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Notícias
08
dez
2011
(GERAL)
Criada rede de fomento para apoiar projetos integrados de atividades agropecuárias e florestais
O financiamento e o desenvolvimento de programas e projetos voltados para a integração da lavoura, da pecuária e de atividades florestais é o objetivo de uma rede lançada nesta terça-feira (6) pelo Ministério da Agricultura e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É a Rede de Fomento da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
Segundo o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o programa reúne diferentes atividades em uma mesma área e é um dos destaques da estatal que, na sua estimativa, pode acabar levando a mais uma “revolução verde”. “Sem derrubar nem um pé de árvore, a gente tem capacidade para, no mínimo, duplicar a produção de grãos e carne do país”, disse Arraes.
Já o ministro Mendes Ribeiro Filho observou que o Brasil não pode abrir mão do papel de liderança na produção de alimentos e nas pesquisas do setor agropecuário.
A rede funcionará por meio de parcerias público-privadas. Entre os parceiros atuais dessa alternativa produtiva para o agropecuarista brasileiro, estão grandes empresas como Banco do Brasil, Bunge, John Deere, Cocamar e Syngenta. A rede atuará em ações de financiamento, desenvolvimento, controle e avaliação de desempenho, de programas e projetos.
Segundo Paulo Hermann, diretor comercial da John Deere para a América Latina, ainda existe um distância considerável entre o que é desenvolvido na Embrapa e seu uso no campo. “Queremos ajudar nessa transferência de tecnologia da Embrapa para o produtor”.
Na safra passada, o governo lançou com destaque o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), visando o uso de tecnologias direcionadas à sustentabilidade da produção agropecuária. Sem muita divulgação e com pouquíssimos técnicos treinados para fazer projetos na área, o programa praticamente não teve recursos liberados no ciclo 2010/2011 e somente agora começa a engatinhar.
Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, as instituições financeiras ainda estão recebendo poucos projetos em relação aos recursos que têm disponíveis para liberar dentro do programa. “É preciso investir na capacitação de pessoas para fazer esses projetos”, destacou. Dias ressaltou a importância do investimento do setor privado na área e deu o exemplo do estado do Paraná, o mais avançado na implementação do ABC, onde cooperativas investiram no treinamento de técnicos para produção dos projetos.
O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Ives Füber, informou que, desde o início da safra 2011/2012, em 1º de julho, foram liberados, até agora, R$ 70 milhões em 222 operações de crédito. Outras 140 operações já foram aprovadas e terão cerca de R$ 60 milhões liberados nos próximos dias. Mais 510 operações, segundo Füber, estão com seus projetos em análise e, se aprovadas, terão até R$ 250 milhões em recursos.
Até o momento, portanto, são R$ 380 milhões entre projetos aprovados e em fase de análise pelo Banco do Brasil. A capacidade de empréstimo, no entanto, é bem maior, chegando a R$ 850 milhões. De acordo com Füber, os projetos mais apresentados são para financiamento de recuperação de pastagens degradadas.
Segundo o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o programa reúne diferentes atividades em uma mesma área e é um dos destaques da estatal que, na sua estimativa, pode acabar levando a mais uma “revolução verde”. “Sem derrubar nem um pé de árvore, a gente tem capacidade para, no mínimo, duplicar a produção de grãos e carne do país”, disse Arraes.
Já o ministro Mendes Ribeiro Filho observou que o Brasil não pode abrir mão do papel de liderança na produção de alimentos e nas pesquisas do setor agropecuário.
A rede funcionará por meio de parcerias público-privadas. Entre os parceiros atuais dessa alternativa produtiva para o agropecuarista brasileiro, estão grandes empresas como Banco do Brasil, Bunge, John Deere, Cocamar e Syngenta. A rede atuará em ações de financiamento, desenvolvimento, controle e avaliação de desempenho, de programas e projetos.
Segundo Paulo Hermann, diretor comercial da John Deere para a América Latina, ainda existe um distância considerável entre o que é desenvolvido na Embrapa e seu uso no campo. “Queremos ajudar nessa transferência de tecnologia da Embrapa para o produtor”.
Na safra passada, o governo lançou com destaque o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), visando o uso de tecnologias direcionadas à sustentabilidade da produção agropecuária. Sem muita divulgação e com pouquíssimos técnicos treinados para fazer projetos na área, o programa praticamente não teve recursos liberados no ciclo 2010/2011 e somente agora começa a engatinhar.
Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, as instituições financeiras ainda estão recebendo poucos projetos em relação aos recursos que têm disponíveis para liberar dentro do programa. “É preciso investir na capacitação de pessoas para fazer esses projetos”, destacou. Dias ressaltou a importância do investimento do setor privado na área e deu o exemplo do estado do Paraná, o mais avançado na implementação do ABC, onde cooperativas investiram no treinamento de técnicos para produção dos projetos.
O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Ives Füber, informou que, desde o início da safra 2011/2012, em 1º de julho, foram liberados, até agora, R$ 70 milhões em 222 operações de crédito. Outras 140 operações já foram aprovadas e terão cerca de R$ 60 milhões liberados nos próximos dias. Mais 510 operações, segundo Füber, estão com seus projetos em análise e, se aprovadas, terão até R$ 250 milhões em recursos.
Até o momento, portanto, são R$ 380 milhões entre projetos aprovados e em fase de análise pelo Banco do Brasil. A capacidade de empréstimo, no entanto, é bem maior, chegando a R$ 850 milhões. De acordo com Füber, os projetos mais apresentados são para financiamento de recuperação de pastagens degradadas.
Fonte: Agência Brasil
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