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Notícias
31
ago
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Papel resiste aos efeitos da mídia online
– Um assunto que vem sendo discutido nos últimos tempos não ficou de fora do painel da tarde da 6ª edição do RISI Anual Latin American Pulp and Paper Conference nesta terça-feira (30/08), em São Paulo. O atual cenário demonstra o crescimento das mídias e produtos eletrônicos e o principal questionamento para as indústrias gráficas é como fica o mercado de papel e celulose?
Para Mário Cesar Martins de Camargo, CEO da Gráfica Bandeirantes, a concorrência com a mídia eletrônica é real. “Nossa geração nasceu grudada com o papel. Os meios eletrônicos de busca de informação são normais e alguns hábitos vão levar muito tempo para morrer”. Para ele, a real preocupação está com a geração atual que já nasceu conectada. “A mídia impressa é viável por causa das florestas plantadas”, acrescenta Martins que defende ainda que o setor deve se unir cada vez mais para mostrar que o produto papel, ao contrário da crença popular, é benéfico, ou seja, ambientalmente correto. “Está na hora de começarmos a alertar essa futura geração sobre o outro lado da moeda, pois somos atacados de não sermos ecologicamente corretos, o que não acontece”. Segundo ele, a geração mais nova cresce achando que o papel de imprimir e escrever não é ecologicamente correto. “Precisamos divulgar mais que nosso produto provém de florestas plantadas e que em nada agride o meio ambiente”.
Wilson Troque, da Editora Moderna, acredita que o consumo do papel é crescente. Para ele, o produto continuará a ser um dos mais importantes. “Mas, cada setor terá que se adequar, como em qualquer área”, diz.
Pedro Martins da Silva, presidente do IVC (Instituto Verificador de Circulação), acredita que existe sim uma demanda do impresso para o online. Mas, os jornais aumentaram sua circulação no último ano em 6%. O mesmo acontece com as revistas, que tiveramum crescimento ao ano, de cerca de 4%. O ano de 2011 também apresentou um crescimento no consumo de revistas, comparado a 2010. “Há uma tendência sim de sair do papel e ir para o meio eletrônico. Mas, existe também o valor cobrado da notícia”, alerta. Segundo o executivo, o que configura-se neste caso é que a informação no meio online seja cobrada e que a concorrência com o meio impresso não seja tão desleal. “Esse ambiente ainda está muito incerto, mas deve evoluir bastante. Ainda é cedo para previsões de que o papel está com os dias contados”, acredita Pedro Martins.
Outro fator que faz com que o papel ainda não perca mercado para o digital é o aumento do interesse pela leitura. Isso representa uma inclusão das classes C, D e E no setor intelectual, o que significa que mais pessoas hoje estão lendo.“O mercado no Brasil continua crescendo com o mesmo vigor dos últimos anos, pelas condições econômicas dos consumidores de notícias do Brasil”, acrescenta o presidente do IVC.
Já Mário Cesar Martins de Camargo, CEO da Gráfica Bandeirantes, defende a dualidade das mídias, ou seja, elas se complementam e não se substituem. “Esse efeito ainda está pouco mensurado. Estamos em um dos países emergentes, qualquer produto que se possa imaginar está muito longe da saturação”, acredita. O CEO mostra que no ano passado o Brasil atingiu US$ 16.9 bilhões de produção do setor gráfico. “O Brasil ainda é um País ignorante. O que devemos fazer é incentivar a população a ingressar no setor do conhecimento devido à incorporação da classe C, D e E”, conclui.
Para Mário Cesar Martins de Camargo, CEO da Gráfica Bandeirantes, a concorrência com a mídia eletrônica é real. “Nossa geração nasceu grudada com o papel. Os meios eletrônicos de busca de informação são normais e alguns hábitos vão levar muito tempo para morrer”. Para ele, a real preocupação está com a geração atual que já nasceu conectada. “A mídia impressa é viável por causa das florestas plantadas”, acrescenta Martins que defende ainda que o setor deve se unir cada vez mais para mostrar que o produto papel, ao contrário da crença popular, é benéfico, ou seja, ambientalmente correto. “Está na hora de começarmos a alertar essa futura geração sobre o outro lado da moeda, pois somos atacados de não sermos ecologicamente corretos, o que não acontece”. Segundo ele, a geração mais nova cresce achando que o papel de imprimir e escrever não é ecologicamente correto. “Precisamos divulgar mais que nosso produto provém de florestas plantadas e que em nada agride o meio ambiente”.
Wilson Troque, da Editora Moderna, acredita que o consumo do papel é crescente. Para ele, o produto continuará a ser um dos mais importantes. “Mas, cada setor terá que se adequar, como em qualquer área”, diz.
Pedro Martins da Silva, presidente do IVC (Instituto Verificador de Circulação), acredita que existe sim uma demanda do impresso para o online. Mas, os jornais aumentaram sua circulação no último ano em 6%. O mesmo acontece com as revistas, que tiveramum crescimento ao ano, de cerca de 4%. O ano de 2011 também apresentou um crescimento no consumo de revistas, comparado a 2010. “Há uma tendência sim de sair do papel e ir para o meio eletrônico. Mas, existe também o valor cobrado da notícia”, alerta. Segundo o executivo, o que configura-se neste caso é que a informação no meio online seja cobrada e que a concorrência com o meio impresso não seja tão desleal. “Esse ambiente ainda está muito incerto, mas deve evoluir bastante. Ainda é cedo para previsões de que o papel está com os dias contados”, acredita Pedro Martins.
Outro fator que faz com que o papel ainda não perca mercado para o digital é o aumento do interesse pela leitura. Isso representa uma inclusão das classes C, D e E no setor intelectual, o que significa que mais pessoas hoje estão lendo.“O mercado no Brasil continua crescendo com o mesmo vigor dos últimos anos, pelas condições econômicas dos consumidores de notícias do Brasil”, acrescenta o presidente do IVC.
Já Mário Cesar Martins de Camargo, CEO da Gráfica Bandeirantes, defende a dualidade das mídias, ou seja, elas se complementam e não se substituem. “Esse efeito ainda está pouco mensurado. Estamos em um dos países emergentes, qualquer produto que se possa imaginar está muito longe da saturação”, acredita. O CEO mostra que no ano passado o Brasil atingiu US$ 16.9 bilhões de produção do setor gráfico. “O Brasil ainda é um País ignorante. O que devemos fazer é incentivar a população a ingressar no setor do conhecimento devido à incorporação da classe C, D e E”, conclui.
Fonte: CeluloseOnline
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