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Notícias
12
set
2011
(MÓVEIS)
Estudante de Brasília vai capacitar catadores para fabricação de móveis com madeira reciclada
O trabalho final do curso de graduação em desenho industrial garantiu ao estudante Thiago Lucas dos Santos uma bolsa de estudos da Universidade de Brasília (UnB) e vai beneficiar mais de 40 catadores da cooperativa Sonho de Liberdade, inclusive ex-presidiários, que trabalham no lixão da Estrutural. Eles serão capacitados para a produção de móveis com material reciclado.
O projeto Linha de Mobiliáro com Madeiras Recicláveis começou há dois anos e, na época, a ideia de Thiago era criar móveis para serem usados pelas famílias de baixa renda que vivem na Estrutural. “Ao conhecer a comunidade, identifiquei que as famílias necessitavam de camas para os filhos dormirem e, por isso, comecei a trabalhar na elaboração das peças.”
O estudante explicou que era difícil trabalhar com a madeira recolhida no lixão por causa da contaminação com outros resíduos. Há um ano Thiago conheceu o trabalho dos catadores da cooperativa Sonho de Liberdade. Eles separavam as tábuas antes de irem para o lixão e cortavam em ripas, vendidas para segurar faixas comerciais. No entanto, conseguiam um valor muito baixo com as vendas.
Para agregar valor ao material o estudante da UnB adequou o tamanho da ripas para a fabricação de móveis. Como a madeira era de vários tipos, fez móveis com tonalidades diferentes, que, segundo ele, têm boa aceitação no mercado. As peças são feitas geralmente com a técnica de encaixe para facilitar a confecção pelos catadores, utilizando cola, grampos e parafusos.
Segundo Thiago, o desafio agora é capacitar os trabalhadores para a fabricação dos móveis, captar recursos para financiar o projeto e inserir as peças no mercado. “O grupo ainda é carente de recursos e de ferramentas”, explicou.
O coordenador da cooperativa Sonho de Liberdade, Fernando Figueiredo, de 39 anos, é ex-presidiário. Para ele, o trabalho do estudante deu novas perspectivas ao grupo de catadores. “Essa parceria apareceu em um momento certo. Nós tínhamos muito material, mas o preço pago era baixo. Hoje estamos vendo que esse material tem muito valor.”
Segundo Figueiredo, a partir do momento em que forem capacitados os trabalhadores terão mais oportunidades e, assim, muitos jovens não vão entrar no mundo do crime. “Com a ajuda do Thiago podemos mudar a nossa história para que a sociedade nos olhe com respeito. Muitas vezes somos discriminados pelo fato de sermos ex-presidiários.”
O projeto Linha de Mobiliáro com Madeiras Recicláveis começou há dois anos e, na época, a ideia de Thiago era criar móveis para serem usados pelas famílias de baixa renda que vivem na Estrutural. “Ao conhecer a comunidade, identifiquei que as famílias necessitavam de camas para os filhos dormirem e, por isso, comecei a trabalhar na elaboração das peças.”
O estudante explicou que era difícil trabalhar com a madeira recolhida no lixão por causa da contaminação com outros resíduos. Há um ano Thiago conheceu o trabalho dos catadores da cooperativa Sonho de Liberdade. Eles separavam as tábuas antes de irem para o lixão e cortavam em ripas, vendidas para segurar faixas comerciais. No entanto, conseguiam um valor muito baixo com as vendas.
Para agregar valor ao material o estudante da UnB adequou o tamanho da ripas para a fabricação de móveis. Como a madeira era de vários tipos, fez móveis com tonalidades diferentes, que, segundo ele, têm boa aceitação no mercado. As peças são feitas geralmente com a técnica de encaixe para facilitar a confecção pelos catadores, utilizando cola, grampos e parafusos.
Segundo Thiago, o desafio agora é capacitar os trabalhadores para a fabricação dos móveis, captar recursos para financiar o projeto e inserir as peças no mercado. “O grupo ainda é carente de recursos e de ferramentas”, explicou.
O coordenador da cooperativa Sonho de Liberdade, Fernando Figueiredo, de 39 anos, é ex-presidiário. Para ele, o trabalho do estudante deu novas perspectivas ao grupo de catadores. “Essa parceria apareceu em um momento certo. Nós tínhamos muito material, mas o preço pago era baixo. Hoje estamos vendo que esse material tem muito valor.”
Segundo Figueiredo, a partir do momento em que forem capacitados os trabalhadores terão mais oportunidades e, assim, muitos jovens não vão entrar no mundo do crime. “Com a ajuda do Thiago podemos mudar a nossa história para que a sociedade nos olhe com respeito. Muitas vezes somos discriminados pelo fato de sermos ex-presidiários.”
Fonte: Agência Brasil
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