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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Novos recursos da Alemanha.
Mata Atlântica e demarcação na Amazônia ganham € 35 milhões. A ministra de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Heidemarie Wieczorek-Zeul, esteve com a ministra do Meio Ambiente e da Amazônia Legal (MMA), Marina Silva, para oficializar o repasse de 35 milhões de euros para o Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). Deste total, 50% serão destinados a projetos ambientais na Mata Atlântica. A outra metade vai para a demarcação de 18 milhões de hectares na Amazônia, dentro do Projeto Arpa, criado no ano passado com o objetivo de manter, por meio de Unidades de Conservação, um mínimo de 10% das florestas naturais na região.
A Alemanha é hoje o maior doador do PPG-7 e, segundo as declarações de Heidemarie, o governo de seu país está disposto a continuar colaborando com o Brasil. Durante o encontro, ela disse que o consenso entre as posições brasileira e alemã nas questões ambientais deve servir de exemplo em um momento em que o mundo carece de acordos globais. "O governo brasileiro reconhece e valoriza as experiências desenvolvidas com apoio do governo alemão nos últimos 10 anos. Elas estão sendo avaliadas para que deixem de ser experimentos e sejam transformadas em políticas públicas", disse Marina Silva.
Energias renováveis
As ministras conversaram, ainda, sobre o desafio de conciliar a redução da pobreza com a proteção ambiental. Marina Silva informou que programas do PPG-7 na Amazônia têm como objetivo criar alternativas de desenvolvimento sustentável para comunidades da região. Durante o encontro também foi enfatizada a necessidade de uma discussão global sobre o aumento da participação de energias renováveis na matriz energética global, conforme foi proposto pelo Brasil na Rio + 10, realizada ano passado em Johanesburgo.
Em 2004, a Alemanha realizará uma conferência internacional para discutir o assunto, que tem oposição dos Estados Unidos e dos países produtores de petróleo. A ministra Marina Silva informou que nos próximos meses o Brasil sediará uma conferência preparatória com países da América Latina e Caribe. "O Brasil pretende manter a posição de liderança internacional nas discussões sobre energia, mas para que tenha autoridade no plano externo, é preciso implementar o que tem proposto", complementou a ministra.
Marina lembrou que, embora 80% da matriz energética brasileira seja oriunda de fontes renováveis (hidrelétricas), o País discute formas de reduzir o impacto ambiental desses empreendimentos e também formas alternativas de energia, como a eólica, solar e de biomassa. Ela destacou a existência de uma Agenda Ambiental do Setor Elétrico, uma iniciativa dos ministérios do MMA e das Minas e Energia no sentido de traçar políticas para o setor de forma ambientalmente sustentável.
Gisele Teixeira
Fonte: Gazeta
A Alemanha é hoje o maior doador do PPG-7 e, segundo as declarações de Heidemarie, o governo de seu país está disposto a continuar colaborando com o Brasil. Durante o encontro, ela disse que o consenso entre as posições brasileira e alemã nas questões ambientais deve servir de exemplo em um momento em que o mundo carece de acordos globais. "O governo brasileiro reconhece e valoriza as experiências desenvolvidas com apoio do governo alemão nos últimos 10 anos. Elas estão sendo avaliadas para que deixem de ser experimentos e sejam transformadas em políticas públicas", disse Marina Silva.
Energias renováveis
As ministras conversaram, ainda, sobre o desafio de conciliar a redução da pobreza com a proteção ambiental. Marina Silva informou que programas do PPG-7 na Amazônia têm como objetivo criar alternativas de desenvolvimento sustentável para comunidades da região. Durante o encontro também foi enfatizada a necessidade de uma discussão global sobre o aumento da participação de energias renováveis na matriz energética global, conforme foi proposto pelo Brasil na Rio + 10, realizada ano passado em Johanesburgo.
Em 2004, a Alemanha realizará uma conferência internacional para discutir o assunto, que tem oposição dos Estados Unidos e dos países produtores de petróleo. A ministra Marina Silva informou que nos próximos meses o Brasil sediará uma conferência preparatória com países da América Latina e Caribe. "O Brasil pretende manter a posição de liderança internacional nas discussões sobre energia, mas para que tenha autoridade no plano externo, é preciso implementar o que tem proposto", complementou a ministra.
Marina lembrou que, embora 80% da matriz energética brasileira seja oriunda de fontes renováveis (hidrelétricas), o País discute formas de reduzir o impacto ambiental desses empreendimentos e também formas alternativas de energia, como a eólica, solar e de biomassa. Ela destacou a existência de uma Agenda Ambiental do Setor Elétrico, uma iniciativa dos ministérios do MMA e das Minas e Energia no sentido de traçar políticas para o setor de forma ambientalmente sustentável.
Gisele Teixeira
Fonte: Gazeta
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