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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Vidro temperado deve invadir indústria moveleira
A aposta da indústria de vidros na FIQ – Feira Internacional da Qualidade em Máquinas, Matérias Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira – que está sendo realizada no Expoara, em Arapongas, norte do Paraná até sexta, dia 6, é o vidro temperado, que tem a vantagem de ser mais resistente e seguro. É o mesmo tipo de vidro que se usa em carros e fogões, por exemplo. A proposta agora é usá-lo para portas de estante, tampos de mesa, e até pias.
O uso de vidro temperado na indústria moveleira não é uma total novidade porque já vem sendo empregado em produtos mais sofisticados. Porém, a crescente concorrência no setor nos últimos anos barateou o vidro temperado e o mercado de móveis populares tornou-se um alvo das empresas que fabricam o produto. “Pelo mesmo preço que se compra um vidro comum de espessura 4mm, pode-se comprar um temperado de 3mm”, explica Aristides Linhares, gerente da Vidrolar, expositor da FIQ.
Os vidros temperados também estão disponíveis para serigrafia personalizada para cada cliente. É uma alternativa ao vidro jateado, aquele em que um padrão é “impresso” no vidro com um jato de areia. A vantagem da serigrafia é que ela permite o uso de cores. A tecnologia para fabricar o vidro já colorido ainda não existe no Brasil, e é mais cara que a serigrafia.
O setor de exportações também se beneficiou com a expansão da produção de vidro temperado. Mercados com normas de segurança mais rígidas que as brasileiras, como a União Européia, já exigem móveis com vidros temperados.
Acrílicos
Os fabricantes de acrílico, material alternativo ao vidro, estão torcendo para que as normas de segurança dos países desenvolvidas cheguem ao Brasil. Hoje, devido ao custo muito elevado em relação ao vidro comum, o acrílico não chega a 10% das vendas totais de material para a indústria moveleira. Em países como EUA e Japão, onde existe a obrigatoriedade de temperar o vidro, o acrílico já abocanha uma fatia de 70% do mercado de móveis de acordo com Fábio Terzian, representante da Resarbrás, de Candeias (BA). A explicação é que o acrílico não é muito mais caro que o vidro temperado, e os custos com transporte e desperdício de material são menores, já que o acrílico é ainda mais resistente que o próprio vidro temperado. “O uso de acrílico é uma tendência observada em Milão. Os decoradores têm utilizado cada vez mais esse material e é um produto com grande potencial de mercado”.
Reações térmicas são essenciais para a indústria de vidro
Todo o processo de transformação de vidro, seja ele plano ou curvo, incolor ou serigrafado, envolve alterações bruscas de temperatura, em que o material passa do superaquecimento em fornos especiais ao resfriamento por jato de ar em questão de minutos.
Para obter vidro temperado, é necessário elevar a temperatura a 600ºC em 12 minutos, em média; a seguir, jatos de ar frio fazem o vidro voltar à temperatura ambiente em questão de minutos também. O vidro temperado é mais resistente e mais seguro, porque seus estilhaços não são afiados. A curvatura do vidro em formas especiais é feita à mesma temperatura, com a diferença de que a queda é bem mais lenta, para evitar que o vidro se deforme. Para serigrafar o vidro, a temperatura necessária para a secagem da tinta chega a 200ºC. De todos esses processos, o mais dispendioso é a têmpera do vidro curvo, que exige máquinas especiais, que conservem a curvatura da peça durante o superaquecimento. A Kanon, com fábrica em São Paulo, está lançando essa tecnologia no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa FIQ 2004 – 05/08/2004
O uso de vidro temperado na indústria moveleira não é uma total novidade porque já vem sendo empregado em produtos mais sofisticados. Porém, a crescente concorrência no setor nos últimos anos barateou o vidro temperado e o mercado de móveis populares tornou-se um alvo das empresas que fabricam o produto. “Pelo mesmo preço que se compra um vidro comum de espessura 4mm, pode-se comprar um temperado de 3mm”, explica Aristides Linhares, gerente da Vidrolar, expositor da FIQ.
Os vidros temperados também estão disponíveis para serigrafia personalizada para cada cliente. É uma alternativa ao vidro jateado, aquele em que um padrão é “impresso” no vidro com um jato de areia. A vantagem da serigrafia é que ela permite o uso de cores. A tecnologia para fabricar o vidro já colorido ainda não existe no Brasil, e é mais cara que a serigrafia.
O setor de exportações também se beneficiou com a expansão da produção de vidro temperado. Mercados com normas de segurança mais rígidas que as brasileiras, como a União Européia, já exigem móveis com vidros temperados.
Acrílicos
Os fabricantes de acrílico, material alternativo ao vidro, estão torcendo para que as normas de segurança dos países desenvolvidas cheguem ao Brasil. Hoje, devido ao custo muito elevado em relação ao vidro comum, o acrílico não chega a 10% das vendas totais de material para a indústria moveleira. Em países como EUA e Japão, onde existe a obrigatoriedade de temperar o vidro, o acrílico já abocanha uma fatia de 70% do mercado de móveis de acordo com Fábio Terzian, representante da Resarbrás, de Candeias (BA). A explicação é que o acrílico não é muito mais caro que o vidro temperado, e os custos com transporte e desperdício de material são menores, já que o acrílico é ainda mais resistente que o próprio vidro temperado. “O uso de acrílico é uma tendência observada em Milão. Os decoradores têm utilizado cada vez mais esse material e é um produto com grande potencial de mercado”.
Reações térmicas são essenciais para a indústria de vidro
Todo o processo de transformação de vidro, seja ele plano ou curvo, incolor ou serigrafado, envolve alterações bruscas de temperatura, em que o material passa do superaquecimento em fornos especiais ao resfriamento por jato de ar em questão de minutos.
Para obter vidro temperado, é necessário elevar a temperatura a 600ºC em 12 minutos, em média; a seguir, jatos de ar frio fazem o vidro voltar à temperatura ambiente em questão de minutos também. O vidro temperado é mais resistente e mais seguro, porque seus estilhaços não são afiados. A curvatura do vidro em formas especiais é feita à mesma temperatura, com a diferença de que a queda é bem mais lenta, para evitar que o vidro se deforme. Para serigrafar o vidro, a temperatura necessária para a secagem da tinta chega a 200ºC. De todos esses processos, o mais dispendioso é a têmpera do vidro curvo, que exige máquinas especiais, que conservem a curvatura da peça durante o superaquecimento. A Kanon, com fábrica em São Paulo, está lançando essa tecnologia no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa FIQ 2004 – 05/08/2004
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