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Notícias
28
out
2011
(QUEIMADAS)
Especialistas debatem controle dos incêndios florestais
A observação foi feita pelo secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, ao participar de audiência pública no Senado Federal, que discutiu os impactos dos incêndios florestais no meio ambiente e na agricultura.
Para o secretário, o Brasil tem que se preparar para melhorar a infraestrutura de planejamento e de combate, promover a organização e a cooperação institucional – onde haja obrigatoriedade de atender aos chamados de emergência – além de práticas de manejo para reduzir a vulnerabilidade dos incêndios.
Bráulio chamou atenção para os efeitos das mudanças climáticas. “É preciso reduzir atividades que tornam a floresta mais vulnerável. É um grande desafio. Se olharmos outros países que enfrentam problemas de grande incêndios florestais, como os Estados Unidos, Austrália, Canadá e África do Sul, podemos notar que fizeram grandes investimentos em recursos humanos e equipamentos. E o Brasil terá que enfrentar isso”, adiantou.
Do encontro, participaram vários senadores e autoridades ligadas ao setor. Entre elas, o pesquisador Irving Forster, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Serviços Ambientais da Amazônia (Servamb). Ao fazer um histórico dos incêndios e queimadas na região, ele defendeu uma atenção maior do governo para o problema, aumentando os investimentos em equipamentos e em recursos humanos. “Ninguém tem certeza do futuro e nem das consequências do que estamos fazendo de errado. Estamos todos no mesmo barco, indo ao encontro desse futuro”, alertou.
A professora Vania Pivello, do Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo (USP), elogiou a aproximação entre políticos e acadêmicos para debater o problema. Ela lembrou que o fogo nem sempre é ruim. “Cinquenta e três por cento dos biomas mundiais se beneficiam do fogo e o Cerrado é um deles”, afirmou. A professora destacou ainda que existem cerca de dez mil espécies de plantas no Cerrado, e que as queimadas controladas são fundamentais para conservar essa biodiversidade.
Para o secretário, o Brasil tem que se preparar para melhorar a infraestrutura de planejamento e de combate, promover a organização e a cooperação institucional – onde haja obrigatoriedade de atender aos chamados de emergência – além de práticas de manejo para reduzir a vulnerabilidade dos incêndios.
Bráulio chamou atenção para os efeitos das mudanças climáticas. “É preciso reduzir atividades que tornam a floresta mais vulnerável. É um grande desafio. Se olharmos outros países que enfrentam problemas de grande incêndios florestais, como os Estados Unidos, Austrália, Canadá e África do Sul, podemos notar que fizeram grandes investimentos em recursos humanos e equipamentos. E o Brasil terá que enfrentar isso”, adiantou.
Do encontro, participaram vários senadores e autoridades ligadas ao setor. Entre elas, o pesquisador Irving Forster, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Serviços Ambientais da Amazônia (Servamb). Ao fazer um histórico dos incêndios e queimadas na região, ele defendeu uma atenção maior do governo para o problema, aumentando os investimentos em equipamentos e em recursos humanos. “Ninguém tem certeza do futuro e nem das consequências do que estamos fazendo de errado. Estamos todos no mesmo barco, indo ao encontro desse futuro”, alertou.
A professora Vania Pivello, do Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo (USP), elogiou a aproximação entre políticos e acadêmicos para debater o problema. Ela lembrou que o fogo nem sempre é ruim. “Cinquenta e três por cento dos biomas mundiais se beneficiam do fogo e o Cerrado é um deles”, afirmou. A professora destacou ainda que existem cerca de dez mil espécies de plantas no Cerrado, e que as queimadas controladas são fundamentais para conservar essa biodiversidade.
Fonte: MMA - Ministério do Meio Ambiente
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