Voltar
Notícias
04
nov
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Mercado de C&P tenta manter otimismo
Os estoques baixos e uma possível retomada dos preços da celulose em decorrência ao retorno dos chineses às compras da commodity no Brasil é o que mantém otimistas as produtoras Fibria e Suzano após perdas bilionárias no terceiro trimestre do ano em decorrência da variação cambial registrada no período.
A Fibria até setembro fabricou 3,886 mi de toneladas, já a Suzano reportou 1,199 milhão de toneladas da commodity. Ambas afirmaram que as compras na China foram retomadas, a tendência é de que o preço chegue ao patamar mínimo e que de agora em diante ocorra um processo de reestocagem.
Em contraponto, a tendência é de que o preço do insumo fique em um patamar mais baixo do que o registrado no início do ano, quando era vendido ao mercado chinês por cerca de US$ 740 a tonelada. Hoje, a cotação desse produto está em US$ 630 por tonelada.
Segundo números apresentados pela Suzano, a demanda chinesa por celulose de mercado entre janeiro e setembro de 2011 ficou em 36,7% maior que no mesmo período do ano passado. Neste mesmo intervalo, o mercado europeu recuou 1,6%. Esse crescimento foi liderado pelas vendas no terceiro trimestre quando os asiáticos apresentaram consumo 48,8% superior ao de 2010, enquanto que o europeu ficou 9,3% menor.
O analista do setor de papel e celulose da Tendências Consultoria Integrada, Walter de Vitto, aponta que as entradas de novas máquinas de produção de papel e a queda dos estoques na China deverão elevar os preços praticados atualmente. “A tendência é de que os preços passem por um processo de recomposição, mas com a crise da Europa, onde as empresas estão comprando o suficiente para a manutenção das atividades por conta da incerteza econômica, essa recuperação de valores será de intensidade mais leve, o que deixará os preços no fechamento do ano mais baixos do que em janeiro”, afirma.
Medidas de recuperação
A Suzano Papel e Celulose informou na última sexta-feira (28/10) que estuda novos ativos que pode colocar à venda para ajudar na redução de seu endividamento. A medida – explicou o presidente da empresa Maciel Neto – tem como objetivo principal reduzir a exposição da companhia às turbulências do mercado internacional, principalmente com a Europa, que é um dos maiores destinos das vendas da empresa.
O maior deles é a Ásia (incluindo a China) com 34% do total comercializado e em terceiro lugar fica o Brasil com 21% do total de 1,301 milhão de toneladas reportadas de janeiro a setembro deste ano.
Dentre as opções que a Suzano analisa está a possível venda de ativos de papel e a participação dos novos projetos no Maranhão, que já está em andamento, e do Piauí. Porém, o objetivo da empresa é de manter o controle.
“Podemos vender 10% do capital acionário no Maranhão, mas isso ainda está em estudo por diversos bancos para vermos qual é a melhor oportunidade para a companhia”, afirmou Maciel. Essa negociação deverá ser finalizada completamente apenas no próximo ano.
Outras duas ações estão em negociação: a venda de 17% da empresa na usina hidroelétrica de Capim Branco, no rio Araguari (MG), que pode ser feita a uma das sócias, Vale, Cemig e Votorantim, que têm o direito de preferência e deverá ser finalizada ainda este ano. Há a venda de áreas florestais afastadas das unidades da Suzano, como em Ribeirão Preto (330 km da capital São Paulo).
A Fibria até setembro fabricou 3,886 mi de toneladas, já a Suzano reportou 1,199 milhão de toneladas da commodity. Ambas afirmaram que as compras na China foram retomadas, a tendência é de que o preço chegue ao patamar mínimo e que de agora em diante ocorra um processo de reestocagem.
Em contraponto, a tendência é de que o preço do insumo fique em um patamar mais baixo do que o registrado no início do ano, quando era vendido ao mercado chinês por cerca de US$ 740 a tonelada. Hoje, a cotação desse produto está em US$ 630 por tonelada.
