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Notícias

24
jul
2011
(MÓVEIS)
Polo moveleiro do oeste será dinamizado com maior participação das pequenas indústrias
Encontros regionais serão programados para os municípios de Chapecó, Coronel Freitas, Pinhalzinho e Palmitos, com o objetivo de articular as indústrias de móveis e orientá-las sobre ações e programas de apoio à expansão empresarial.

O presidente Osni Verona e o diretor executivo Leonel Felipe Beckert destacaram que o objetivo é aumentar o nível de participação das pequenas empresas no mercado regional e nacional e, inclusive, nos esforços exportacionistas.

Os dirigentes lembram que o Polo moveleiro tem como público-alvo as empresas dos setores de madeira e móveis da região Oeste catarinense, com ênfase nas micro e pequenas indústrias que representam mais de 80% das empresas ali instaladas. O objetivo é elevar os indicadores de competitividade das indústrias do setor, gerando emprego e renda de forma sustentável.

As estratégias compreendem em elevar a participação das empresas do APL (arranjo produtivo local) no mercado externo, buscar o reconhecimento da região como polo moveleiro, fomentar o acesso a novas tecnologias, identificar os líderes do setor e fortalecer o associativismo moveleiro.

Outra iniciativa da Amoesc e do Simovale é a integração entre os moveleiros e os promotores das feiras e exposições multissetoriais de Santa Catarina, como a Efapi, Efacip, Femi, Femix, Faismo, dentre outras. Estão sendo organizados encontros entre os expositores dessas feiras e os fabricantes de móveis com o objetivo de avaliar as necessidades de móveis especiais para box, stands e prestadores de serviços (bares e restaurantes) dentro dos parques de exposição.

O Polo Moveleiro do Oeste de Santa Catarina insere-se no APL de móveis e madeira e abrange 86 municípios oestinos, onde operam mais de 1.300 indústrias de fabricação de móveis, extração e beneficiamento de madeira. Dessas, cerca de 300 participaram de ações da Amoesc e do Simovale.

O Polo surgiu em 2003 e resultou de cooperação entre as entidades e o Sebrae/SC. Nesse período foram investidos cerca de 5 milhões de reais em cursos, treinamentos, missões técnicas e pesquisas econômicas e mercadológicas, rodadas internacionais de negócios, feiras internacionais, programa de competitividade setorial e showroom, escola técnica moveleira, entre outras ações.

Verona realça que os resultados foram positivos: de um volume de exportação regional, no início do projeto, de 3 milhões de dólares, as vendas no mercado internacional saltaram para 20 milhões de dólares em 2010. Neste mesmo período, o aumento foi de seis para 40 empresas exportadoras.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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