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Notícias
30
ago
2011
(GERAL)
Embrapa seleciona espécies florestais no CE
Duas Unidades da Embrapa, a Embrapa Florestas (Colombo/PR) e Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE) desenvolveram um projeto pioneiro para identificar quais espécies podem se adaptar ao ambiente. O projeto conta com apoio financeiro do Banco do Nordeste (BNB) e do Governo do Estado do Ceará.
Em uma fazenda da zona rural da cidade de Marco (CE), ligada ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), estão sendo testadas mais de 40 espécies florestais com potencial moveleiro. Elas estão divididas em três categorias: não-tradicionais (neste grupo encontram-se algumas espécies nativas, como cumaru, frei jaque, são gonçalo, violeta, aroeira e exóticas como o nim), exóticas (teca, mogno africano, casuarina, acacia mangium) e da Amazônia (andiroba, paricá e mogno). Além dos três grupos indicados, foram selecionados para avaliação alguns clones de eucalipto, atendendo a uma solicitação dos empresários da região, que usam esta madeira como alternativa para a fabricação de alguns móveis.
O projeto tem como meta a definição de seis espécies a serem utilizadas em instalações de plantios pré-comerciais (ensaio), sendo duas de espécies arbóreas não-tradicionais, duas de espécies da região amazônica e duas de espécies exóticas. Por meio de uma metodologia desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Florestas, será possível, em um prazo de três anos, testar e selecionar as espécies arbóreas, de material ou variabilidade genética adequada, com perspectivas de maior produtividade e melhor qualidade da matéria-prima para a indústria do Polo Moveleiro de Marco.
A intenção é aproveitar parte dos 8.300 hectares de terra do Projeto de Irrigação do Baixo Acaraú localizados no município de Marco. Além de reduzir o custo da madeira, considerado elevado pelos produtores, o projeto deverá proporcionar a ampliação da área florestada no Estado, reduzindo assim a exploração indiscriminada de florestas nativas tropicais. Para os moradores do projeto de irrigação, a iniciativa pode resultar ainda em uma fonte alternativa de renda e formação de mão de obra especializada local.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical e coordenadora do projeto, Diva Correia, os resultados das análises da qualidade da madeira (testes tecnológicos) dessas espécies fornecerão informações importantes para o desenvolvimento ou aplicação de métodos de seleção genética para a melhoria da qualidade da madeira e estabelecimento de plantios comerciais na região de Marco.
Do ponto de vista ambiental, a expectativa é de que as plantas se adaptem à nova região ecológica, diminuindo assim a pressão de consumo exercida atualmente sobre as florestas naturais. Além de fazer bem à economia de Marco, as novas florestas representam um excelente negócio para o meio ambiente.
Em uma fazenda da zona rural da cidade de Marco (CE), ligada ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), estão sendo testadas mais de 40 espécies florestais com potencial moveleiro. Elas estão divididas em três categorias: não-tradicionais (neste grupo encontram-se algumas espécies nativas, como cumaru, frei jaque, são gonçalo, violeta, aroeira e exóticas como o nim), exóticas (teca, mogno africano, casuarina, acacia mangium) e da Amazônia (andiroba, paricá e mogno). Além dos três grupos indicados, foram selecionados para avaliação alguns clones de eucalipto, atendendo a uma solicitação dos empresários da região, que usam esta madeira como alternativa para a fabricação de alguns móveis.
O projeto tem como meta a definição de seis espécies a serem utilizadas em instalações de plantios pré-comerciais (ensaio), sendo duas de espécies arbóreas não-tradicionais, duas de espécies da região amazônica e duas de espécies exóticas. Por meio de uma metodologia desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Florestas, será possível, em um prazo de três anos, testar e selecionar as espécies arbóreas, de material ou variabilidade genética adequada, com perspectivas de maior produtividade e melhor qualidade da matéria-prima para a indústria do Polo Moveleiro de Marco.
A intenção é aproveitar parte dos 8.300 hectares de terra do Projeto de Irrigação do Baixo Acaraú localizados no município de Marco. Além de reduzir o custo da madeira, considerado elevado pelos produtores, o projeto deverá proporcionar a ampliação da área florestada no Estado, reduzindo assim a exploração indiscriminada de florestas nativas tropicais. Para os moradores do projeto de irrigação, a iniciativa pode resultar ainda em uma fonte alternativa de renda e formação de mão de obra especializada local.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical e coordenadora do projeto, Diva Correia, os resultados das análises da qualidade da madeira (testes tecnológicos) dessas espécies fornecerão informações importantes para o desenvolvimento ou aplicação de métodos de seleção genética para a melhoria da qualidade da madeira e estabelecimento de plantios comerciais na região de Marco.
Do ponto de vista ambiental, a expectativa é de que as plantas se adaptem à nova região ecológica, diminuindo assim a pressão de consumo exercida atualmente sobre as florestas naturais. Além de fazer bem à economia de Marco, as novas florestas representam um excelente negócio para o meio ambiente.
Fonte: Embrapa Agroindústria Tropical/Adaptado por CeluloseOnline.
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