Voltar
Notícias
14
out
2011
(GERAL)
Professores da UnB defendem agricultura familiar para proteger biodiversidade
Centros de origem, segundo a Botânica, são regiões onde surgiram as principais de alimentos cultivados no mundo. A teoria foi criada pelo russo Nikolai Vavilov. O Brasil é um desses lugares, ensinou o professor emérito Nagib Nassar no primeira dia do curso Estratégias para Agrobiodiversidade no Centro-Oeste, oferecido aos estudantes da UnB Planaltina. Os professores do campus presentes destacaram a importância da agricultura familiar para preservação dessas espécies.
“É o pequeno agricultor que melhor conhece essas variedades”, afirmou Ricardo Neder. “A diversidade de espécies agrícola está associada à sociodiversidade – representadas pelo pequeno produtor”.
“O Brasil concentra a maior diversidade de espécies de mandioca e amendoim”. Segundo o professor, a diversidade genética é importante para a descoberta de espécies mais resistentes a doenças e nutritivas. “A maior diversidade de soja, por exemplo, está na China. O trigo, por outro lado, surgiu na região onde hoje fica o Irã e o Iraque”.
Egípcio, Nagib veio estudar no Brasil justamente por encontrar aqui um centro de origem. No caso, da mandioca. Os estudos do pesquisador resultaram em mais comida para milhões de pessoas na África Ocidental. A mandioca plantada ali, levada pelos portugueses, sofria com a praga do mosaico africano. Para salvar o cultivo, usado largamente como alimento pelos habitantes locais, foi preciso procurar uma variedade diferente da planta no Brasil. Nagib cruzou duas espécies brasileiras: a de consumo comum e uma outra selvagem. A nova espécie, melhorada, resistiu às pragas do bioma africano. Saiba mais aqui.
“Em muitas ocasiões o geneticista não sabe onde encontrar as melhores espécies, é aí que o diálogo com o saber popular se torna essencial”, disse Tamiel Khan, professor do curso de Licenciatura em Educação do Campo. Segundo Tamiel, a atuação dos agricultores também é essencial para proteger as variedades selvagens das espécies cultivadas. “Geralmente essas espécies são as mais adaptadas as condições naturais de solo e clima”.
Texto de Francisco Brasileiro, da Secretaria de Comunicação da UnB,
“É o pequeno agricultor que melhor conhece essas variedades”, afirmou Ricardo Neder. “A diversidade de espécies agrícola está associada à sociodiversidade – representadas pelo pequeno produtor”.
“O Brasil concentra a maior diversidade de espécies de mandioca e amendoim”. Segundo o professor, a diversidade genética é importante para a descoberta de espécies mais resistentes a doenças e nutritivas. “A maior diversidade de soja, por exemplo, está na China. O trigo, por outro lado, surgiu na região onde hoje fica o Irã e o Iraque”.
Egípcio, Nagib veio estudar no Brasil justamente por encontrar aqui um centro de origem. No caso, da mandioca. Os estudos do pesquisador resultaram em mais comida para milhões de pessoas na África Ocidental. A mandioca plantada ali, levada pelos portugueses, sofria com a praga do mosaico africano. Para salvar o cultivo, usado largamente como alimento pelos habitantes locais, foi preciso procurar uma variedade diferente da planta no Brasil. Nagib cruzou duas espécies brasileiras: a de consumo comum e uma outra selvagem. A nova espécie, melhorada, resistiu às pragas do bioma africano. Saiba mais aqui.
“Em muitas ocasiões o geneticista não sabe onde encontrar as melhores espécies, é aí que o diálogo com o saber popular se torna essencial”, disse Tamiel Khan, professor do curso de Licenciatura em Educação do Campo. Segundo Tamiel, a atuação dos agricultores também é essencial para proteger as variedades selvagens das espécies cultivadas. “Geralmente essas espécies são as mais adaptadas as condições naturais de solo e clima”.
Texto de Francisco Brasileiro, da Secretaria de Comunicação da UnB,
Fonte: EcoDebate
Notícias em destaque

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com o Departamento de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP em maio de 2025 atingiram US$ 1,4...
(INTERNACIONAL)

Peru sedia workshop regional sobre estatísticas florestais para a América do Sul
Com a participação de representantes de treze países sul-americanos, foi realizado em Lima, em 24 de junho, um Workshop...
(INTERNACIONAL)

Alerta nas florestas: a chegada da vespa-da-madeira ameaça os pinus brasileiros
A chegada da vespa-da-madeira Sirex obesus às plantações paulistas acende um alerta nacional: mortalidade acelerada de pinus,...
(GERAL)

Nova Série H da John Deere traz colheita florestal mais rápida, econômica e confortável
A John Deere apresenta a nova Série H de máquinas florestais com maior eficiência, menor consumo de combustível e...
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)

EUA impõe tarifa de 50 por cento a produtos do Brasil e pressiona indústria de celulose
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira, 9, a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos...
(MERCADO)

Silvicultura gaúcha mantém ritmo com foco no eucalipto
Madeira de eucalipto mantém alta demanda
A atividade florestal no Rio Grande do Sul segue impulsionada pela produção de...
(SILVICULTURA)