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Notícias
13
jan
2012
(PAPEL E CELULOSE)
Setor de C&P deve agir com cautela neste ano
O setor de C&P do País já sinalizou que deverá ter cautela em 2012. Em 2011, as ações do segmento foram bastante penalizadas e, no fechamento do ano, os principais papéis apontaram desempenho negativo, com a Fibria (FIBR3) acumulando queda de -46,99%, a Suzano (SUZB5) com baixa de -52,56% e a Klabin (KLBN4), que corre por fora, e apontou saldo positivo de +42,61%.
Segundo o especialista Tom Wright, dirigente da consultoria Hawkins Wright e consultado pelos analistas do CitiGroup, o setor precisa melhorar sua disciplina de fornecimento e a gestão de capacidade, além de contar com um crescimento mundial para que os preços voltem a registrar uma trajetória positiva.
“O fortalecimento recente do dólar aliviou a pressão sobre as margens para os produtores do Canadá e da Europa, cujos custos são mais elevados, o que está adiando a remoção permanente de capacidade de produção necessária para que o preço melhore”, afirma o relatório do Banco.
Esta é a mesma opinião do estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, que ressalta elevada a alavancagem em moeda estrangeira e as oscilações fortes no dólar, que podem levar a resultados muito fracos ou muito fortes no próximo ano.
“Para 2012, o desempenho do setor dependerá muito da conjuntura econômica da Europa. Se a crise se aprofundar, a China vai importar muito menos e isto poderá pressionar os preços da celulose para baixo. Na nossa visão, o desempenho do setor ainda será positivo, mas provavelmente, com volumes menores e preços estabilizados ao patamar atual, com possibilidade de ligeira evolução ao longo do ano” explica Galdi.
Opiniões
Um pouco mais otimista está Gustavo Hon, analista da UM Investimentos. Para ele, os múltiplos ainda são atrativos, fazendo com que as ações do setor sigam se mostrando um investimento interessante. Para ele, o Brasil tem um potencial produtivo muito grande, com custos de produção figurando entre os menores do globo.
“É um setor que apanhou não só pela questão cambial, mas pelos aumentos de estoques, mas desde que mantenha o nível de consumo e não apresente um agravamento da crise internacional, ele tende a performar com mais força no ano de 2012”, projeta Hon.
Neste sentido, os analistas da corretora do Banco Fator, esperam elevada volatilidade do preço da celulose no longo do ano. “Para o mercado doméstico de papel, estimamos modesto crescimento da demanda e potencial melhora da situação concorrencial com os produtos importados”, dizem.
Sendo assim, no que se refere à recomendação, os analistas sugerem a presença do setor na carteira dos investidores, mas sem exageros. “Como o preço das ações da Fibria muito descontado, a empresa oferece o maior potencial de retorno. No caso da Suzano, a empresa está entrando num momento de fortes investimentos para criar uma nova unidade no Maranhão e, portanto, vai se endividar ainda mais. Já a Klabin, que teve o melhor desempenho neste ano, tem potencial de retorno no ano que vem, mas em patamar abaixo da Fibria”.
Segundo o especialista Tom Wright, dirigente da consultoria Hawkins Wright e consultado pelos analistas do CitiGroup, o setor precisa melhorar sua disciplina de fornecimento e a gestão de capacidade, além de contar com um crescimento mundial para que os preços voltem a registrar uma trajetória positiva.
“O fortalecimento recente do dólar aliviou a pressão sobre as margens para os produtores do Canadá e da Europa, cujos custos são mais elevados, o que está adiando a remoção permanente de capacidade de produção necessária para que o preço melhore”, afirma o relatório do Banco.
Esta é a mesma opinião do estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, que ressalta elevada a alavancagem em moeda estrangeira e as oscilações fortes no dólar, que podem levar a resultados muito fracos ou muito fortes no próximo ano.
“Para 2012, o desempenho do setor dependerá muito da conjuntura econômica da Europa. Se a crise se aprofundar, a China vai importar muito menos e isto poderá pressionar os preços da celulose para baixo. Na nossa visão, o desempenho do setor ainda será positivo, mas provavelmente, com volumes menores e preços estabilizados ao patamar atual, com possibilidade de ligeira evolução ao longo do ano” explica Galdi.
Opiniões
Um pouco mais otimista está Gustavo Hon, analista da UM Investimentos. Para ele, os múltiplos ainda são atrativos, fazendo com que as ações do setor sigam se mostrando um investimento interessante. Para ele, o Brasil tem um potencial produtivo muito grande, com custos de produção figurando entre os menores do globo.
“É um setor que apanhou não só pela questão cambial, mas pelos aumentos de estoques, mas desde que mantenha o nível de consumo e não apresente um agravamento da crise internacional, ele tende a performar com mais força no ano de 2012”, projeta Hon.
Neste sentido, os analistas da corretora do Banco Fator, esperam elevada volatilidade do preço da celulose no longo do ano. “Para o mercado doméstico de papel, estimamos modesto crescimento da demanda e potencial melhora da situação concorrencial com os produtos importados”, dizem.
Sendo assim, no que se refere à recomendação, os analistas sugerem a presença do setor na carteira dos investidores, mas sem exageros. “Como o preço das ações da Fibria muito descontado, a empresa oferece o maior potencial de retorno. No caso da Suzano, a empresa está entrando num momento de fortes investimentos para criar uma nova unidade no Maranhão e, portanto, vai se endividar ainda mais. Já a Klabin, que teve o melhor desempenho neste ano, tem potencial de retorno no ano que vem, mas em patamar abaixo da Fibria”.
Fonte: Infomoney/Adaptado por CeluloseOnline
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