Voltar
Notícias
08
ago
2011
(PAPEL E CELULOSE)
Indústria do papel precisa de Plano B, para se recuperar
O presidente da Anave (Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados) presidiu ao lado do diretor de relações da entidade, Valdir Premero, o 36º Fórum Anave em São Paulo. Os dois conduziram um tema polêmico e que dói no calcanhar da indústria papeleira: o possível sucateamento que o setor pode vivenciar – ou que pode já estar vivenciando, como afirmou o economista da (FGV) Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sandroni, durante o debate.
Apesar de todas dificuldades que o setor passa, apresentadas no fórum, como alta carga tributária, competição com players do mercado asiático, alta taxas de juros, a guerra do papel imune, entre outros, o presidente da entidade saiu do evento com tom otimista e disse que acredita que a indústria papeleira tem condições de encontrar soluções. Borges destacou a importância da Anave promover este tipo de debate e possibilitar reflexões para que o setor reaja com mais representatividade. Sobre a concorrência que o segmento enfrenta principalmente com o avanço das papeleiras chinesas que conquistam o mercado brasileiro, o executivo disse que sempre acha que a concorrência é boa, mas alertou que os dirigentes brasileiros devem estar atentos ao que o país chinês faz e ter um plano de desenvolvimento. “Precisamos detectar o que eles estão fazendo que nós não e aí sim agirmos”, manifestou.
Valdir Premero destacou que de fato a indústria nacional tem muitos problemas e dificuldades, mas afirmou que são pontos a serem resolvidos. “É preciso olhar estes problemas e enfrentá-los, não há outro caminho. As pessoas, as empresas têm que encontrar soluções eficientes para eles”, comentou.
O gerente da Papirus, Eduardo Gianini, que esteve na plateia do evento, avaliou que o País passa por um momento oportuno para se refletir sobre a temática tratada no 36º Fórum Anave. Na opinião dele, os gargalhos do setor são a elevada carga tributária e o próprio cenário de empresas que tinham ativos e tiveram que se desfazer por conta da questão da transformação do papel e da concentração de algumas empresas na questão de base florestal e produção de celulose. “Eu acho que o importante deste fórum é que levou o público a refletir e apresentou que há a necessidade do setor continuar a fazer pressão em cima do Governo, principalmente no que se refere a desonerar a carga tributária”, expressa.
Geraldo Pereira, executivo da APP, multinacional chinesa, também participou e avaliou que apesar de todos obstáculos que o Brasil enfrenta é sempre preciso lembrar que há uma relação entre o setor privado e o Estado. No que se refere ao efeito de importações de papel no Brasil e chegada da China neste mercado, o executivo pontuou que existe no cenário nacional uma falta de investimentos ou ainda investimentos errados e sinalizou que acredita que cada País terá que definir o que cada um faz melhor e centrar suas estratégias neste foco.
“A China exporta papel hoje porque ela está garantindo uma produção para atender à sua demanda futura de mercado, só que ela não se atreve a produzir celulose, o que ela faz é ter alguma alternativa neste sentido. Já o Brasil não investe mais em papel porque o produto gera um Ebtida de 26%, enquanto a celulose gera um ebtida de 40%, mas acredito que nosso País jamais vai deixar de fabricar papel”, afirmou.
O fórum reuniu cerca de 150 executivos durante todo o dia. Formado por quatro painéis apresentadas por nomes representativos e especialistas em economia e nas questões tributárias que estrangulam o setor, o evento reuniu nove palestrantes, com espaço para debate com a plateia.
Entre os destaque da programação, o público assistiu no período da tarde, a palestras “Como variáveis externas afetam a dinâmica do mercado doméstico”, com Edgard Avezum da Klabin; “Imprimir e Escrever: Desafios para Exportação e mercado interno”, com Leonardo Grimaldi da Suzano; “Embalagem: Como ficam os mercados com as novas capacidades anunciadas?”, com Eduardo Scalese da MWV Rigesa; “Desafios do setor gráfico perante às novas mídias”, com Fábio Arruda Mortara, presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica” e “Desafios da Distribuição de Papel”, com Victor Paulo de Andrade da Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel).
