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Notícias
22
jul
2011
(GERAL)
A erva-mate ganha nova aplicação medicinal
Pesquisadores descobriram que ela pode ser usada para curar o mal de Parkinson. O cultivo da planta é a principal atividade econômica da cidade. As nove ervateiras buscam 85% da matéria-prima junto às propriedades rurais locais. Das 666 famílias rurais, apenas três não plantam o produto. A atividade envolve cerca de 2,5 mil pessoas de forma direta e indireta.
O município é conhecido por causa da cultura. O nome foi escolhido em 1915 por Alfredo Mutzel, engenheiro-chefe da então Comissão de Terras e Colonização do governo. A palavra significa: ilo - do latim - erva, e polis - do grego - cidade, "Cidade da Erva-Mate", em virtude da grande abundância da espécie florestal no território.
A fim de divulgar a principal atividade econômica, o município realiza a Festa da Erva-Mate - Turismate. O evento tornou-se conhecido em todo o Estado e divulgou a planta e sua excelente qualidade. Um dos atrativos da festa é a valorização da cultura por meio do processo histórico do produto. Em espaço no Parque do Ibama, onde é realizada a Turismate, foi criado um sítio que conta a história e todo o processo de industrialização, desde os tempos remotos até os atuais sistemas de processamento.
Dentro do Parque do Ibama também é mantido pelo município, em convênio com a Ufrgs e o Ministério do Meio Ambiente, o Banco de Germoplasma da Erva-Mate, com 700 mudas recolhidas em quatro estados do Sul do país, que servem de fonte para pesquisa de estudo das propriedades de erva-mate.
Em Ilópolis a planta pode ser vista, além de no interior, também na ornamentação das ruas, canteiros centrais, praças e até nos pátios das casas. Nas vias centrais grandes cuias fazem parte da paisagem urbana.
A evolução da erva-mate é constante. Até poucos anos era feita uma colheita por ano, hoje ela ocorre todos os meses; antes a poda se dava em toda a árvore, no atual sistema o corte é parcial e organizado de tal forma que a planta se recompõe sem sofrer prejuízo. Por essas razões é possível para o agricultor ter receita durante todos os meses do ano.
Ilópolis se destaca no cenário de preservação ambiental com a Escola Municipal Agrícola Florestal e Ambiental (Emafa), que prepara alunos para atuar no meio rural. A escola produz mudas de erva-mate para o plantio em logradouros públicos e aulas práticas dos alunos.
Além de tudo que se conhece sobre as propriedades medicinais da erva-mate ela também pode ser indicada para cura do mal de Parkinson. Já se sabia que ela contém muitas vitaminas, como C, D e as do complexo B, além de sais minerais como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres, auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante, entre outras atribuições.
Agora a boa notícia para os produtores de Ilópolis e de outros municípios da região vem de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc), localizada em Criciúma. A pesquisa mostra que a utilização da erva-mate pode funcionar na prevenção e tratamento do mal de Parkinson.
Esse efeito foi constatado depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença. Foi observado que algumas das substâncias mostraram-se capazes de proteger os roedores. Em outra investigação os animais receberam o fitoterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais significativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos.
O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a chefe da pesquisa, farmacêutica Luciane Costa Campos.
O município é conhecido por causa da cultura. O nome foi escolhido em 1915 por Alfredo Mutzel, engenheiro-chefe da então Comissão de Terras e Colonização do governo. A palavra significa: ilo - do latim - erva, e polis - do grego - cidade, "Cidade da Erva-Mate", em virtude da grande abundância da espécie florestal no território.
A fim de divulgar a principal atividade econômica, o município realiza a Festa da Erva-Mate - Turismate. O evento tornou-se conhecido em todo o Estado e divulgou a planta e sua excelente qualidade. Um dos atrativos da festa é a valorização da cultura por meio do processo histórico do produto. Em espaço no Parque do Ibama, onde é realizada a Turismate, foi criado um sítio que conta a história e todo o processo de industrialização, desde os tempos remotos até os atuais sistemas de processamento.
Dentro do Parque do Ibama também é mantido pelo município, em convênio com a Ufrgs e o Ministério do Meio Ambiente, o Banco de Germoplasma da Erva-Mate, com 700 mudas recolhidas em quatro estados do Sul do país, que servem de fonte para pesquisa de estudo das propriedades de erva-mate.
Em Ilópolis a planta pode ser vista, além de no interior, também na ornamentação das ruas, canteiros centrais, praças e até nos pátios das casas. Nas vias centrais grandes cuias fazem parte da paisagem urbana.
A evolução da erva-mate é constante. Até poucos anos era feita uma colheita por ano, hoje ela ocorre todos os meses; antes a poda se dava em toda a árvore, no atual sistema o corte é parcial e organizado de tal forma que a planta se recompõe sem sofrer prejuízo. Por essas razões é possível para o agricultor ter receita durante todos os meses do ano.
Ilópolis se destaca no cenário de preservação ambiental com a Escola Municipal Agrícola Florestal e Ambiental (Emafa), que prepara alunos para atuar no meio rural. A escola produz mudas de erva-mate para o plantio em logradouros públicos e aulas práticas dos alunos.
Além de tudo que se conhece sobre as propriedades medicinais da erva-mate ela também pode ser indicada para cura do mal de Parkinson. Já se sabia que ela contém muitas vitaminas, como C, D e as do complexo B, além de sais minerais como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres, auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante, entre outras atribuições.
Agora a boa notícia para os produtores de Ilópolis e de outros municípios da região vem de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc), localizada em Criciúma. A pesquisa mostra que a utilização da erva-mate pode funcionar na prevenção e tratamento do mal de Parkinson.
Esse efeito foi constatado depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença. Foi observado que algumas das substâncias mostraram-se capazes de proteger os roedores. Em outra investigação os animais receberam o fitoterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais significativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos.
O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a chefe da pesquisa, farmacêutica Luciane Costa Campos.
Fonte: Jornal O Informativo
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