Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exército vai atuar em ações de desmatamento na Amazônia
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Defesa, José Viegas Filho, assinaram nesta terça-feira (13) portaria interministerial estabelecendo cooperação para apoio logístico a ações de fiscalização e combate ao desmatamento na Amazônia. A ministra anunciou o repasse ao Ministério da Defesa de R$ 10 milhões, como parte do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, coordenado pela Casa Civil da Presidência de República e com a participação de 13 ministérios.
"O combate ao desmatamento foi encampado como tarefa de governo. Uma parte das ações já está em curso, como é o caso do sistema de informações integradas que já está operando no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis )", disse a ministra.
O ministro da Defesa, afirmou que a Amazônia sempre foi uma preocupação específica das Forças Armadas e que o efetivo na região atua em diversas frentes, como o patrulhamento de fronteiras, a defesa do meio ambiente e a proteção de terras indígenas. Segundo ele, ao participar das operações, o Exército estará contribuindo em uma ação de governo que garante a sustentabilidade do uso das florestas. "O apoio do Exército aumenta a confiabilidade de que o governo irá executar a tarefa", disse Viegas.
Com base nas informações em tempo real do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Sipam - Sistema de Proteção da Amazônia processadas pelo Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama, as equipes de fiscalização poderão se deslocar para os locais em que estiverem ocorrendo desmatamentos ilegais.
A ministra Marina Silva afirmou que a presença do Exército é positiva, garantindo não só a apreensão, mas o transporte de equipamentos usados em desmatamentos ilegais, como motosserras e tratores, e a segurança do material nas bases do Ibama. "É um suporte altamente relevante. Além de criar um processo virtuoso de dissuadir a contravenção, pois as pessoas sabem que está sendo feita uma ação integrada", disse a ministra.
O Ministério da Defesa, por meio do Comando do Exército, irá disponibilizar 100 homens para transporte de fiscais e para garantir a segurança. Estarão disponíveis, ainda, 18 helicópteros do Exército, metade com capacidade para transportar nove pessoas e os outros nove com capacidade para cinco pessoas. Os helicópteros usados anteriormente, contratados de empresa privada, tinham capacidade para quatro pessoas. A utilização de aeronaves do Exército permitirá, além do aumento dos fiscais nas missões, maior autonomia de vôo e a redução em 30% do custo.
Marina Silva destacou que a cooperação com as Forças Armadas para o monitoramento da Amazônia viabilizará o combate a diversas ilegalidades praticadas na região e não apenas as de natureza ambiental. A fiscalização conjunta com os ministérios do Trabalho, Justiça, Exército, Desenvolvimento Agrário e o Comando do Exército permitirá ações contra trabalho escravo, desrespeito de direitos trabalhistas, sonegação fiscal e grilagem de terras públicas. "Combater o desmatamento ilegal e seus ilícitos associados é uma condição para se estabelecer um processo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. A estrutura e a experiência das Forças Armadas na região, somadas ao esforço dos demais ministérios, é imprescindível para o sucesso das operações", afirmou a ministra.
O Ministério da Defesa dará suporte logístico e de comunicações, abrangendo o transporte dos fiscais do Ibama em helicópteros e a montagem de bloqueios fluviais e em estradas. O acordo permitirá, também, o uso de bases militares na Amazônia.
Fonte: Ambiente Brasil – 14/07/2004
"O combate ao desmatamento foi encampado como tarefa de governo. Uma parte das ações já está em curso, como é o caso do sistema de informações integradas que já está operando no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis )", disse a ministra.
O ministro da Defesa, afirmou que a Amazônia sempre foi uma preocupação específica das Forças Armadas e que o efetivo na região atua em diversas frentes, como o patrulhamento de fronteiras, a defesa do meio ambiente e a proteção de terras indígenas. Segundo ele, ao participar das operações, o Exército estará contribuindo em uma ação de governo que garante a sustentabilidade do uso das florestas. "O apoio do Exército aumenta a confiabilidade de que o governo irá executar a tarefa", disse Viegas.
Com base nas informações em tempo real do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Sipam - Sistema de Proteção da Amazônia processadas pelo Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama, as equipes de fiscalização poderão se deslocar para os locais em que estiverem ocorrendo desmatamentos ilegais.
A ministra Marina Silva afirmou que a presença do Exército é positiva, garantindo não só a apreensão, mas o transporte de equipamentos usados em desmatamentos ilegais, como motosserras e tratores, e a segurança do material nas bases do Ibama. "É um suporte altamente relevante. Além de criar um processo virtuoso de dissuadir a contravenção, pois as pessoas sabem que está sendo feita uma ação integrada", disse a ministra.
O Ministério da Defesa, por meio do Comando do Exército, irá disponibilizar 100 homens para transporte de fiscais e para garantir a segurança. Estarão disponíveis, ainda, 18 helicópteros do Exército, metade com capacidade para transportar nove pessoas e os outros nove com capacidade para cinco pessoas. Os helicópteros usados anteriormente, contratados de empresa privada, tinham capacidade para quatro pessoas. A utilização de aeronaves do Exército permitirá, além do aumento dos fiscais nas missões, maior autonomia de vôo e a redução em 30% do custo.
Marina Silva destacou que a cooperação com as Forças Armadas para o monitoramento da Amazônia viabilizará o combate a diversas ilegalidades praticadas na região e não apenas as de natureza ambiental. A fiscalização conjunta com os ministérios do Trabalho, Justiça, Exército, Desenvolvimento Agrário e o Comando do Exército permitirá ações contra trabalho escravo, desrespeito de direitos trabalhistas, sonegação fiscal e grilagem de terras públicas. "Combater o desmatamento ilegal e seus ilícitos associados é uma condição para se estabelecer um processo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. A estrutura e a experiência das Forças Armadas na região, somadas ao esforço dos demais ministérios, é imprescindível para o sucesso das operações", afirmou a ministra.
O Ministério da Defesa dará suporte logístico e de comunicações, abrangendo o transporte dos fiscais do Ibama em helicópteros e a montagem de bloqueios fluviais e em estradas. O acordo permitirá, também, o uso de bases militares na Amazônia.
Fonte: Ambiente Brasil – 14/07/2004
Fonte:
Notícias em destaque

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)