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Notícias
25
fev
2012
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Máquinas brasileiras geram interesse na África
Máquinas brasileiras voltadas para a pequena agricultura despertaram a atenção e poderão ser reproduzidas por produtores da África. Elas foram criadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e mostradas durante cursos internacionais que a unidade Arroz e Feijão da instituição ofereceu a pesquisadores africanos do Senegal, Mauritânia e Guiné-Bissau. De acordo com o pesquisador da área de Mecanização Agrícola da Embrapa Arroz e Feijão, José Geraldo da Silva, são máquinas simples, que podem ser acionadas pelo pé ou mão, e dispensam motor ou serralheria sofisticada para a sua construção.
Embrapa deu treinamento em máquinas
As máquinas foram desenvolvidas pela Embrapa para que pudessem ser fabricadas pelos próprios agricultores em suas propriedades. Há trilhadeiras, aquelas máquinas que tiram os grãos da planta, que podem funcionar acionadas pelo pé, pequenos motores ou com ajuda do trator. Também há abanadoras que servem para limpeza dos grãos e são acionadas pelo pé ou motor elétrico. Elas limpam os grãos por meio da ventilação. Acoplada a ela uma peneira, também serve para separa os grãos maiores dos menores.
De acordo com Silva, no Brasil a indústria de máquinas é mais voltada para os médios e grandes agricultores e a escala de produção de equipamentos menores é bem pequena. "Se no Brasil é assim, imagina no Senegal, onde a indústria é principiante mesmo", afirma o pesquisador. Por isso mesmo, os ensinamentos da Embrapa na área despertaram tanto interesse dos africanos. "Com as máquinas, se produz mais, com mais qualidade e menos esforço", afirma Silva, numa repetição do que foi repassado aos participantes do curso.
Tudo começou quando técnicos do Senegal e Guiné-Bissau participaram, em março de 2010, de um curso sobre rizicultura na Embrapa Arroz e Feijão. Uma das partes do curso, voltada para mecanização, chamou bastante a atenção deles. O mesmo interesse despertou o tema no segundo curso da área de arroz, dado em março do ano passado, do qual participaram novamente profissionais dos dois países e também da Mauritânia. Foi feito, então, um curso só de mecanização, em novembro do ano passado, para participantes do Senegal.
Um próximo treinamento, novamente na área de arroz, mas com uma sessão sobre mecanização, acontecerá em março, com senegaleses. A ação faz parte do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Rizicultura no Senegal, executado pela Embrapa e financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores.
Os equipamentos que despertaram a atenção dos africanos são apropriados para a agricultura de lá - talvez precisem de uma ou outra adaptação - já que a região tem clima e solo muito parecido a algumas regiões do Brasil. No treinamento é contada a experiência brasileira, que no passado importava arados da Europa, que é de clima temperado, e com isso gastava muito combustível para preparar seu solo. Hoje, conta Silva, o Brasil usa o plantio direto (em que se semeia diretamente em cima dos restos da cultura anterior), mais apropriado para o País.
Embrapa deu treinamento em máquinas
As máquinas foram desenvolvidas pela Embrapa para que pudessem ser fabricadas pelos próprios agricultores em suas propriedades. Há trilhadeiras, aquelas máquinas que tiram os grãos da planta, que podem funcionar acionadas pelo pé, pequenos motores ou com ajuda do trator. Também há abanadoras que servem para limpeza dos grãos e são acionadas pelo pé ou motor elétrico. Elas limpam os grãos por meio da ventilação. Acoplada a ela uma peneira, também serve para separa os grãos maiores dos menores.
De acordo com Silva, no Brasil a indústria de máquinas é mais voltada para os médios e grandes agricultores e a escala de produção de equipamentos menores é bem pequena. "Se no Brasil é assim, imagina no Senegal, onde a indústria é principiante mesmo", afirma o pesquisador. Por isso mesmo, os ensinamentos da Embrapa na área despertaram tanto interesse dos africanos. "Com as máquinas, se produz mais, com mais qualidade e menos esforço", afirma Silva, numa repetição do que foi repassado aos participantes do curso.
Tudo começou quando técnicos do Senegal e Guiné-Bissau participaram, em março de 2010, de um curso sobre rizicultura na Embrapa Arroz e Feijão. Uma das partes do curso, voltada para mecanização, chamou bastante a atenção deles. O mesmo interesse despertou o tema no segundo curso da área de arroz, dado em março do ano passado, do qual participaram novamente profissionais dos dois países e também da Mauritânia. Foi feito, então, um curso só de mecanização, em novembro do ano passado, para participantes do Senegal.
Um próximo treinamento, novamente na área de arroz, mas com uma sessão sobre mecanização, acontecerá em março, com senegaleses. A ação faz parte do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Rizicultura no Senegal, executado pela Embrapa e financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores.
Os equipamentos que despertaram a atenção dos africanos são apropriados para a agricultura de lá - talvez precisem de uma ou outra adaptação - já que a região tem clima e solo muito parecido a algumas regiões do Brasil. No treinamento é contada a experiência brasileira, que no passado importava arados da Europa, que é de clima temperado, e com isso gastava muito combustível para preparar seu solo. Hoje, conta Silva, o Brasil usa o plantio direto (em que se semeia diretamente em cima dos restos da cultura anterior), mais apropriado para o País.
Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe
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