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14
out
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Aumenta a incerteza sobre novas fábricas de celulose no Brasil
A crise econômica na Europa e Estados Unidos reforçou as incertezas sobre os prazos previstos por produtores brasileiros de celulose para o início de operação de novas fábricas. É consenso entre executivos e consultores que acompanham a indústria que haveria espaço para uma nova fábrica de fibra curta por ano, se mantido o ritmo anual de expansão de 2%. Contudo, a desaceleração dos negócios nos principais mercados para a matéria-prima e as dúvidas quanto ao ritmo de expansão da China nos próximos anos reforçam as teses mais pessimistas, de que pode haver excesso de oferta entre 2013 e 2014, justamente em um momento de desaceleração nas encomendas, o que levaria a novos adiamentos de planos.
Para Carlos Alberto Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry, especializada em celulose e papel, é provável que três dos quase dez projetos anunciados ou previstos para a América do Sul saiam de fato nos próximos dois anos ou três anos. É o caso da unidade da Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto e início de operação previsto para novembro de 2012.
No ano seguinte, ainda no primeiro trimestre, deve ser a vez da fábrica da Arauco e Stora Enso no Uruguai iniciar as atividades. Também em 2013, em novembro, a Suzano Papel e Celulose pretende iniciar a produção na fábrica do Maranhão, com capacidade de 1,5 milhão de toneladas por ano. A Fibria, por sua vez, planeja instalar sua segunda linha produtiva em 2014. "Seria desastroso se houvesse sobreoferta de celulose em um momento de desaceleração das compras nos principais mercados e na China", afirmou Silva.
De acordo com o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, a unidade do Maranhão, cujas obras já foram iniciadas, está dentro do cronograma. Em meados deste ano, a companhia havia anunciado o adiamento das operações no Piauí, com decisão de compra dos equipamentos para essa nova fábrica prevista somente para 2014.
O diretor de operações da Fibria, Francisco Valério, por sua vez, afirmou que a companhia segue com os preparativos para três projetos - o primeiro deles, em Três Lagoas (MS), pode entrar em operação em 2014. Contudo, a empresa, resultante da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, vai "zelar pela disciplina dos investimentos" e só tocará projetos se o momento for adequado.
Para Silva, a China terá papel decisivo nos planos das brasileiras. Entre 2008 e 2020, o consumo de celulose na Europa Ocidental e EUA recuará, respectivamente, para 16,9 milhões de toneladas e 7,6 milhões de toneladas. No mesmo intervalo, os chineses comprarão 10 milhões de toneladas adicionais. "Essa é a grande fragilidade da indústria brasileira: a interdependência com o mercado asiático, especialmente o chinês", disse Silva, durante o 44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose, promovido pela ABTCP.
Para Carlos Alberto Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry, especializada em celulose e papel, é provável que três dos quase dez projetos anunciados ou previstos para a América do Sul saiam de fato nos próximos dois anos ou três anos. É o caso da unidade da Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto e início de operação previsto para novembro de 2012.
No ano seguinte, ainda no primeiro trimestre, deve ser a vez da fábrica da Arauco e Stora Enso no Uruguai iniciar as atividades. Também em 2013, em novembro, a Suzano Papel e Celulose pretende iniciar a produção na fábrica do Maranhão, com capacidade de 1,5 milhão de toneladas por ano. A Fibria, por sua vez, planeja instalar sua segunda linha produtiva em 2014. "Seria desastroso se houvesse sobreoferta de celulose em um momento de desaceleração das compras nos principais mercados e na China", afirmou Silva.
De acordo com o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, a unidade do Maranhão, cujas obras já foram iniciadas, está dentro do cronograma. Em meados deste ano, a companhia havia anunciado o adiamento das operações no Piauí, com decisão de compra dos equipamentos para essa nova fábrica prevista somente para 2014.
O diretor de operações da Fibria, Francisco Valério, por sua vez, afirmou que a companhia segue com os preparativos para três projetos - o primeiro deles, em Três Lagoas (MS), pode entrar em operação em 2014. Contudo, a empresa, resultante da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, vai "zelar pela disciplina dos investimentos" e só tocará projetos se o momento for adequado.
Para Silva, a China terá papel decisivo nos planos das brasileiras. Entre 2008 e 2020, o consumo de celulose na Europa Ocidental e EUA recuará, respectivamente, para 16,9 milhões de toneladas e 7,6 milhões de toneladas. No mesmo intervalo, os chineses comprarão 10 milhões de toneladas adicionais. "Essa é a grande fragilidade da indústria brasileira: a interdependência com o mercado asiático, especialmente o chinês", disse Silva, durante o 44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose, promovido pela ABTCP.
Fonte: Valor Econômico
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