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Notícias
13
jul
2011
(GERAL)
Mercado brasileiro sinaliza boas perspectivas para engenheiro florestal
Quem procura pelas características e funções do engenheiro florestal em manuais de profissão encontra quase que um tipo de missão para este profissional. Responsável pelo desenvolvimento ambientalmente sustentável, o engenheiro florestal deve planejar e ter mecanismos de ação para garantir a manutenção da vida animal e vegetal dentro das florestas. É ele quem deve administrar os recursos naturais e encontrar constantemente subsídios para que se possa usufruir dos produtos florestais de forma contínua e ambientalmente correta. A profissão tem ganhado holofotes com a questão do aquecimento global e também por conta das rigorosas legislações ambientais em todo o mundo. Engenheiros de todo o País comemoram sua atividade, já que a data é destinada à carreira, que tem crescido e aberto novas oportunidades de trabalho.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, no total há 85 institutos de ensino em engenharia florestal, entre universidades, centros universitários, faculdades integradas, faculdades, escolas, institutos e centros de educação tecnológica. Dessas, 87% são de ensino público, nas esferas municipal, estadual e federal. No Sistema Confea/Crea estão registrados quase 10 mil engenheiros florestais, além de 543 técnicos florestais.
Mas nos últimos anos, o engenheiro florestal tem saído do meio da floresta para altos postos em grandes empresas do setor florestal, celulose e papel, além de cargos de consultoria ambiental. Mas o que mudou para esse profissional se transformar em executivo? Com o mercado florestal aquecido e setores de celulose e papel em pleno desenvolvimento, o engenheiro florestal tem assumido posto de planejamento e liderança estratégica.
Na opinião do presidente da Sbef (Sociedade Brasileira de Engenharia Florestal), Glauber Pinheiro, apesar do mercado estar crescendo, ainda faltam iniciativas que visem o incentivo da atividade. “Faltam também medidas que busquem desburocratizar os procedimentos inerentes e que hoje engessam o setor”, comenta. Pinheiro coloca que o desafio do engenheiro florestal é difundir sua atuação, de forma que contribua para a conscientização da sociedade sobre a importância da ciência e de tecnologias adequadas para o desenvolvimento sustentável através do melhor aproveitamento dos recursos florestais. “Os aventureiros que ainda insistem em intervir em nossas florestas sem o conhecimento condizente, causam enormes desperdícios de recursos, empobrecendo a população e o ambiente, degradando solos, secando rios, e esgotando a possibilidade de renovação dos recursos naturais”, expressa.
O assistente técnico florestal da SIF (Sociedade de Investigações Florestais), Liniker Fernandes da Silva, diz que hoje o engenheiro florestal tem que ser um profissional multidisciplinar. Segundo ele, todas as áreas são interligadas. “Ele precisa entender toda a cadeia que envolve sua profissão. Se ele trabalha no setor de celulose e papel precisa entender desde o plantio até a colheita. “Hoje, o perfil do profissional mudou bastante. O engenheiro florestal tem que conhecer os três pilares que fazem parte da profissão: o ambiental, social e econômico”. O técnico florestal avalia que o profissional não pode mais apenas se preocupar com o meio ambiente e achar que vai salvar o planeta. “Ele tem que entender porque aquele local está sendo degradado e agir de maneira que não afete nenhuma das cadeias que façam parte deste ambiente”, completa.
Para o presidente da Sbef, o engenheiro florestal precisa ir mais além no que se refere à conservação das florestas e sua adequada utilização. “É através do conhecimento técnico-científico que teremos a garantia de perpetuação do patrimônio, gerando renda com qualidade de vida”, explica.
Glauber Pinheiro acredita que as universidades brasileiras estão preparadas para formar este novo profissional que o mercado exige. “É claro que liderança é mais inerente ao indivíduo, do que à profissão. Mas, sem dúvida os egressos dos cursos de Engenharia Florestal saem com um amplo conteúdo técnico-científico para o planejamento e a tomada de decisão”, conclui.
Um pouco de história
A engenharia florestal é o ramo da engenharia que visa à produção de bens oriundos da floresta através do manejo de áreas florestais para suprir a demanda por seus produtos.
Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada; hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências governamentais, trabalha para manter as Unidades de Conservação e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de florestas em pequenas e médias propriedades rurais, gerando benefícios para as pequenas comunidades. Mais ainda: as áreas de atuação não se limitam a estas — elas continuam crescendo.
