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Notícias
26
mar
2012
(GERAL)
Esquema destruiu 3 mil hectares de floresta nativa em MT, diz Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) embargou uma madeireira em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, que utilizava guias florestais fraudadas para legalizar mais de 29,8 mil metros cúbicos de madeira de desmatamento ou extraída irregularmente de florestas.
O produto era retirado de diversos municípios no norte de Mato Grosso, como Feliz Natal, Cláudia, Alta Floresta, Marcelândia, Vera e Cotriguaçu.
Segundo estimativas do órgão, a fraude foi responsável pela destruição de aproximadamente três mil hectares de florestas nativas no estado. Esse volume equivale a 1,2 mil caminhões cheios de carga irregular. Ainda de acordo com o Ibama, a madeireira esquentava os produtos florestais ilegais há mais de 15 meses e pode ter movimentado em torno de R$ 9 milhões em transações com as guias ideologicamente falsas.
Após desvendar o esquema, o Ibama bloqueou o acesso da empresa ao Sisflora (sistema estadual que controla o comércio de produtos florestais em Mato Grosso) e multou o responsável legal em R$ 8 milhões por vender madeira nativa com documentação fraudada e em R$ 300 mil por inserir dados falsos nos sistemas de controle ambiental do país.
A madeireira fazia a chamada “venda inversa”, ou seja, supostamente enviava grandes volumes de toras para empresas localizadas nos maiores pólos madeireiros do norte matogrossense. Em uma das transações, teria vendido 40 toras de Angelim - pedra para uma serraria em Cotriguaçu, a 920 quilômetros de Cuiabá, sendo que o município é rico em madeira. A empresa negociava apenas o papel que acobertava a madeira extraída irregularmente nas florestas da região dos seus clientes.
O chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Sinop, Werikson Trigueiro, explicou que seria economicamente inviável transportar madeira de Sinop a Cotriguaçu, por exemplo, já que seriam 570 quilômetros de distância percorridos entre as cidades por estradas em péssimas condições.
“Quando o negócio é real e legal, as toras saem de onde há florestas, com planos de manejo sustentáveis autorizados, para um lugar onde florestas são escassas. Não se justifica a venda no sentido inverso”. Trigueiro vai requerer à secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) o estorno do Sisflora de todos os créditos de madeira negociados pela empresa fantasma.
Operação
Desde o início do ano, o Ibama realiza o combate com a operação Verdes Veredas o desmatamento ilegal da Amazônia no Norte de Mato Grosso. A região fica na fronteira agrícola do estado e lidera os índices de desflorestamento do bioma.
O instituto já aplicou cerca de R$ 52 milhões em multas, embargou 19 propriedades que, juntas, somam três mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas e apreendeu 30 tratores, sete caminhões, um carro de passeio e seis motosserras.
O produto era retirado de diversos municípios no norte de Mato Grosso, como Feliz Natal, Cláudia, Alta Floresta, Marcelândia, Vera e Cotriguaçu.
Segundo estimativas do órgão, a fraude foi responsável pela destruição de aproximadamente três mil hectares de florestas nativas no estado. Esse volume equivale a 1,2 mil caminhões cheios de carga irregular. Ainda de acordo com o Ibama, a madeireira esquentava os produtos florestais ilegais há mais de 15 meses e pode ter movimentado em torno de R$ 9 milhões em transações com as guias ideologicamente falsas.
Após desvendar o esquema, o Ibama bloqueou o acesso da empresa ao Sisflora (sistema estadual que controla o comércio de produtos florestais em Mato Grosso) e multou o responsável legal em R$ 8 milhões por vender madeira nativa com documentação fraudada e em R$ 300 mil por inserir dados falsos nos sistemas de controle ambiental do país.
A madeireira fazia a chamada “venda inversa”, ou seja, supostamente enviava grandes volumes de toras para empresas localizadas nos maiores pólos madeireiros do norte matogrossense. Em uma das transações, teria vendido 40 toras de Angelim - pedra para uma serraria em Cotriguaçu, a 920 quilômetros de Cuiabá, sendo que o município é rico em madeira. A empresa negociava apenas o papel que acobertava a madeira extraída irregularmente nas florestas da região dos seus clientes.
O chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Sinop, Werikson Trigueiro, explicou que seria economicamente inviável transportar madeira de Sinop a Cotriguaçu, por exemplo, já que seriam 570 quilômetros de distância percorridos entre as cidades por estradas em péssimas condições.
“Quando o negócio é real e legal, as toras saem de onde há florestas, com planos de manejo sustentáveis autorizados, para um lugar onde florestas são escassas. Não se justifica a venda no sentido inverso”. Trigueiro vai requerer à secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) o estorno do Sisflora de todos os créditos de madeira negociados pela empresa fantasma.
Operação
Desde o início do ano, o Ibama realiza o combate com a operação Verdes Veredas o desmatamento ilegal da Amazônia no Norte de Mato Grosso. A região fica na fronteira agrícola do estado e lidera os índices de desflorestamento do bioma.
O instituto já aplicou cerca de R$ 52 milhões em multas, embargou 19 propriedades que, juntas, somam três mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas e apreendeu 30 tratores, sete caminhões, um carro de passeio e seis motosserras.
Fonte: Cenário MT
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