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Notícias
26
set
2011
(BIOENERGIA)
Florestal & Biomassa: Pinus tratado é oportunidade de negócio na construção civil
A produção de madeira tratada no Brasil é de um milhão e meio de metros cúbicos por ano e especialistas no setor acreditam que esse número pode crescer muito. “A preservação da madeira torna o produto mais resistente e durável e permite que essa madeira seja empregada em funções que não seriam possíveis sem o tratamento”, explica Flávio Carlos Geraldo, diretor da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM) e gerente de mercado da Arch Química. “Essa variedade de usos está cada vez mais contribuindo para o aumento da demanda”, completa.
O especialista, que ministrará palestra sobre o tema no 3° Congresso Internacional de Pinus, que acontece em Lages nos dias 17 e 18 de novembro, ressalta que a construção civil é um dos principais canais para a expansão do mercado de pinus tratado. Tecnologias mais avançadas aplicadas à madeira têm permitido que ela seja utilizada em funções que exigem mais resistência do produto, caso da construção civil. “O tratamento confere resistência tão boa quanto à das madeiras nativas, como o Ipê, com a vantagem de poupar as florestas naturais, já que as madeiras utilizadas são provenientes de florestas plantadas”, esclarece Flávio.
Atualmente 60% da produção é destinada ao setor rural, que utiliza o produto em cercas, esticadores e mourões, 15% para o setor elétrico, na forma de postes e cruzetas, 15% no setor ferroviário, que usa para fazer dormentes e 10% na construção civil.
Embora a participação na construção ainda seja tímida, o palestrante acredita que a perspectiva para o mercado de pinus tratado seja muito boa. “O produto pode ser aproveitado em diversas fases da construção, desde a fundação até o acabamento, como na estrutura do telhado, e o preço final é cerca de 30% mais baixo que o da madeira nativa”, diz.
Processo de tratamento
Segundo Flávio, o processo de proteção da madeira consiste em seis fases: primeiro as toras são colocadas numa autoclave, em seguida é retirado o ar dos capilares da madeira em um processo a vácuo. A terceira fase consiste na aplicação de uma solução preservativa, que é injetada sob pressão, e penetra nas camadas permeáveis da madeira. A solução não absorvida pela madeira volta para o tanque. Na quinta fase, o excesso de preservativo da superfície é retirado a vácuo. Finalmente as toras são retiradas da máquina e levadas para uma área de gotejamento.
Florestal&Biomassa
O Congresso Internacional do Pinus faz parte da programação do Encontro Latino-americano de Base Florestal e Biomassa. O evento, de 17 a 19 de novembro é uma realização do Sindimadeira de Lages e da Associação Rural de Lages, com promoção e organização da Hannover Fairs Sulamérica Ltda, empresa do grupo alemão Deutsche Messe AG, maior organizador de feiras do mundo, sediado em Hannover. O evento será realizado no Parque de Exposições Conta Dinheiro.
A programação do encontro inclui ainda o Fórum Brasileiro de Biomassa Florestal e a EXPO Florestal&Biomassa, focada em insumos e produtos da silvicultura, máquinas e equipamentos para as indústrias de madeira e biomassa florestal. O destaque da exposição serão as dinâmicas de Carga e Descarga de Toras e de Biomassa Florestal, com demonstrações de equipamentos e processos.
O especialista, que ministrará palestra sobre o tema no 3° Congresso Internacional de Pinus, que acontece em Lages nos dias 17 e 18 de novembro, ressalta que a construção civil é um dos principais canais para a expansão do mercado de pinus tratado. Tecnologias mais avançadas aplicadas à madeira têm permitido que ela seja utilizada em funções que exigem mais resistência do produto, caso da construção civil. “O tratamento confere resistência tão boa quanto à das madeiras nativas, como o Ipê, com a vantagem de poupar as florestas naturais, já que as madeiras utilizadas são provenientes de florestas plantadas”, esclarece Flávio.
Atualmente 60% da produção é destinada ao setor rural, que utiliza o produto em cercas, esticadores e mourões, 15% para o setor elétrico, na forma de postes e cruzetas, 15% no setor ferroviário, que usa para fazer dormentes e 10% na construção civil.
Embora a participação na construção ainda seja tímida, o palestrante acredita que a perspectiva para o mercado de pinus tratado seja muito boa. “O produto pode ser aproveitado em diversas fases da construção, desde a fundação até o acabamento, como na estrutura do telhado, e o preço final é cerca de 30% mais baixo que o da madeira nativa”, diz.
Processo de tratamento
Segundo Flávio, o processo de proteção da madeira consiste em seis fases: primeiro as toras são colocadas numa autoclave, em seguida é retirado o ar dos capilares da madeira em um processo a vácuo. A terceira fase consiste na aplicação de uma solução preservativa, que é injetada sob pressão, e penetra nas camadas permeáveis da madeira. A solução não absorvida pela madeira volta para o tanque. Na quinta fase, o excesso de preservativo da superfície é retirado a vácuo. Finalmente as toras são retiradas da máquina e levadas para uma área de gotejamento.
Florestal&Biomassa
O Congresso Internacional do Pinus faz parte da programação do Encontro Latino-americano de Base Florestal e Biomassa. O evento, de 17 a 19 de novembro é uma realização do Sindimadeira de Lages e da Associação Rural de Lages, com promoção e organização da Hannover Fairs Sulamérica Ltda, empresa do grupo alemão Deutsche Messe AG, maior organizador de feiras do mundo, sediado em Hannover. O evento será realizado no Parque de Exposições Conta Dinheiro.
A programação do encontro inclui ainda o Fórum Brasileiro de Biomassa Florestal e a EXPO Florestal&Biomassa, focada em insumos e produtos da silvicultura, máquinas e equipamentos para as indústrias de madeira e biomassa florestal. O destaque da exposição serão as dinâmicas de Carga e Descarga de Toras e de Biomassa Florestal, com demonstrações de equipamentos e processos.
Fonte: CeluloseOnline
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