Apesar de todas dificuldades que o setor passa, apresentadas no fórum, como alta carga tributária, competição com players do mercado asiático, alta taxas de juros, a guerra do papel imune, entre outros, o presidente da entidade saiu do evento com tom otimista e disse que acredita que a indústria papeleira tem condições de encontrar soluções. Borges destacou a importância da Anave promover este tipo de debate e possibilitar reflexões para que o setor reaja com mais representatividade. Sobre a concorrência que o segmento enfrenta principalmente com o avanço das papeleiras chinesas que conquistam o mercado brasileiro, o executivo disse que sempre acha que a concorrência é boa, mas alertou que os dirigentes brasileiros devem estar atentos ao que o país chinês faz e ter um plano de desenvolvimento. “Precisamos detectar o que eles estão fazendo que nós não e aí sim agirmos”, manifestou.
Valdir Premero destacou que de fato a indústria nacional tem muitos problemas e dificuldades, mas afirmou que são pontos a serem resolvidos. “É preciso olhar estes problemas e enfrentá-los, não há outro caminho. As pessoas, as empresas têm que encontrar soluções eficientes para eles”, comentou.
O gerente da Papirus, Eduardo Gianini, que esteve na plateia do evento, avaliou que o País passa por um momento oportuno para se refletir sobre a temática tratada no 36º Fórum Anave. Na opinião dele, os gargalhos do setor são a elevada carga tributária e o próprio cenário de empresas que tinham ativos e tiveram que se desfazer por conta da questão da transformação do papel e da concentração de algumas empresas na questão de base florestal e produção de celulose. “Eu acho que o importante deste fórum é que levou o público a refletir e apresentou que há a necessidade do setor continuar a fazer pressão em cima do Governo, principalmente no que se refere a desonerar a carga tributária”, expressa.
Geraldo Pereira, executivo da APP, multinacional chinesa, também participou e avaliou que apesar de todos obstáculos que o Brasil enfrenta é sempre preciso lembrar que há uma relação entre o setor privado e o Estado. No que se refere ao efeito de importações de papel no Brasil e chegada da China neste mercado, o executivo pontuou que existe no cenário nacional uma falta de investimentos ou ainda investimentos errados e sinalizou que acredita que cada País terá que definir o que cada um faz melhor e centrar suas estratégias neste foco.
“A China exporta papel hoje porque ela está garantindo uma produção para atender à sua demanda futura de mercado, só que ela não se atreve a produzir celulose, o que ela faz é ter alguma alternativa neste sentido. Já o Brasil não investe mais em papel porque o produto gera um Ebtida de 26%, enquanto a celulose gera um ebtida de 40%, mas acredito que nosso País jamais vai deixar de fabricar papel”, afirmou.
O fórum reuniu cerca de 150 executivos durante todo o dia. Formado por quatro painéis apresentadas por nomes representativos e especialistas em economia e nas questões tributárias que estrangulam o setor, o evento reuniu nove palestrantes, com espaço para debate com a plateia.
Entre os destaque da programação, o público assistiu no período da tarde, a palestras “Como variáveis externas afetam a dinâmica do mercado doméstico”, com Edgard Avezum da Klabin; “Imprimir e Escrever: Desafios para Exportação e mercado interno”, com Leonardo Grimaldi da Suzano; “Embalagem: Como ficam os mercados com as novas capacidades anunciadas?”, com Eduardo Scalese da MWV Rigesa; “Desafios do setor gráfico perante às novas mídias”, com Fábio Arruda Mortara, presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica” e “Desafios da Distribuição de Papel”, com Victor Paulo de Andrade da Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel).
Fonte: Celulose Online
Notícias em destaque
Webinar da WMCO explorará mercados e recursos alternativos para exportação de produtos de madeira.
O Cluster de Fabricação de Madeira de Ontário apresentará um webinar intitulado “Mercados e Recursos...
(EVENTOS)
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)














