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Notícias
17
out
2011
(MANEJO)
Projeto dos chips em manejo florestal em MT será apresentado no RJ
Um projeto piloto que esta sendo desenvolvido em Mato Grosso, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem) e o Instituto Ação Verde será apresentado no 2º Congresso Brasileiro de RFDI, evento que será realizado em Búzios, no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 21 de outubro. Trata-se do Sistema de Monitoramento e Rastreamento Eletrônico Florestal, lançado em agosto do ano passado, durante a sétima edição do Promadeira, em Sinop.
O projeto de manejo florestal eletrônico utiliza chips de RFID (Identificação por rádio frequência), desenvolvidos por uma empresa em Mato Grosso. Os chips foram implantados, em 2008, em 2.500 árvores, numa área de 100 hectares, na fazenda Carandá, no município de Nova Mutum, com investimento inicial de R$ 110 mil.
A iniciativa pioneira permitirá no futuro que o órgão ambiental monitore a floresta eletronicamente e de forma remota desde a exploração ao transporte da madeira até as madeireiras.
Os chips já implantados estão viabilizando uma série de conhecimentos sobre o processo de monitoramento e rastreamento eletrônico florestal, além de ser um teste para o uso da tecnologia digital nos inventários florestais.
Os dados obtidos podem ser utilizados para criar planos de administração de recursos naturais de uma determinada área e, ainda serem compartilhados on-line, por todos os usuários envolvidos no processo de administração florestal, tornando o processo auditável.
A secretária adjunta de Mudanças Climáticas, Suely Bertoldi, explicou que o Estado já estuda o desenvolvimento do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), para receber esse conjunto de informações. "Com o desenvolvimento desse sistema será possível o monitoramento de toda a cadeia produtiva da madeira até o primeiro desdobro, identificando de qual plano de manejo e de qual árvore desse plano de manejo a tora vistoriada se originou".
O programa, segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Vicente Falcão de Arruda Filho, deve ser lançado em 2012. "Com ele, estaremos garantindo a Cadeia de Custódia e assim, poderemos buscar uma Certificação de Origem das nossas madeiras, agregando valor aos produtos de origem florestal e beneficiando a sociedade em geral, já que o sistema trará maior garantia e segurança aos envolvidos, além de combater o desmatamento ilegal".
Isso porque, no chip, uma espécie de código de origem, ficaram armazenadas todas as informações da árvore, gerando uma identidade geográfica. A partir de um georeferenciamento é possível saber a localização exata da árvore, informações sobre a espécie, volumetria, o dia e a hora de cada etapa de manejo e descobrir se já podem ser cortadas.
Na área piloto do projeto estão sendo realizados testes de monitoramento e rastreamento da Madeira desde a elaboração do Manejo e Inventário Florestal até a execução nas etapas de Exploração e Transporte.
A realização do projeto piloto foi possível graças a parceria público-privada prevista na Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama (nº 406/2009) e no Decreto Estadual nº 1862, também de 2009, que obriga o setor e o poder público a buscarem alternativas ou modelos de rastreabilidade da origem da madeira.
O superintendente executivo do Instituto Ação Verde, Paulo Borges, apresentará o projeto no congresso.
O projeto de manejo florestal eletrônico utiliza chips de RFID (Identificação por rádio frequência), desenvolvidos por uma empresa em Mato Grosso. Os chips foram implantados, em 2008, em 2.500 árvores, numa área de 100 hectares, na fazenda Carandá, no município de Nova Mutum, com investimento inicial de R$ 110 mil.
A iniciativa pioneira permitirá no futuro que o órgão ambiental monitore a floresta eletronicamente e de forma remota desde a exploração ao transporte da madeira até as madeireiras.
Os chips já implantados estão viabilizando uma série de conhecimentos sobre o processo de monitoramento e rastreamento eletrônico florestal, além de ser um teste para o uso da tecnologia digital nos inventários florestais.
Os dados obtidos podem ser utilizados para criar planos de administração de recursos naturais de uma determinada área e, ainda serem compartilhados on-line, por todos os usuários envolvidos no processo de administração florestal, tornando o processo auditável.
A secretária adjunta de Mudanças Climáticas, Suely Bertoldi, explicou que o Estado já estuda o desenvolvimento do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), para receber esse conjunto de informações. "Com o desenvolvimento desse sistema será possível o monitoramento de toda a cadeia produtiva da madeira até o primeiro desdobro, identificando de qual plano de manejo e de qual árvore desse plano de manejo a tora vistoriada se originou".
O programa, segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Vicente Falcão de Arruda Filho, deve ser lançado em 2012. "Com ele, estaremos garantindo a Cadeia de Custódia e assim, poderemos buscar uma Certificação de Origem das nossas madeiras, agregando valor aos produtos de origem florestal e beneficiando a sociedade em geral, já que o sistema trará maior garantia e segurança aos envolvidos, além de combater o desmatamento ilegal".
Isso porque, no chip, uma espécie de código de origem, ficaram armazenadas todas as informações da árvore, gerando uma identidade geográfica. A partir de um georeferenciamento é possível saber a localização exata da árvore, informações sobre a espécie, volumetria, o dia e a hora de cada etapa de manejo e descobrir se já podem ser cortadas.
Na área piloto do projeto estão sendo realizados testes de monitoramento e rastreamento da Madeira desde a elaboração do Manejo e Inventário Florestal até a execução nas etapas de Exploração e Transporte.
A realização do projeto piloto foi possível graças a parceria público-privada prevista na Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama (nº 406/2009) e no Decreto Estadual nº 1862, também de 2009, que obriga o setor e o poder público a buscarem alternativas ou modelos de rastreabilidade da origem da madeira.
O superintendente executivo do Instituto Ação Verde, Paulo Borges, apresentará o projeto no congresso.
Fonte: Só Notícias
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