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Notícias
29
jul
2011
(GERAL)
Espécies com potencial madereiro em Juína e Sinop são temas de pesquisa
Com o objetivo de fornecer alternativas para os silvicultores na implantação de novos plantios de espécies florestais com potencial madeireiro, o engenheiro florestal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), David Silva, está desenvolvendo um projeto que virou tema da tese de doutorado sobre a avaliação da qualidade fisiológica de sementes e mudas florestais nativas nos municípios de Juína e Sinop. Nos dias 13 a 21 de agosto será realizado o mapeamento das áreas produtivas e coleta de sementes que serão analisadas em laboratório nas condições controladas de clima.
Segundo David, esse projeto surgiu devido uma demanda dos silvicultores que solicitaram do Governo do Estado, especificamente para o MT Floresta um estudo com 20 espécies nativas. Algumas apresentam potencial madeireiro tais como: almescla, tatajuba, cedro, mogno, cerejeira, freijó, fava barriguda e outras. Essas espécies nativas poderão ser utilizadas também para reflorestamento de áreas degradadas. Os municípios foram escolhidos devido ao potencial de povoamento florestal das regiões. "Esse trabalho é a base para implantação de novos povoamentos no Estado de Mato Grosso", declara David.
Essa pesquisa é pioneira e a intenção é oferecer aos silvicultores um pacote tecnológico. Silva esclarece, que a nova legislação ambiental proíbe a exploração de espécies nativas ou derrubada de árvores e o produtor rural tem que estar preparado para absorver novas tecnologias na produção de madeira e recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e reservas. O resultado da pesquisa pretende gerar informações silviculturais para os empresários investirem nas espécies que tenham informações técnicas nas condições edafoclimáticas (de solo e clima) do Estado.
Ele fala que a teca e eucalipto são consideradas plantas exóticas e bastante cultivadas pelos produtores e empresas. Essas plantas já possuem um padrão e tem um comportamento definido. Com as mudas nativas o pesquisador pretende definir o padrão das espécies. Esse trabalho de pesquisa poderá levar três anos para apresentar resultados preliminares, sendo a primeira fase que é a coleta da semente. O pesquisador faz doutorado na Universidade Federal do Paraná, na cidade de Curitiba.
O projeto vai colaborar com madeireiros fornecendo padrões tais como: altura da planta, diâmetro do colo, capacidade de enraizamento e outros. Um dos problemas das sementes nativas, segundo Silva, é a variabilidade genética, ou seja, a semente pode não expressar as características desejáveis da matriz (árvore mãe). "Acredito que a pesquisa poderá corrigir processos de degradação ocasionados nas florestas e viabilizar formas de exploração sustentável, ressalta David.
Segundo David, esse projeto surgiu devido uma demanda dos silvicultores que solicitaram do Governo do Estado, especificamente para o MT Floresta um estudo com 20 espécies nativas. Algumas apresentam potencial madeireiro tais como: almescla, tatajuba, cedro, mogno, cerejeira, freijó, fava barriguda e outras. Essas espécies nativas poderão ser utilizadas também para reflorestamento de áreas degradadas. Os municípios foram escolhidos devido ao potencial de povoamento florestal das regiões. "Esse trabalho é a base para implantação de novos povoamentos no Estado de Mato Grosso", declara David.
Essa pesquisa é pioneira e a intenção é oferecer aos silvicultores um pacote tecnológico. Silva esclarece, que a nova legislação ambiental proíbe a exploração de espécies nativas ou derrubada de árvores e o produtor rural tem que estar preparado para absorver novas tecnologias na produção de madeira e recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e reservas. O resultado da pesquisa pretende gerar informações silviculturais para os empresários investirem nas espécies que tenham informações técnicas nas condições edafoclimáticas (de solo e clima) do Estado.
Ele fala que a teca e eucalipto são consideradas plantas exóticas e bastante cultivadas pelos produtores e empresas. Essas plantas já possuem um padrão e tem um comportamento definido. Com as mudas nativas o pesquisador pretende definir o padrão das espécies. Esse trabalho de pesquisa poderá levar três anos para apresentar resultados preliminares, sendo a primeira fase que é a coleta da semente. O pesquisador faz doutorado na Universidade Federal do Paraná, na cidade de Curitiba.
O projeto vai colaborar com madeireiros fornecendo padrões tais como: altura da planta, diâmetro do colo, capacidade de enraizamento e outros. Um dos problemas das sementes nativas, segundo Silva, é a variabilidade genética, ou seja, a semente pode não expressar as características desejáveis da matriz (árvore mãe). "Acredito que a pesquisa poderá corrigir processos de degradação ocasionados nas florestas e viabilizar formas de exploração sustentável, ressalta David.
Fonte: Só Notícias
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