. “Aí vamos ver o que acontecerá”, comentou.
Pablo F. G. Bréard alertou que os problemas europeus não são setorizados no continente, pois na opinião dele, nenhum sistema econômico está imune à queda do sistema europeu, “inclusive o Brasil”. O palestrante sinalizou problemas nestes países que estão mais latentes como a baixa no PIB, alta taxa de desemprego – “o que tem formado um problema, que certamente levará a mudança de lideranças na Europa e depois na China e nos EUA”.
Enquanto a moeda europeia transita diante de um futuro incerto, ele colocou que há hoje uma apreciação do dólar canadense e do real brasileiro. Outro fato avaliado pelo palestrante é que o Japão ainda é considerado um porto seguro na Ásia, com valorização do iene.
O vice-presidente e diretor de Pesquisas Econômicas Internacionais do Scotiabank Group também trouxe para o público uma visão panorâmica sobre as mudanças esperadas no mundo até 2013. “Para este período, a maioria dos crescimentos virá de economias representadas por países como o Brasil, EUA, Reino Unido, Rússia, Alemanha, Japão, Rússia, Alemanha e Índia, sendo que o Brasil é hoje a sétima economia do mundo”.
Sobre o mercado norte-americano, ele destacou que existem números encorajadores em níveis de produção. “Há um modo de crescimento e também grandes investimentos em ações. A direção do Banco Central Americano está convencida que os desajustes econômicos serão controlados nos próximos dois anos”. Isso por conta de juros mais baixos e créditos restritos.”Os EUA parecem estar bem preparados, mas não estão imunes a diversos problemas futuros”, comentou.
Ele também comparou a China ao perfil americano, mas sinalizou que Brasil e China crescem em ritmo muito mais acelerado. “Os chineses estão tentando sempre uma oportunidade. Um exemplo é que acabaram de investir num banco na Argentina, ou seja, os chineses estão chegando, onde os bancos americanos estão saindo”, concluiu.
No período da manhã, a conferência centrou-se na temática “Economia, Recursos e Novos Mercados” – que foi moderada por Bernard Fuller, presidente da Cambridge Forest Products Associates (CFPA), com as palestras: “A Economia Global: Os países emergentes continuarão a ser o motor do crescimento?, com Pablo F. G. Bréard, vice-presidente e diretor de Pesquisas Econômicas Internacionais do Scotiabank Group; “Abastecendo a transformação da indústria florestal global: Oportunidades em biocombustíveis, produtos de madeira e papel & celulose, com Don Roberts, vice-presidente e diretor da CIBC World Markets Inc.
Também participaram desta primeira sessão da conferência, o diretor de marketing e relações empresariais da Arauco, Charles Kimber, com a palestra “Arauco: Uma empresa global integrada de produtos florestais desenvolve estratégias de sucesso para os mercados de madeira e celulose” e Robert Flynn, diretor da International Timber, RISI, que analisou a “Atratividade dos investimentos em produtos florestais na América Latina”.
No primeiro módulo, um dos destaques foi a palestra de Pablo F. G. Bréard, que fez uma análise da economia global e tentou responder ao questionamento da conferência se os países emergentes continuarão ser o motor de crescimento?
O palestrante procurou prender a atenção da plateia para um fato interessante: a palavra crise, que segundo ele continua no vocabulário da década – principalmente por conta da mídia, “que a transformou em moda”. Bréard colocou que a palavra deveria ser eliminada atualmente e trocada pelo conceito de mudança transformadora estrutural dos setores.
A análise do palestrante iniciou-se com foco na Europa, descrevendo os rumos da recessão do continente. “Teremos um crescimento negativo desequilibrado, com países na periferia e depressões profundas, mas o cenário vai muito além da reestruturação da dívida grega”, explicou.
O executivo apontou que não há nada hoje a se festejar na Europa, principalmente por fatores como a alta dívida fiscal com fragilidades econômicas ainda mais pontuais na Grécia, Itália e Espanha, mas de acordo com ele, só após uma reestruturação será possível saber que rumo e diretrizes de fato serão tomados. “Aí vamos ver o que acontecerá”, comentou.
Pablo F. G. Bréard alertou que os problemas europeus não são setorizados no continente, pois na opinião dele, nenhum sistema econômico está imune à queda do sistema europeu, “inclusive o Brasil”. O palestrante sinalizou problemas nestes países que estão mais latentes como a baixa no PIB, alta taxa de desemprego – “o que tem formado um problema, que certamente levará a mudança de lideranças na Europa e depois na China e nos EUA”.
Enquanto a moeda europeia transita diante de um futuro incerto, ele colocou que há hoje uma apreciação do dólar canadense e do real brasileiro. Outro fato avaliado pelo palestrante é que o Japão ainda é considerado um porto seguro na Ásia, com valorização do iene.
O vice-presidente e diretor de Pesquisas Econômicas Internacionais do Scotiabank Group também trouxe para o público uma visão panorâmica sobre as mudanças esperadas no mundo até 2013. “Para este período, a maioria dos crescimentos virá de economias representadas por países como o Brasil, EUA, Reino Unido, Rússia, Alemanha, Japão, Rússia, Alemanha e Índia, sendo que o Brasil é hoje a sétima economia do mundo”.
Sobre o mercado norte-americano, ele destacou que existem números encorajadores em níveis de produção. “Há um modo de crescimento e também grandes investimentos em ações. A direção do Banco Central Americano está convencida que os desajustes econômicos serão controlados nos próximos dois anos”. Isso por conta de juros mais baixos e créditos restritos.”Os EUA parecem estar bem preparados, mas não estão imunes a diversos problemas futuros”, comentou.
Ele também comparou a China ao perfil americano, mas sinalizou que Brasil e China crescem em ritmo muito mais acelerado. “Os chineses estão tentando sempre uma oportunidade. Um exemplo é que acabaram de investir num banco na Argentina, ou seja, os chineses estão chegando, onde os bancos americanos estão saindo”, concluiu.
Fonte: CeluloseOnline
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