O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa seguiram-se outros países na Europa. No Brasil o curso superior de Engenharia Florestal foi criado em 1960 na cidade de Viçosa em Minas Gerais. Em 1964 a escola foi transferida para Curitiba (PR), quando formou sua primeira turma. A profissão está reconhecida por Lei sob o Parecer nº 2.709/76 - Decreto nº78.631, de 27/10/76.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, no total há 85 institutos de ensino em engenharia florestal, entre universidades, centros universitários, faculdades integradas, faculdades, escolas, institutos e centros de educação tecnológica. Dessas, 87% são de ensino público, nas esferas municipal, estadual e federal. No Sistema Confea/Crea estão registrados quase 10 mil engenheiros florestais, além de 543 técnicos florestais.
Mas nos últimos anos, o engenheiro florestal tem saído do meio da floresta para altos postos em grandes empresas do setor florestal, celulose e papel, além de cargos de consultoria ambiental. Mas o que mudou para esse profissional se transformar em executivo? Com o mercado florestal aquecido e setores de celulose e papel em pleno desenvolvimento, o engenheiro florestal tem assumido posto de planejamento e liderança estratégica.
Na opinião do presidente da Sbef (Sociedade Brasileira de Engenharia Florestal), Glauber Pinheiro, apesar do mercado estar crescendo, ainda faltam iniciativas que visem o incentivo da atividade. “Faltam também medidas que busquem desburocratizar os procedimentos inerentes e que hoje engessam o setor”, comenta. Pinheiro coloca que o desafio do engenheiro florestal é difundir sua atuação, de forma que contribua para a conscientização da sociedade sobre a importância da ciência e de tecnologias adequadas para o desenvolvimento sustentável através do melhor aproveitamento dos recursos florestais. “Os aventureiros que ainda insistem em intervir em nossas florestas sem o conhecimento condizente, causam enormes desperdícios de recursos, empobrecendo a população e o ambiente, degradando solos, secando rios, e esgotando a possibilidade de renovação dos recursos naturais”, expressa.
O assistente técnico florestal da SIF (Sociedade de Investigações Florestais), Liniker Fernandes da Silva, diz que hoje o engenheiro florestal tem que ser um profissional multidisciplinar. Segundo ele, todas as áreas são interligadas. “Ele precisa entender toda a cadeia que envolve sua profissão. Se ele trabalha no setor de celulose e papel precisa entender desde o plantio até a colheita. “Hoje, o perfil do profissional mudou bastante. O engenheiro florestal tem que conhecer os três pilares que fazem parte da profissão: o ambiental, social e econômico”. O técnico florestal avalia que o profissional não pode mais apenas se preocupar com o meio ambiente e achar que vai salvar o planeta. “Ele tem que entender porque aquele local está sendo degradado e agir de maneira que não afete nenhuma das cadeias que façam parte deste ambiente”, completa.
Para o presidente da Sbef, o engenheiro florestal precisa ir mais além no que se refere à conservação das florestas e sua adequada utilização. “É através do conhecimento técnico-científico que teremos a garantia de perpetuação do patrimônio, gerando renda com qualidade de vida”, explica.
Glauber Pinheiro acredita que as universidades brasileiras estão preparadas para formar este novo profissional que o mercado exige. “É claro que liderança é mais inerente ao indivíduo, do que à profissão. Mas, sem dúvida os egressos dos cursos de Engenharia Florestal saem com um amplo conteúdo técnico-científico para o planejamento e a tomada de decisão”, conclui.
Um pouco de história
A engenharia florestal é o ramo da engenharia que visa à produção de bens oriundos da floresta através do manejo de áreas florestais para suprir a demanda por seus produtos.
Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada; hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências governamentais, trabalha para manter as Unidades de Conservação e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de florestas em pequenas e médias propriedades rurais, gerando benefícios para as pequenas comunidades. Mais ainda: as áreas de atuação não se limitam a estas — elas continuam crescendo.
O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa seguiram-se outros países na Europa. No Brasil o curso superior de Engenharia Florestal foi criado em 1960 na cidade de Viçosa em Minas Gerais. Em 1964 a escola foi transferida para Curitiba (PR), quando formou sua primeira turma. A profissão está reconhecida por Lei sob o Parecer nº 2.709/76 - Decreto nº78.631, de 27/10/76.
Fonte: Celulose on line
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