Voltar
Notícias
27
nov
2011
(MEIO AMBIENTE)
OCDE: Emissões globais de gases que causam o efeito estufa devem aumentar 50% até 2050
As emissões globais de gases que causam o efeito estufa devem aumentar em 50% até 2050, principalmente em razão da maior demanda de energia e do crescimento econômico nos grandes países emergentes.
O alerta foi feito nesta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que publicou o relatório Perspectivas do Meio Ambiente no Horizonte 2050.
O documento foi divulgado às vésperas da 17ª Conferência das Partes (COP 17) da ONU sobre as mudanças climáticas, que começa na próxima segunda-feira em Durban, na África do Sul.
Segundo a OCDE, a fatia dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nas emissões globais de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, passou de 30% nos anos 70 para 40% atualmente.
De acordo com o relatório, as emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que provocam o efeito estufa, deverá crescer 70% até 2050 em razão do aumento do uso de energias.
“A previsão é de que as emissões de CO2 causadas pelos transportes dobrem entre 2010 e 2050 em razão do forte aumento da demanda por carros nos países em desenvolvimento e do crescimento da aviação”, diz o documento.
“A concentração média global dos vários gases de efeito estufa na atmosfera continuam aumentando desde que os recordes começaram”, alerta a OCDE.
Segundo cientistas, uma concentração de CO2 na atmosfera em 450 partes por milhão (ppm), limitaria em 50% a possibilidade do aumento da temperatura mundial em 2°C, meta de aquecimento definida em 2010 na conferência internacional em Cancún.
Esse aumento de 2°C é considerado pelos especialistas como sendo o limite para que as mudanças climáticas sejam suportáveis ou adaptáveis.
A OCDE ressalta que as concentrações atuais de CO2 “estão chegando muito perto da meta de 450 ppm”.
O transporte aéreo deve responder por boa parte do aumento dos gases que causam o efeito estufa
De acordo com o documento, esse número já estava próximo de 400 ppm no ano passado.
“Se não houver novas medidas governamentais, a concentração de CO2 na atmosfera poderá atingir 685 ppm em 2050″, afirma a organização, ressaltando que isso poderá resultar em uma alta média de 3,7°C a 6° da temperatura do planeta até o final do século.
A OCDE também alerta que se não houver mudanças de políticas governamentais, as energias fósseis ainda continuarão representando 85% das energias utilizadas no mundo.
“Os governos devem deixar de lado suas viseiras nacionais e considerar a situação em escala mundial”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
“Para atingir o objetivo fixado de limitar em 2°C o aumento da temperatura mundial, eles devem acelerar as negociações em Durban”, declarou Gurría.
O alerta foi feito nesta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que publicou o relatório Perspectivas do Meio Ambiente no Horizonte 2050.
O documento foi divulgado às vésperas da 17ª Conferência das Partes (COP 17) da ONU sobre as mudanças climáticas, que começa na próxima segunda-feira em Durban, na África do Sul.
Segundo a OCDE, a fatia dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nas emissões globais de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, passou de 30% nos anos 70 para 40% atualmente.
De acordo com o relatório, as emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que provocam o efeito estufa, deverá crescer 70% até 2050 em razão do aumento do uso de energias.
“A previsão é de que as emissões de CO2 causadas pelos transportes dobrem entre 2010 e 2050 em razão do forte aumento da demanda por carros nos países em desenvolvimento e do crescimento da aviação”, diz o documento.
“A concentração média global dos vários gases de efeito estufa na atmosfera continuam aumentando desde que os recordes começaram”, alerta a OCDE.
Segundo cientistas, uma concentração de CO2 na atmosfera em 450 partes por milhão (ppm), limitaria em 50% a possibilidade do aumento da temperatura mundial em 2°C, meta de aquecimento definida em 2010 na conferência internacional em Cancún.
Esse aumento de 2°C é considerado pelos especialistas como sendo o limite para que as mudanças climáticas sejam suportáveis ou adaptáveis.
A OCDE ressalta que as concentrações atuais de CO2 “estão chegando muito perto da meta de 450 ppm”.
O transporte aéreo deve responder por boa parte do aumento dos gases que causam o efeito estufa
De acordo com o documento, esse número já estava próximo de 400 ppm no ano passado.
“Se não houver novas medidas governamentais, a concentração de CO2 na atmosfera poderá atingir 685 ppm em 2050″, afirma a organização, ressaltando que isso poderá resultar em uma alta média de 3,7°C a 6° da temperatura do planeta até o final do século.
A OCDE também alerta que se não houver mudanças de políticas governamentais, as energias fósseis ainda continuarão representando 85% das energias utilizadas no mundo.
“Os governos devem deixar de lado suas viseiras nacionais e considerar a situação em escala mundial”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
“Para atingir o objetivo fixado de limitar em 2°C o aumento da temperatura mundial, eles devem acelerar as negociações em Durban”, declarou Gurría.
Fonte: Daniela Fernandes, da BBC Brasil
Notícias em destaque

Focos de fogo caem 46 por cento no Brasil no 1º semestre, aponta INPE
O Brasil registrou uma queda expressiva no número de focos de fogo no primeiro semestre de 2025. De acordo com o INPE, houve uma...
(QUEIMADAS)

Mercado de madeira projetada deve ser avaliado em US$ 427,3 bilhões até 2033
A Allied Market Research publicou um relatório intitulado "Participação no Mercado de Madeira Projetada por...
(MERCADO)

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com o Departamento de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP em maio de 2025 atingiram US$ 1,4...
(INTERNACIONAL)

Peru sedia workshop regional sobre estatísticas florestais para a América do Sul
Com a participação de representantes de treze países sul-americanos, foi realizado em Lima, em 24 de junho, um Workshop...
(INTERNACIONAL)

Alerta nas florestas: a chegada da vespa-da-madeira ameaça os pinus brasileiros
A chegada da vespa-da-madeira Sirex obesus às plantações paulistas acende um alerta nacional: mortalidade acelerada de pinus,...
(GERAL)

Nova Série H da John Deere traz colheita florestal mais rápida, econômica e confortável
A John Deere apresenta a nova Série H de máquinas florestais com maior eficiência, menor consumo de combustível e...
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)