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Notícias
20
set
2011
(SETOR FLORESTAL)
MS tem 14 milhões hectares para plantio florestal
Mato Grosso do Sul possui atualmente cerca de 14 milhões de hectares disponíveis para o plantio florestal no eixo entre Campo Grande e Três Lagoas, mas, segundo Dito Mario, diretor executivo da Associação Sul-matogrossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas - Reflore, são necessários planejamentos, pesquisas e estratégias para um cultivo de sucesso de eucalipto.
Essas informações foram repassadas para os produtores na cidade de Santa Rita do Pardo durante a apresentação do Programa Mais Floresta, uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul - Senar/MS, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - Famasul, realizado na última quarta-feira.
O plantio de eucalipto em Mato Grosso do Sul, no período de sete anos, fez saltar sua produção de 90 mil hectares para 400 mil hectares de cultivo. A logística do eucalipto é favorável, o Estado atualmente pode contar com sua linha férrea, a possibilidade da hidrovia e do transporte rodoviário, além do solo, clima e topografia que ajudam no planejamento e no êxito da plantação.
São mais de 1.618 quilômetros de ferrovia com ligação ao porto de Paranaguá - que pertencem a América Latina Logística (ALL) - uma possibilidade de hidrovia de 787 quilômetros entre os rios Paraguai e Paraná, além da possibilidade de 1.020 entre os rios Paraná e Tietê.
Caso plantem um milhão de hectares de eucalipto no Estado, utilizarão apenas 2,8% do espaço destinado a atividade agropecuária. A média do custo para produção sem corte na região é de 4 a 5 mil por metros cúbico, o que posteriormente ocasionará uma receita de 10 a 13 mil por hectare.
De acordo com a produtora de eucalipto de Santa Rita do Pardo, Iracema Ciprian, a estimativa de receita financeira pode ser posta com um lucro líquido por hectare, em 20 anos sem contar o pastoreio, tem sido de R$ 97.750,00, ainda alega a possibilidade da agrossilvicultura que permite no período dos vinte anos que a área plantada com eucalipto possa ser usada também como pastagem, uma vez que após o 1º ano do plantio já se pode colocar bezerros ou garrotes para no local.
Santa Rita do Pardo, Campo Grande, Água Clara, Três Lagoas e Brasilândia se encontram no raio econômico de maior possibilidade de sucesso no plantio de eucalipto.
"Não falta destino para o eucalipto", conta Dito Mario, a madeira pode ser direcionada à produção de celulose, carvão vegetal, para elaboração de móveis, energia e lenha. "Todas as empresas alimentícias que possuem caldeira, frigorífico, laticínios e pizzarias, precisam de lenha", indaga.
Para se produzir é necessário também o planejamento inverso, é preciso estar próximo e pensar no mercado de consumo da matéria-prima antes mesmo de iniciar o plantio, para que não corra riscos de mão de obra cara e com a logística até ao comprador.
Participaram do evento o superintendente do Senar/MS, Clodoaldo Martins, o presidente do Sindicato Rural do município, Cacildo Dagno Pereira e os palestrantes Getulio Ferreira, da Polifer, e Dito Mario, representante da Reflore. O Mais Floresta recebe apoio do Banco do Brasil, Famasul, Funar, Sebrae e BRDE.
Sobre o Mais Floresta
O programa Mais Floresta foi criado a partir do Plano Estadual de Florestas que quer incentivar em Mato Grosso do Sul o plantio de 1 milhão de hectares até 2030. O objetivo é diversificar a produção agropecuária. O programa promove palestras em municípios contemplados pelo estudo florestal desenvolvido pelo Governo do Estado. Dos 25 municípios apontados, o Senar vai promover o workshop em 21 deles. Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul, Inocência, Paranaíba, Três Lagoas e Santa Rita do Pardo já foram beneficiados com as palestras do Mais Floresta. Até agora, cerca de 500 produtores participaram dos workshops que incentivam o plantio e trazem esclarecimentos sobre o setor.
Essas informações foram repassadas para os produtores na cidade de Santa Rita do Pardo durante a apresentação do Programa Mais Floresta, uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul - Senar/MS, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - Famasul, realizado na última quarta-feira.
O plantio de eucalipto em Mato Grosso do Sul, no período de sete anos, fez saltar sua produção de 90 mil hectares para 400 mil hectares de cultivo. A logística do eucalipto é favorável, o Estado atualmente pode contar com sua linha férrea, a possibilidade da hidrovia e do transporte rodoviário, além do solo, clima e topografia que ajudam no planejamento e no êxito da plantação.
São mais de 1.618 quilômetros de ferrovia com ligação ao porto de Paranaguá - que pertencem a América Latina Logística (ALL) - uma possibilidade de hidrovia de 787 quilômetros entre os rios Paraguai e Paraná, além da possibilidade de 1.020 entre os rios Paraná e Tietê.
Caso plantem um milhão de hectares de eucalipto no Estado, utilizarão apenas 2,8% do espaço destinado a atividade agropecuária. A média do custo para produção sem corte na região é de 4 a 5 mil por metros cúbico, o que posteriormente ocasionará uma receita de 10 a 13 mil por hectare.
De acordo com a produtora de eucalipto de Santa Rita do Pardo, Iracema Ciprian, a estimativa de receita financeira pode ser posta com um lucro líquido por hectare, em 20 anos sem contar o pastoreio, tem sido de R$ 97.750,00, ainda alega a possibilidade da agrossilvicultura que permite no período dos vinte anos que a área plantada com eucalipto possa ser usada também como pastagem, uma vez que após o 1º ano do plantio já se pode colocar bezerros ou garrotes para no local.
Santa Rita do Pardo, Campo Grande, Água Clara, Três Lagoas e Brasilândia se encontram no raio econômico de maior possibilidade de sucesso no plantio de eucalipto.
"Não falta destino para o eucalipto", conta Dito Mario, a madeira pode ser direcionada à produção de celulose, carvão vegetal, para elaboração de móveis, energia e lenha. "Todas as empresas alimentícias que possuem caldeira, frigorífico, laticínios e pizzarias, precisam de lenha", indaga.
Para se produzir é necessário também o planejamento inverso, é preciso estar próximo e pensar no mercado de consumo da matéria-prima antes mesmo de iniciar o plantio, para que não corra riscos de mão de obra cara e com a logística até ao comprador.
Participaram do evento o superintendente do Senar/MS, Clodoaldo Martins, o presidente do Sindicato Rural do município, Cacildo Dagno Pereira e os palestrantes Getulio Ferreira, da Polifer, e Dito Mario, representante da Reflore. O Mais Floresta recebe apoio do Banco do Brasil, Famasul, Funar, Sebrae e BRDE.
Sobre o Mais Floresta
O programa Mais Floresta foi criado a partir do Plano Estadual de Florestas que quer incentivar em Mato Grosso do Sul o plantio de 1 milhão de hectares até 2030. O objetivo é diversificar a produção agropecuária. O programa promove palestras em municípios contemplados pelo estudo florestal desenvolvido pelo Governo do Estado. Dos 25 municípios apontados, o Senar vai promover o workshop em 21 deles. Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul, Inocência, Paranaíba, Três Lagoas e Santa Rita do Pardo já foram beneficiados com as palestras do Mais Floresta. Até agora, cerca de 500 produtores participaram dos workshops que incentivam o plantio e trazem esclarecimentos sobre o setor.
Fonte: Diário de Corumbá
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