Voltar
Notícias
09
jan
2012
(MADEIRA E PRODUTOS)
Produção de madeira da Amazônia pode cair 64% e demanda deve quadruplicar até 2030
Estudo realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostra que o Brasil está prestes a viver um “Apagão Florestal”. De acordo com os dados da pesquisa, a produção de madeira nativa da Amazônia em áreas privadas deve cair 64% nos próximos 20 anos. A produção atual está em torno de 14 milhões de metros cúbicos, número que deve cair para 5 milhões até 2030. Nesse mesmo período, de acordo com a previsão dos técnicos, a demanda deve quadruplicar, chegando a 21 milhões de metros cúbicos.
De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), Solano Martins Aquino, é preciso implantar florestas comerciais de madeiras nobres para suprir este mercado sem ter que avançar sobre as florestas nativas. Solano argumenta que também é necessário diversificar a cultura de lavouras de ciclos curtos com o cultivo de espécies de longo prazo, como, por exemplo, o guanandi, que produz entre 18 e 20 anos, e tem alta rentabilidade.
As pesquisas do Ipam apontam claramente para um apagão florestal grave no país, pois ao lado da extração de madeiras nativas está a silvicultura tradicionalmente focada em culturas de rápido crescimento e baixo valor agregado, como o pinus e eucalipto.
Segundo o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves, mesmo com o setor madeireiro aquecido no País, há uma tendência de queda na produção de madeira nativa em áreas privadas. Chaves explica que isso ocorre por causa de problemas fundiários na Amazônia, pela falta de áreas privadas com floresta em situação fundiária regular e pelo aumento da fiscalização.
De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), Solano Martins Aquino, é preciso implantar florestas comerciais de madeiras nobres para suprir este mercado sem ter que avançar sobre as florestas nativas. Solano argumenta que também é necessário diversificar a cultura de lavouras de ciclos curtos com o cultivo de espécies de longo prazo, como, por exemplo, o guanandi, que produz entre 18 e 20 anos, e tem alta rentabilidade.
As pesquisas do Ipam apontam claramente para um apagão florestal grave no país, pois ao lado da extração de madeiras nativas está a silvicultura tradicionalmente focada em culturas de rápido crescimento e baixo valor agregado, como o pinus e eucalipto.
Segundo o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves, mesmo com o setor madeireiro aquecido no País, há uma tendência de queda na produção de madeira nativa em áreas privadas. Chaves explica que isso ocorre por causa de problemas fundiários na Amazônia, pela falta de áreas privadas com floresta em situação fundiária regular e pelo aumento da fiscalização.
Fonte: Painel Florestal, com IBF
Notícias em destaque

Importadores dos EUA cancelam os contratos de compra de móveis de SC com alíquota de 50 por cento
Empresário diz não ver luz no "fundo do poço" e que entidades cogitam solicitar ajuda ao ex-presidente Jair...
(MERCADO)

Cadastro Florestal tem página reformulada
O Cadastro Florestal teve sua página reformulada, com reestruturação do conteúdo, para facilitar a...
(GERAL)

Focos de fogo caem 46 por cento no Brasil no 1º semestre, aponta INPE
O Brasil registrou uma queda expressiva no número de focos de fogo no primeiro semestre de 2025. De acordo com o INPE, houve uma...
(QUEIMADAS)

Mercado de madeira projetada deve ser avaliado em US$ 427,3 bilhões até 2033
A Allied Market Research publicou um relatório intitulado "Participação no Mercado de Madeira Projetada por...
(MERCADO)

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com o Departamento de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP em maio de 2025 atingiram US$ 1,4...
(INTERNACIONAL)

Peru sedia workshop regional sobre estatísticas florestais para a América do Sul
Com a participação de representantes de treze países sul-americanos, foi realizado em Lima, em 24 de junho, um Workshop...
(INTERNACIONAL)