Segundo números apresentados pela Suzano, a demanda chinesa por celulose de mercado entre janeiro e setembro de 2011 ficou em 36,7% maior que no mesmo período do ano passado. Neste mesmo intervalo, o mercado europeu recuou 1,6%. Esse crescimento foi liderado pelas vendas no terceiro trimestre quando os asiáticos apresentaram consumo 48,8% superior ao de 2010, enquanto que o europeu ficou 9,3% menor.
O analista do setor de papel e celulose da Tendências Consultoria Integrada, Walter de Vitto, aponta que as entradas de novas máquinas de produção de papel e a queda dos estoques na China deverão elevar os preços praticados atualmente. “A tendência é de que os preços passem por um processo de recomposição, mas com a crise da Europa, onde as empresas estão comprando o suficiente para a manutenção das atividades por conta da incerteza econômica, essa recuperação de valores será de intensidade mais leve, o que deixará os preços no fechamento do ano mais baixos do que em janeiro”, afirma.
Medidas de recuperação
A Suzano Papel e Celulose informou na última sexta-feira (28/10) que estuda novos ativos que pode colocar à venda para ajudar na redução de seu endividamento. A medida – explicou o presidente da empresa Maciel Neto – tem como objetivo principal reduzir a exposição da companhia às turbulências do mercado internacional, principalmente com a Europa, que é um dos maiores destinos das vendas da empresa.
O maior deles é a Ásia (incluindo a China) com 34% do total comercializado e em terceiro lugar fica o Brasil com 21% do total de 1,301 milhão de toneladas reportadas de janeiro a setembro deste ano.
Dentre as opções que a Suzano analisa está a possível venda de ativos de papel e a participação dos novos projetos no Maranhão, que já está em andamento, e do Piauí. Porém, o objetivo da empresa é de manter o controle.
“Podemos vender 10% do capital acionário no Maranhão, mas isso ainda está em estudo por diversos bancos para vermos qual é a melhor oportunidade para a companhia”, afirmou Maciel. Essa negociação deverá ser finalizada completamente apenas no próximo ano.
Outras duas ações estão em negociação: a venda de 17% da empresa na usina hidroelétrica de Capim Branco, no rio Araguari (MG), que pode ser feita a uma das sócias, Vale, Cemig e Votorantim, que têm o direito de preferência e deverá ser finalizada ainda este ano. Há a venda de áreas florestais afastadas das unidades da Suzano, como em Ribeirão Preto (330 km da capital São Paulo).
Fonte: Portal Panorama Brasil / Adaptado por CeluloseOnline
Notícias em destaque

Focos de fogo caem 46 por cento no Brasil no 1º semestre, aponta INPE
O Brasil registrou uma queda expressiva no número de focos de fogo no primeiro semestre de 2025. De acordo com o INPE, houve uma...
(QUEIMADAS)

Mercado de madeira projetada deve ser avaliado em US$ 427,3 bilhões até 2033
A Allied Market Research publicou um relatório intitulado "Participação no Mercado de Madeira Projetada por...
(MERCADO)

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com o Departamento de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP em maio de 2025 atingiram US$ 1,4...
(INTERNACIONAL)

Peru sedia workshop regional sobre estatísticas florestais para a América do Sul
Com a participação de representantes de treze países sul-americanos, foi realizado em Lima, em 24 de junho, um Workshop...
(INTERNACIONAL)

Alerta nas florestas: a chegada da vespa-da-madeira ameaça os pinus brasileiros
A chegada da vespa-da-madeira Sirex obesus às plantações paulistas acende um alerta nacional: mortalidade acelerada de pinus,...
(GERAL)

Nova Série H da John Deere traz colheita florestal mais rápida, econômica e confortável
A John Deere apresenta a nova Série H de máquinas florestais com maior eficiência, menor consumo de combustível e...
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)