Voltar
Notícias
22
ago
2011
(GERAL)
Mogno africano é opção para produtores goianos
O mogno africano (Kha¬ya ivorensis) começou a ser cultivado no Brasil como alternativa para o fornecimento de madeira nobre para a indústria moveleira. A árvore também é opção para o setor de reflorestamento. Entretanto, seu cultivo e manejo ainda não são muito conhecidos em Goiás, embora seja bastante difundido na Europa e nos EUA.
O engenheiro agrônomo João Augusto da Silva explica que o mogno africano tem como grande vantagem ser resistente à praga que ataca o mogno brasileiro. Por isso, é viável comercialmente e pode se tornar uma alternativa de atividade econômica para agricultores goianos.
Embora seja uma planta exótica, essa variedade adaptou-se muito bem ao clima brasileiro. João Augusto explica que ele garante uma rentabilidade de quatro a cinco vezes maior do que a do mogno brasileiro, e de oito a dez vezes maior do que o eucalipto. A partir dos dez anos do cultivo é possível promover o primeiro corte. A madeira é destinada à movelaria fina. “Mogno é mogno, dispensa apresentações”, garante.
Apresentar as potencialidades comerciais dessa madeira nobre ainda pouco conhecida no País é um dos objetivos do 1º Workshop Brasileiro de Mogno Africano, que acontece em Goiânia nesta sexta-feira, e na Fazenda Sozinha, em Bonfinópolis, amanhã (20). O evento é uma realização da Mudas Nobres, empresa goiana dedicada a propiciar aos clientes novas alternativas de exploração agrícola, geração de renda, agregação de valor e respeito ao meio ambiente.
O corretor de cereais Cícero Nery foi um dos primeiros goianos a plantar mogno africano em uma propriedade rural no município de Rio Verde. Atualmente ele conta com mil árvores cultivadas em duas áreas, metade desse total com três anos e meio de idade, e a outra com dois anos e meio. “Encaro essa atividade como um investimento de médio prazo, uma poupança para o futuro”, diz Cícero.
Ele lembra que o mogno é madeira de lei, o preço atual está bom e o custo do plantio não é elevado. “Creio que será um bom negócio, pois o mogno africano está garantindo boa rentabilidade”, acrescenta o corretor.
Bom negócio
O médico Giovanni Prado Barbosa, que também é produtor rural, plantou há dois anos e meio uma área de cerca de 12 hectares de mogno africano na sua propriedade rural localizada em Itauçu. Como gosta de tocar lavouras e também de novidades, procurou se informar qual cultivo seria mais rentável. Com a aquisição de mudas, adubação e mão de obra desembolsou R$ 5 mil por hectare. Agora, ele vai aguardar as árvores atingirem a altura para o corte. “A atividade ainda é nova em Goiás”, ressalta.
O mogno africano foi introduzido no Brasil ainda na década de 1970. Seu primeiro cultivo foi feito pela Embrapa Amazônia Oriental, localizada em Belém (PA). O bom desempenho em crescimento, altura e diâmetro chamaram a atenção dos pesquisadores. Mas as primeiras sementes da espécie foram distribuídas aos produtores apenas no início da década de 1990. Desde então, a espécie tem sido utilizada como recurso de reflorestamento ambiental.
O cultivo comercial do mogno africano no Brasil surgiu como opção para a indústria moveleira logo após a proibição do corte do mogno brasileiro para fins comerciais. A espécie africana do mogno adaptou-se muito bem em várias faixas de altitude, clima, distribuição de chuvas e fertilidade de solo. Tanto que já é cultivada para fins comerciais por produtores rurais, profissionais liberais e empresários de diversos setores em várias regiões do País, além do Paraguai.
O engenheiro agrônomo João Augusto da Silva explica que o mogno africano tem como grande vantagem ser resistente à praga que ataca o mogno brasileiro. Por isso, é viável comercialmente e pode se tornar uma alternativa de atividade econômica para agricultores goianos.
Embora seja uma planta exótica, essa variedade adaptou-se muito bem ao clima brasileiro. João Augusto explica que ele garante uma rentabilidade de quatro a cinco vezes maior do que a do mogno brasileiro, e de oito a dez vezes maior do que o eucalipto. A partir dos dez anos do cultivo é possível promover o primeiro corte. A madeira é destinada à movelaria fina. “Mogno é mogno, dispensa apresentações”, garante.
Apresentar as potencialidades comerciais dessa madeira nobre ainda pouco conhecida no País é um dos objetivos do 1º Workshop Brasileiro de Mogno Africano, que acontece em Goiânia nesta sexta-feira, e na Fazenda Sozinha, em Bonfinópolis, amanhã (20). O evento é uma realização da Mudas Nobres, empresa goiana dedicada a propiciar aos clientes novas alternativas de exploração agrícola, geração de renda, agregação de valor e respeito ao meio ambiente.
O corretor de cereais Cícero Nery foi um dos primeiros goianos a plantar mogno africano em uma propriedade rural no município de Rio Verde. Atualmente ele conta com mil árvores cultivadas em duas áreas, metade desse total com três anos e meio de idade, e a outra com dois anos e meio. “Encaro essa atividade como um investimento de médio prazo, uma poupança para o futuro”, diz Cícero.
Ele lembra que o mogno é madeira de lei, o preço atual está bom e o custo do plantio não é elevado. “Creio que será um bom negócio, pois o mogno africano está garantindo boa rentabilidade”, acrescenta o corretor.
Bom negócio
O médico Giovanni Prado Barbosa, que também é produtor rural, plantou há dois anos e meio uma área de cerca de 12 hectares de mogno africano na sua propriedade rural localizada em Itauçu. Como gosta de tocar lavouras e também de novidades, procurou se informar qual cultivo seria mais rentável. Com a aquisição de mudas, adubação e mão de obra desembolsou R$ 5 mil por hectare. Agora, ele vai aguardar as árvores atingirem a altura para o corte. “A atividade ainda é nova em Goiás”, ressalta.
O mogno africano foi introduzido no Brasil ainda na década de 1970. Seu primeiro cultivo foi feito pela Embrapa Amazônia Oriental, localizada em Belém (PA). O bom desempenho em crescimento, altura e diâmetro chamaram a atenção dos pesquisadores. Mas as primeiras sementes da espécie foram distribuídas aos produtores apenas no início da década de 1990. Desde então, a espécie tem sido utilizada como recurso de reflorestamento ambiental.
O cultivo comercial do mogno africano no Brasil surgiu como opção para a indústria moveleira logo após a proibição do corte do mogno brasileiro para fins comerciais. A espécie africana do mogno adaptou-se muito bem em várias faixas de altitude, clima, distribuição de chuvas e fertilidade de solo. Tanto que já é cultivada para fins comerciais por produtores rurais, profissionais liberais e empresários de diversos setores em várias regiões do País, além do Paraguai.
Fonte: O Hoje
Notícias em destaque
Webinar da WMCO explorará mercados e recursos alternativos para exportação de produtos de madeira.
O Cluster de Fabricação de Madeira de Ontário apresentará um webinar intitulado “Mercados e Recursos...
(EVENTOS)
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)














