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Notícias
12
out
2011
(SILVICULTURA)
Silvicultura traz renda extra aos produtores
O setor de florestas no país vem crescendo a cada ano. Em franca expansão, ele emprega cerca 4,5 milhões de trabalhadores, seja direta ou indiretamente, e é capaz de gerar renda extra aos agricultores, que podem facilmente investir no ramo sem deixar de lado suas culturas convencionais. O Crescimento do setor de florestas plantadas é um dos temas do Fórum Produção, Conservação e Lucratividade – A Economia Verde Como Via de Equilíbrio, organizado pelo Portal Dia de Campo, no dia 26 de outubro, Campinas (SP).
Segundo César Reis, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), o setor de florestas plantadas no Brasil é um sucesso, pois é uma atividade que vem crescendo e está em franca expansão. De acordo com ele, especificamente o setor de floresta de eucalipto e pinos, dedica a maior parte da sua produção a três segmentos integrados às florestas: a produção de painéis de madeira industrializada, siderurgia a carvão vegetal e celulose papel.
Além disso, há também, hoje, um consumo cada vez maior da madeira, principalmente eucalipto, como energia para diversos processos industriais, como secagem de grãos, indústria cerâmica e outros tipos de atividades que necessitam de combustível — conta o diretor executivo.
Para ele, o setor enfrenta um desafio atual muito grande devido a uma medida adotada pelo governo, ainda na gestão do presidente Lula. Essa medida foi um parecer da Advocacia Geral da União que restringiu a aquisição de terras por estrangeiros.
Temos hoje, R$37 bilhões em empreendimentos, seja em florestas ou em fábricas, integrados a florestas em diversos ramos. É uma fila de projetos que, se estivessem sendo executados, promoveriam uma ampliação, desde o ano passado, da área plantada no Brasil. Em 2010, a área girava em torno de 6,5 milhões de hectares. Certamente, o crescimento dessa área plantada em 2011 vai ser afetado por essas restrições. Esse é o primeiro grande problema que o setor enfrenta hoje — explica.
Reis diz ainda que o setor está em franca expansão, novas fronteiras estão sendo conquistadas e estados do Nordeste e Norte do país oferecem novas oportunidades para os investidores, além das áreas já existentes, seja no Centro-Oeste, no Sul ou Sudeste. Portanto, a atividade é atrativa e rentável.
O diretor fala também sobre os exemplos de empresas associadas da Abraf que, além das suas próprias florestas, possuem programas de fomento florestal que são parcerias com pequenos e médios produtores. Nesses programas, as empresas cedem as mudas selecionadas, os insumos, dão assistência técnica e garantem a compra da madeira.
São programas que levam aos produtores uma renda adicional. Eles passam a ter, além de suas culturas tradicionais, a silvicultura, que não requer solo de muita qualidade e tem um prazo de maturação que permite até a antecipação da venda da madeira, dependendo da empresa — explica Reis.
Ele afirma que a cadeia de base florestal plantada é grande geradora de empregos. Segundo ele, dados do ano de 2010 mostram que, se considerarmos os empregos diretos, os indiretos e os devidos ao efeito renda, o país ultrapassa a casa dos 4,5 milhões de empregos. Além disso, é um setor que recolhe tributos de valores elevados.
No ano de 2010, cerca de R$10 bilhões foram recolhidos em todas as etapas da cadeia. Essas florestas possuem projetos licenciadas e a maior parte delas é certificada, seja pelo critério do FSC (Forestry Stewardship Council), que significa Conselho de Manejo Florestal, ou pelo critério do Cerflor. As empresas associadas da Abraf contam ainda com programas de responsabilidade social de grande relevância na área social, de saúde e de educação ambiental — conta.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Abraf através do número (61) 3224-0108 ou (61) 3224-0109.
Segundo César Reis, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), o setor de florestas plantadas no Brasil é um sucesso, pois é uma atividade que vem crescendo e está em franca expansão. De acordo com ele, especificamente o setor de floresta de eucalipto e pinos, dedica a maior parte da sua produção a três segmentos integrados às florestas: a produção de painéis de madeira industrializada, siderurgia a carvão vegetal e celulose papel.
Além disso, há também, hoje, um consumo cada vez maior da madeira, principalmente eucalipto, como energia para diversos processos industriais, como secagem de grãos, indústria cerâmica e outros tipos de atividades que necessitam de combustível — conta o diretor executivo.
Para ele, o setor enfrenta um desafio atual muito grande devido a uma medida adotada pelo governo, ainda na gestão do presidente Lula. Essa medida foi um parecer da Advocacia Geral da União que restringiu a aquisição de terras por estrangeiros.
Temos hoje, R$37 bilhões em empreendimentos, seja em florestas ou em fábricas, integrados a florestas em diversos ramos. É uma fila de projetos que, se estivessem sendo executados, promoveriam uma ampliação, desde o ano passado, da área plantada no Brasil. Em 2010, a área girava em torno de 6,5 milhões de hectares. Certamente, o crescimento dessa área plantada em 2011 vai ser afetado por essas restrições. Esse é o primeiro grande problema que o setor enfrenta hoje — explica.
Reis diz ainda que o setor está em franca expansão, novas fronteiras estão sendo conquistadas e estados do Nordeste e Norte do país oferecem novas oportunidades para os investidores, além das áreas já existentes, seja no Centro-Oeste, no Sul ou Sudeste. Portanto, a atividade é atrativa e rentável.
O diretor fala também sobre os exemplos de empresas associadas da Abraf que, além das suas próprias florestas, possuem programas de fomento florestal que são parcerias com pequenos e médios produtores. Nesses programas, as empresas cedem as mudas selecionadas, os insumos, dão assistência técnica e garantem a compra da madeira.
São programas que levam aos produtores uma renda adicional. Eles passam a ter, além de suas culturas tradicionais, a silvicultura, que não requer solo de muita qualidade e tem um prazo de maturação que permite até a antecipação da venda da madeira, dependendo da empresa — explica Reis.
Ele afirma que a cadeia de base florestal plantada é grande geradora de empregos. Segundo ele, dados do ano de 2010 mostram que, se considerarmos os empregos diretos, os indiretos e os devidos ao efeito renda, o país ultrapassa a casa dos 4,5 milhões de empregos. Além disso, é um setor que recolhe tributos de valores elevados.
No ano de 2010, cerca de R$10 bilhões foram recolhidos em todas as etapas da cadeia. Essas florestas possuem projetos licenciadas e a maior parte delas é certificada, seja pelo critério do FSC (Forestry Stewardship Council), que significa Conselho de Manejo Florestal, ou pelo critério do Cerflor. As empresas associadas da Abraf contam ainda com programas de responsabilidade social de grande relevância na área social, de saúde e de educação ambiental — conta.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Abraf através do número (61) 3224-0108 ou (61) 3224-0109.
Fonte: Portal do Agronegócio
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