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Notícias
14
out
2011
(BIOENERGIA)
Podas de cajueiro geram eletricidade
Com 400 mil hectares plantados de cajueiros, dos quais 300 mil em manejo, o Ceará tem às mãos, ou melhor, nos pés de caju, uma nova fonte de energia elétrica alternativa, a partir dos resíduos gerados pela poda das árvores, com as cascas ou ainda com o óleo das cascas das castanhas. Tudo isso sem afetar a produção, que neste ano deve resultar em 164.842 toneladas de castanhas "in natura".
Desenvolvido pela Universidade de Brandenburg, na Alemanha, em parceria com as empresas J. Ésio Engenharia e Newtech Energys, o projeto prevê a instalação de duas usinas termelétricas, com capacidade de geração de energia elétrica de cinco megawatts por hora (MW/h), cada uma, nos municípios de Pacajus e Icapuí. Orçado em R$ 20 milhões, o projeto das termelétrica à base de resíduos do cajueiro foi exposto ontem, na Fiec, para empresários e representantes da cajucultura.
Mercado
Com capacidade para produzir até 40 mil MW/h, por ano, volume suficiente para abastecer 36 mil residências populares, a termelétrica foi concebida para processar mudas e raízes de plantas, com potencial calorífico, a exemplo da madeira do cajueiro, sabiá, marmeleiro etc. O projeto foi desenvolvido pela Divisão de Termoelétricas da KWT e Centrun Fur Energietechnologie Brandenburg Alemanha, que tem à frente o engenheiro Hans Joachim Krautz .
Segundo o engenheiro, José Ésio dos Santos, a proposta da termelétrica é agregar valor e renda e promover o desenvolvimento sustentável da cajucultura no Nordeste. Conforme explicou o gerente comercial da Pollux Comercializadora de Energia, Marcos Dias, a energia gerada nessas usinas pode ser lançada à rede do sistema ONS, comercializada no mercado livre ou utilizada pelas próprias empresas produtoras e beneficiadoras de castanha de caju, reduzindo custos e ampliando a sustentabilidade.
Planta piloto
Para o coordenador da Área de Apoio às Cadeias Produtivas do Indi, da Fiec, Francisco Férrer, o projeto é interessante por ser uma alternativa a mais de geração de energia elétrica no Ceará. Diante do consumo de 4,5 milhões de m³ de lenha, por ano, no Ceará, Férrer sugeriu a ampliação dos estudos para utilização de outros tipos de resíduos, como cascas de coco, palhas de arroz e milho.
Se o financiamento no Banco do Nordeste e as licenças da Semace forem liberados logo, as obras da primeira unidade serão iniciadas em janeiro próximo, e os testes operacionais no fim de 2012.
Desenvolvido pela Universidade de Brandenburg, na Alemanha, em parceria com as empresas J. Ésio Engenharia e Newtech Energys, o projeto prevê a instalação de duas usinas termelétricas, com capacidade de geração de energia elétrica de cinco megawatts por hora (MW/h), cada uma, nos municípios de Pacajus e Icapuí. Orçado em R$ 20 milhões, o projeto das termelétrica à base de resíduos do cajueiro foi exposto ontem, na Fiec, para empresários e representantes da cajucultura.
Mercado
Com capacidade para produzir até 40 mil MW/h, por ano, volume suficiente para abastecer 36 mil residências populares, a termelétrica foi concebida para processar mudas e raízes de plantas, com potencial calorífico, a exemplo da madeira do cajueiro, sabiá, marmeleiro etc. O projeto foi desenvolvido pela Divisão de Termoelétricas da KWT e Centrun Fur Energietechnologie Brandenburg Alemanha, que tem à frente o engenheiro Hans Joachim Krautz .
Segundo o engenheiro, José Ésio dos Santos, a proposta da termelétrica é agregar valor e renda e promover o desenvolvimento sustentável da cajucultura no Nordeste. Conforme explicou o gerente comercial da Pollux Comercializadora de Energia, Marcos Dias, a energia gerada nessas usinas pode ser lançada à rede do sistema ONS, comercializada no mercado livre ou utilizada pelas próprias empresas produtoras e beneficiadoras de castanha de caju, reduzindo custos e ampliando a sustentabilidade.
Planta piloto
Para o coordenador da Área de Apoio às Cadeias Produtivas do Indi, da Fiec, Francisco Férrer, o projeto é interessante por ser uma alternativa a mais de geração de energia elétrica no Ceará. Diante do consumo de 4,5 milhões de m³ de lenha, por ano, no Ceará, Férrer sugeriu a ampliação dos estudos para utilização de outros tipos de resíduos, como cascas de coco, palhas de arroz e milho.
Se o financiamento no Banco do Nordeste e as licenças da Semace forem liberados logo, as obras da primeira unidade serão iniciadas em janeiro próximo, e os testes operacionais no fim de 2012.
Fonte: Diário do Nordeste
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