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12
mar
2012
(EVENTOS)
Erva mate e florestas plantadas são destaque na Expodireto
A governança das cadeias produtivas das florestas plantadas e da erva mate foi debatida na manhã desta quinta-feira (8), no 5º Fórum Florestal, na 13ª Expodireto Cotrijal. Conforme o coordenador geral das Câmaras Setoriais e Temáticas, Dilson Bisognin, o grande objetivo é discutir sobre os setores, analisando quais os gargalos e problemas, além de encaminhar as soluções para as câmaras setoriais, fazendo os encaminhamentos através da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e outros órgãos do governo. “O programa das câmaras setoriais é extremamente importante no sentido de definir ações e políticas para o Estado”, salienta ele, destacando que, um aspecto fundamental para as câmaras é ver quais são as diretrizes mais importantes e urgentes relacionadas à produção, industrialização e a comercialização dos produtos do agronegócio gaúcho.

Ele observa que é necessário desmistificar a questão das florestas plantadas serem um empreendimento de grandes empresas. “Pelo contrário, florestas plantadas, na sua essência, tem grande participação nas pequenas propriedades, pois é um mecanismo muito importante para a diversificação das culturas”, comenta. Outra atividade que é muito trabalhada pela agricultura familiar é a erva mate.

Segundo o presidente do Sindimate, Alfeu Strapasson, existem 403 empresas de erva mate no Brasil, sendo que o número de hectares plantados reduziu de 38 mil hectares em 2000 para 30 mil em 2010. “O Brasil está em quinto lugar no ranking de consumo da erva mate, perdendo para o Uruguai, que consome 10kg por habitante, por ano”, fala.

Ele apresenta que, um dos desafios da cadeia é a união das indústrias ao Sindicato. “Além disso, é necessário a profissionalização da cultura, para que o agricultor tenha a atividade como um negócio”, ressalta ele, comentando que existe a possibilidade de criação de um Fundo Estadual da Erva Mate, assim como já existe do vinho.

Presente no pavilhão da agroindústria, a ervateira Tradição do Sul, de Novo Barreiro, existe no mercado há mais de 30 anos, conforme explica Deisi Borges, filha do proprietário, que também trabalha na agroindústria da família. “Esta é a primeira vez que viemos à feira e estamos achando bastante proveitoso. Já fizemos contato com importadores da Rússia, Argentina e Chile”, conta ela.

Fonte: Diário da Manhã

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