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Notícias
06
ago
2011
(MÓVEIS)
Serviço Florestal entrega prêmio por móvel em madeira alternativa
Uma cadeira de design simples e elegante, com encosto em corda e estrutura em madeira clara, foi a vencedora do Prêmio Madeiras Alternativas do Salão Design, um dos principais eventos de design de produtos do país, que tem o apoio do Laboratório de Produtos Florestais (LPF), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
A peça, que recebeu o nome de Poltrona Cordame, foi elaborada pelo carioca Eduardo Baroni. Ele utilizou uma madeira da Amazônia pouco conhecida, a mandioqueira, dentro da ideia do concurso de valorizar madeiras menos utilizadas e, assim, evitar a pressão sobre espécies que já foram muito exploradas.
“No Brasil, o que não falta é madeira e as pessoas tendem a querer sempre as nobres e antigas, quando, na verdade, a gente pode aproveitar tantos tipos de madeiras diferentes. Deveria-se explorar mais outros tipos de madeira com características boas para móveis” afirma o designer.
Baroni, que já havia vencido o prêmio Madeiras Alternativas em 2008 com uma chaise, não esperava ganhar o concurso e adicionará mais uma premiação ao currículo. “Fiquei satisfeito em ganhar o prêmio.”
Mercado
A importância de diversificar as espécies em uso fica clara ao se analisar os números do comércio de madeira no país. Um levantamento do Ibama sobre a movimentação de madeira entre 2007 e 2009 mostra que 50% do volume transportado no período referia-se a apenas 25 espécies, das mais de 2.000 registradas pelo órgão.
O setor de móveis é um aliado para estimular o emprego de madeiras alternativas, uma vez que o consumidor tem contato direto e por vários anos com as peças de mobiliário – mesas, cadeiras, estantes – e a escolha do móvel pode ser guiada por critérios de sustentabilidade.
“A indústria moveleira atinge o consumidor de uma forma própria, pois o cliente escolhe o móvel em função de aspectos visuais, como cor da madeira, beleza, superfície, além da durabilidade”, diz o chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal, Varlone Martins. Mais de 500 mil metros cúbicos de madeira transportados entre 2007 e 2009 tiveram como destino empresas moveleiras.
Sustentabilidade
A mandioqueira, usada na cadeira vencedora do Salão Design, não integrou a lista das madeiras mais comercializadas em 2009. Para participar dessa categoria, o autor da peça não pode usar 35 espécies listadas pelo Serviço Florestal e pela organização do evento.
Para incentivar a introdução de novas espécies de madeira nos mercados nacional e internacional, o LPF realiza, há mais de 35 anos, pesquisas sobre caracterização de madeiras da Amazônia, já tendo caracterizado cerca de 240 espécies. Informações importantes para se definir o uso da madeira – como cor, densidade, textura, comportamento na secagem, resistência à biodegradação e propriedades mecânicas - estão reunidas no banco de dados do Laboratório. Dessa forma, contribui-se para a oferta de mais espécies ao mercado consumidor, evitando a demanda excessiva por aquelas já consagradas pelo uso.
Saiba mais
A primeira edição do Prêmio Madeiras Alternativas ocorreu em 1996 com o nome Prêmio Ibama/Movelsul de Madeiras Alternativas. A iniciativa foi realizada a cada dois anos até 2008. A partir de 2009, o Prêmio passou a ser concedido anualmente no Salão Design, que ocorre paralelamente às feiras Casa Brasil e Movelsul Brasil, promovidas pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis).
O Prêmio Madeiras Alternativas é apoiado pelo Serviço Florestal Brasileiro, por meio do LPF. Em cada edição, um especialista em identificação de madeira do Laboratório vai a Bento Gonçalves para confirmar se a madeira usada na peça é a mesma informada por quem a elaborou e se a madeira está fora da lista das espécies mais comercializadas. As peças que usam madeiras alternativas concorrem ao prêmio de mesmo nome.
A peça, que recebeu o nome de Poltrona Cordame, foi elaborada pelo carioca Eduardo Baroni. Ele utilizou uma madeira da Amazônia pouco conhecida, a mandioqueira, dentro da ideia do concurso de valorizar madeiras menos utilizadas e, assim, evitar a pressão sobre espécies que já foram muito exploradas.
“No Brasil, o que não falta é madeira e as pessoas tendem a querer sempre as nobres e antigas, quando, na verdade, a gente pode aproveitar tantos tipos de madeiras diferentes. Deveria-se explorar mais outros tipos de madeira com características boas para móveis” afirma o designer.
Baroni, que já havia vencido o prêmio Madeiras Alternativas em 2008 com uma chaise, não esperava ganhar o concurso e adicionará mais uma premiação ao currículo. “Fiquei satisfeito em ganhar o prêmio.”
Mercado
A importância de diversificar as espécies em uso fica clara ao se analisar os números do comércio de madeira no país. Um levantamento do Ibama sobre a movimentação de madeira entre 2007 e 2009 mostra que 50% do volume transportado no período referia-se a apenas 25 espécies, das mais de 2.000 registradas pelo órgão.
O setor de móveis é um aliado para estimular o emprego de madeiras alternativas, uma vez que o consumidor tem contato direto e por vários anos com as peças de mobiliário – mesas, cadeiras, estantes – e a escolha do móvel pode ser guiada por critérios de sustentabilidade.
“A indústria moveleira atinge o consumidor de uma forma própria, pois o cliente escolhe o móvel em função de aspectos visuais, como cor da madeira, beleza, superfície, além da durabilidade”, diz o chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal, Varlone Martins. Mais de 500 mil metros cúbicos de madeira transportados entre 2007 e 2009 tiveram como destino empresas moveleiras.
Sustentabilidade
A mandioqueira, usada na cadeira vencedora do Salão Design, não integrou a lista das madeiras mais comercializadas em 2009. Para participar dessa categoria, o autor da peça não pode usar 35 espécies listadas pelo Serviço Florestal e pela organização do evento.
Para incentivar a introdução de novas espécies de madeira nos mercados nacional e internacional, o LPF realiza, há mais de 35 anos, pesquisas sobre caracterização de madeiras da Amazônia, já tendo caracterizado cerca de 240 espécies. Informações importantes para se definir o uso da madeira – como cor, densidade, textura, comportamento na secagem, resistência à biodegradação e propriedades mecânicas - estão reunidas no banco de dados do Laboratório. Dessa forma, contribui-se para a oferta de mais espécies ao mercado consumidor, evitando a demanda excessiva por aquelas já consagradas pelo uso.
Saiba mais
A primeira edição do Prêmio Madeiras Alternativas ocorreu em 1996 com o nome Prêmio Ibama/Movelsul de Madeiras Alternativas. A iniciativa foi realizada a cada dois anos até 2008. A partir de 2009, o Prêmio passou a ser concedido anualmente no Salão Design, que ocorre paralelamente às feiras Casa Brasil e Movelsul Brasil, promovidas pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis).
O Prêmio Madeiras Alternativas é apoiado pelo Serviço Florestal Brasileiro, por meio do LPF. Em cada edição, um especialista em identificação de madeira do Laboratório vai a Bento Gonçalves para confirmar se a madeira usada na peça é a mesma informada por quem a elaborou e se a madeira está fora da lista das espécies mais comercializadas. As peças que usam madeiras alternativas concorrem ao prêmio de mesmo nome.
Fonte: SFB
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