Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exército e Ibama fecham convênio para combater desmatamento na Amazônia
O Exército vai dar apoio logístico e garantir a segurança das operações de fiscalização, controle e combate ao desmatamento na Amazônia.
O convênio para o desenvolvimento de ações integradas entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e o Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) assinado nesta sexta-feira, em Brasília, faz parte do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do desmatamento da Amazônia, que conta com a participação de 13 Ministérios. Segundo o Comandante Geral do Exército, general Francisco Roberto Albuquerque, a preservação da Amazônia é uma questão de segurança nacional: “Há muito tempo a preservação ambiental deixou de ser um assunto de ambientalistas e intelectuais.
A preservação do ecossistema e da rica biodiversidade da Amazônia é uma questão de segurança nacional”, afirmou o comandante, acrescentando que a presença intensiva das Forças Armadas evitará ingerências espúrias na região. A partir deste convênio, o Exército participará das ações de combate ao desmatamento em toda a Amazônia brasileira, fornecendo apoio logístico em transporte – terrestre, aéreo e fluvial –, comunicações e segurança dos funcionários envolvidos no monitoramento e fiscalização de áreas desmatadas. O Ibama já possui sete bases de operação permanente na Amazônia – até o final de 2005 serão 19 – equipadas com computadores, GPS, geradores, veículos, sinalizadores e controladores de estrada.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que mais do que um simples convênio, a parceria com o Exército é um esforço conjunto de uma sociedade que quer ver a Amazônia protegida e desenvolvida. “Uma sociedade que não quer o desenvolvimento na Amazônia, mas o desenvolvimento da Amazônia”, com crescimento sustentável e preservação de suas comunidades e da sua biodiversidade.
Marina Silva ressaltou que o desmatamento ilegal, a ocupação predatória e a grilagem de terra descaracterizam e destroem a Amazônia, as suas comunidades e as suas populações. Para ela, o desmatamento da Amazônia, que só no ano passado destruiu mais de 23,7 mil quilômetros quadrados de florestas – precisa ser enfrentado na pratica com ações e esforço conjuntos.
“A presença do Exército cria uma situação de segurança para nossas equipes e dá uma forte sinalização para que não ocorra nenhum tipo de abordagem agressiva às equipes de fiscalização”, afirmou Marina Silva. Recentemente, um helicóptero do Ibama chegou a ser alvejado por tiros disparados por contraventores.
O convênio foi assinado pelo presidente substituto do Ibama, Luis Fernando Krieger Merico, e pelo comandante de operações terrestres do Exército, General Virgilio Muxfledt. Até o final de 2005, o Ibama repassará R$ 18,5 milhões para custear as operações do Exército na região. Deste total, R$ 10 milhões serão repassados em 2004.
Fonte: Amazonia.org.br – 09/08/2004
O convênio para o desenvolvimento de ações integradas entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e o Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) assinado nesta sexta-feira, em Brasília, faz parte do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do desmatamento da Amazônia, que conta com a participação de 13 Ministérios. Segundo o Comandante Geral do Exército, general Francisco Roberto Albuquerque, a preservação da Amazônia é uma questão de segurança nacional: “Há muito tempo a preservação ambiental deixou de ser um assunto de ambientalistas e intelectuais.
A preservação do ecossistema e da rica biodiversidade da Amazônia é uma questão de segurança nacional”, afirmou o comandante, acrescentando que a presença intensiva das Forças Armadas evitará ingerências espúrias na região. A partir deste convênio, o Exército participará das ações de combate ao desmatamento em toda a Amazônia brasileira, fornecendo apoio logístico em transporte – terrestre, aéreo e fluvial –, comunicações e segurança dos funcionários envolvidos no monitoramento e fiscalização de áreas desmatadas. O Ibama já possui sete bases de operação permanente na Amazônia – até o final de 2005 serão 19 – equipadas com computadores, GPS, geradores, veículos, sinalizadores e controladores de estrada.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que mais do que um simples convênio, a parceria com o Exército é um esforço conjunto de uma sociedade que quer ver a Amazônia protegida e desenvolvida. “Uma sociedade que não quer o desenvolvimento na Amazônia, mas o desenvolvimento da Amazônia”, com crescimento sustentável e preservação de suas comunidades e da sua biodiversidade.
Marina Silva ressaltou que o desmatamento ilegal, a ocupação predatória e a grilagem de terra descaracterizam e destroem a Amazônia, as suas comunidades e as suas populações. Para ela, o desmatamento da Amazônia, que só no ano passado destruiu mais de 23,7 mil quilômetros quadrados de florestas – precisa ser enfrentado na pratica com ações e esforço conjuntos.
“A presença do Exército cria uma situação de segurança para nossas equipes e dá uma forte sinalização para que não ocorra nenhum tipo de abordagem agressiva às equipes de fiscalização”, afirmou Marina Silva. Recentemente, um helicóptero do Ibama chegou a ser alvejado por tiros disparados por contraventores.
O convênio foi assinado pelo presidente substituto do Ibama, Luis Fernando Krieger Merico, e pelo comandante de operações terrestres do Exército, General Virgilio Muxfledt. Até o final de 2005, o Ibama repassará R$ 18,5 milhões para custear as operações do Exército na região. Deste total, R$ 10 milhões serão repassados em 2004.
Fonte: Amazonia.org.br – 09/08/2004
Fonte:
Notícias em destaque
Panorama exportações de madeira - Novembro
Em outubro de 2025, as exportações brasileiras de produtos derivados da madeira (exceto celulose e papel) diminuíram 2% em...
(MERCADO)
Silvicultura de precisão: da muda à colheita, a tecnologia como eixo central da nova era florestal
A silvicultura brasileira vive uma transformação silenciosa, porém profunda. A combinação entre genética...
(TECNOLOGIA)
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)














