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Notícias
09
mar
2012
(MEIO AMBIENTE)
Florestas comercias crescem sem causar danos ao meio ambiente
A parcela da Emater/RS-Ascar destinada às florestas comercias na Expodireto Cotrijal continua crescendo, neste ano são oito novidades. São várias atividades acontecendo durante todo o dia no estande onde é possível conferir processos como a desrrama de pinus, operação de retirada dos galhos das árvores para obtenção de madeira sem nó, mais valorizada no mercado e que deve ser feita quando a planta atinge 10 cm de diâmetro. Segundo os técnicos nesse procedimento não deve ser retirado mais de 40% da copa.
A erva-mate Cambona 4 também ganha espaço especial. Plantadas há quatro anos, elas passam pela primeira poda, que pode ser acompanhada em oficinas diárias às 10h30. A produção é pesada individualmente e a produtividade é medida, ensinando o produtor a calcular a renda por hectare. Na área demonstrativa da Emater/RS-Ascar a produção por hectare está ultrapassando mil arrobas gerando renda de oito mil reais.
No mesmo local, cuias são produzidas. Um produtor demonstra como é feita a limpeza interna e externa do porongo, que é lixado e torneado até que fique em formato de cuia. O artesanato, feito com os frutos que não servem para fazer cuias, está ganhando destaque na região. Além de aproveitar o que seria descartado é uma possibilidade de geração de renda.
Demonstração de processos de transformação da combustão da madeira de acácia negra e eucalipto para obtenção do carvão também são feitas diariamente, mas com um diferencial que é a condensação da fumaça, possibilitando a redução da emissão de poluentes. A fumaça se torna gasosa e depois líquida, liberando o ácido pirolenhoso usado na indústria alimentícia, limpeza de ambientes, inseticida biológico e na retirada de odor em estrumeiras e instalações rurais.
O sistema agrossilvipastoril, que conta com exemplares de grevilha robusta, eucalipto, nogueira pecã e plátano, é ideal para a produção associada de carne, leite, grãos e madeira em uma mesma área. Esta prática aperfeiçoa as produções de maneira harmônica. Ainda na ideia de culturas aliadas está à produção de citros com arborização de espécies nativas como o ipê, angico e o cedro que permitem, além da colheita de frutas, a comercialização da madeira.
Há também em exposição a coleção de frutíferas nativas, composta por exemplares de pitanga, cereja, guabiroba, guabiju, uvaia, jabuticaba, araçá, araticum, ingá e sete capotes. O objetivo é fomentar a implantação destas espécies em propriedades rurais para a alimentação da família, pássaros e peixes. É uma maneira inteligente de aumentar as áreas de reserva legal e até mesmo o espaço destinado a área de proteção permanente.
Junto à floresta de eucalipto está integrado o mel, a floração da árvore proporciona a obtenção deste subproduto. A atividade é um complemento de renda, que com manejo adequado, pode trazer ganhos significativos à propriedade rural.
Ilvandro Barreto, coordenador da parcela e agrônomo da Emater/RS-Ascar, afirma que este espaço é prova de que é possível aliar a importância da floresta para preservação, recuperação e manutenção ambiental sem perder o foco na importância econômica.
A erva-mate Cambona 4 também ganha espaço especial. Plantadas há quatro anos, elas passam pela primeira poda, que pode ser acompanhada em oficinas diárias às 10h30. A produção é pesada individualmente e a produtividade é medida, ensinando o produtor a calcular a renda por hectare. Na área demonstrativa da Emater/RS-Ascar a produção por hectare está ultrapassando mil arrobas gerando renda de oito mil reais.
No mesmo local, cuias são produzidas. Um produtor demonstra como é feita a limpeza interna e externa do porongo, que é lixado e torneado até que fique em formato de cuia. O artesanato, feito com os frutos que não servem para fazer cuias, está ganhando destaque na região. Além de aproveitar o que seria descartado é uma possibilidade de geração de renda.
Demonstração de processos de transformação da combustão da madeira de acácia negra e eucalipto para obtenção do carvão também são feitas diariamente, mas com um diferencial que é a condensação da fumaça, possibilitando a redução da emissão de poluentes. A fumaça se torna gasosa e depois líquida, liberando o ácido pirolenhoso usado na indústria alimentícia, limpeza de ambientes, inseticida biológico e na retirada de odor em estrumeiras e instalações rurais.
O sistema agrossilvipastoril, que conta com exemplares de grevilha robusta, eucalipto, nogueira pecã e plátano, é ideal para a produção associada de carne, leite, grãos e madeira em uma mesma área. Esta prática aperfeiçoa as produções de maneira harmônica. Ainda na ideia de culturas aliadas está à produção de citros com arborização de espécies nativas como o ipê, angico e o cedro que permitem, além da colheita de frutas, a comercialização da madeira.
Há também em exposição a coleção de frutíferas nativas, composta por exemplares de pitanga, cereja, guabiroba, guabiju, uvaia, jabuticaba, araçá, araticum, ingá e sete capotes. O objetivo é fomentar a implantação destas espécies em propriedades rurais para a alimentação da família, pássaros e peixes. É uma maneira inteligente de aumentar as áreas de reserva legal e até mesmo o espaço destinado a área de proteção permanente.
Junto à floresta de eucalipto está integrado o mel, a floração da árvore proporciona a obtenção deste subproduto. A atividade é um complemento de renda, que com manejo adequado, pode trazer ganhos significativos à propriedade rural.
Ilvandro Barreto, coordenador da parcela e agrônomo da Emater/RS-Ascar, afirma que este espaço é prova de que é possível aliar a importância da floresta para preservação, recuperação e manutenção ambiental sem perder o foco na importância econômica.
Fonte: EMATER/RS-ASCAR
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