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Notícias
27
jan
2012
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Indústria da construção civil teve estabilidade em 2011, aponta CNI
A desaceleração do nível de atividade da indústria da construção nos últimos seis meses do ano passado está ligada ao fato de que 2010 foi atípico, quando registrou-se bastante crescimento, enquanto 2011 mostrou ser um ano de estabilização. A afirmação foi feita pelo economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Danilo Garcia, ao divulgar a Sondagem da Indústria da Construção, na capital paulista.
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). “O setor ficou um pouco mais otimista e a atividade voltou a se aproximar do que seria usual, mas ainda mostra queda na atividade e que o setor está se adaptando ao novo cenário”. A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
“A falta de mão de obra qualificada, desde que nós levantamos a pesquisa, costuma ser o item assinalado como o principal problema das empresas. Apesar disso, ainda observamos uma expectativa no aumento do número de empregados, o que mostra que o setor está precisando contratar, mas está com dificuldade de encontrar o trabalhador com a qualificação demandada para o seu serviço”, disse o economista.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
“Na movimentação financeira e margem de lucro, começamos observar uma sensível melhora no quarto trimestre com relação ao trimestre anterior, que apresentou os piores indicadores financeiros da pesquisa”, revelou Garcia. Segundo ele, o indicador mostrou que, no terceiro trimestre, as empresas estavam insatisfeitas com a margem de lucro e que o acesso ao crédito tinha sido considerado difícil. Já no quarto trimestre, o acesso ao crédito continua sendo considerado difícil, mas houve uma boa melhora reaproximando-se da normalidade e a situação financeira foi considerada satisfatória”, observou Garcia
Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país ficou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verificado em novembro (49,3 pontos). “O setor ficou um pouco mais otimista e a atividade voltou a se aproximar do que seria usual, mas ainda mostra queda na atividade e que o setor está se adaptando ao novo cenário”. A pesquisa indica também que o nível de atividade efetivo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pontuação foi de 47,2.
O número de empregados também caiu em dezembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com outubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações necessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses.
De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.
“A falta de mão de obra qualificada, desde que nós levantamos a pesquisa, costuma ser o item assinalado como o principal problema das empresas. Apesar disso, ainda observamos uma expectativa no aumento do número de empregados, o que mostra que o setor está precisando contratar, mas está com dificuldade de encontrar o trabalhador com a qualificação demandada para o seu serviço”, disse o economista.
Garcia reforçou que a expectativa para os próximos seis meses é de crescimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indicador mostra que o otimismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de atividade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e serviços.
As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avaliada como satisfatória pela maioria dos entrevistados, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimestre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao crédito em 49,2. Em comparação ao terceiro trimestre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.
“Na movimentação financeira e margem de lucro, começamos observar uma sensível melhora no quarto trimestre com relação ao trimestre anterior, que apresentou os piores indicadores financeiros da pesquisa”, revelou Garcia. Segundo ele, o indicador mostrou que, no terceiro trimestre, as empresas estavam insatisfeitas com a margem de lucro e que o acesso ao crédito tinha sido considerado difícil. Já no quarto trimestre, o acesso ao crédito continua sendo considerado difícil, mas houve uma boa melhora reaproximando-se da normalidade e a situação financeira foi considerada satisfatória”, observou Garcia
Fonte: Agência Brasil
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