Voltar
Notícias
11
jul
2011
(DESMATAMENTO)
Funai e MT vão se unir para coibir desmatamento no entorno do Parque do Xingu
O governo do estado de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão assinar um acordo de cooperação para evitar o desmatamento e ampliar a proteção aos índios no entorno no Parque Indígena do Xingu, que está completando meio século de criação. O diretor de Promoção para o Desenvolvimento Sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia, disse à Agência Brasil que o órgão sabe dos problemas que existem no entorno da reserva e reconhece que são uma ameaça aos índios.
O cacique Kotok Kamaiurá, 53 anos, líder da etnia Kamaiurá, que vive no sul do parque, denominado Alto Xingu, reclama que os índios “já não conseguem pescar e fazer roça como no passado” e que não tem muito o que comemorar. “A gente sofre muito com o desmatamento, com as queimadas. O rio também baixou bastante. O governo ainda quer construir [a Hidrelétrica de] Belo Monte. Estamos preocupados”.
Para a antropóloga Marina Kahn, que trabalha com índios do Xingu há mais de 30 anos, defende medidas que recuperem a qualidade de vida nas aldeias. “A preservação do entorno do parque é fundamental, pois tem efeito direto sobre o que ocorre dentro da área reservada aos índios. No Parque do Xingu, tudo continua preservado. O entorno é que tem que mudar”. Ela lembra que “o desmatamento na nascente de um rio que corta o parque prejudica a qualidade da água que chega até os índios”.
A criação do Parque Indígena do Xingu é considerada um marco da política de proteção aos índios brasileiros. Com quase 27 mil quilômetros quadrados de área, a primeira grande reserva indígena do país foi demarcada em 1961 e garantiu a sobrevivência de 16 etnias, ameaçadas pela exploração de recursos naturais e colonização da Amazônia. Passados 50 anos, porém, o território já não é o mesmo reduto de proteção. Localizado no meio do estado de Mato Grosso e na rota da expansão agrícola nacional, o parque sofre com mudanças no ambiente que o cerca.
O cacique Kotok Kamaiurá, 53 anos, líder da etnia Kamaiurá, que vive no sul do parque, denominado Alto Xingu, reclama que os índios “já não conseguem pescar e fazer roça como no passado” e que não tem muito o que comemorar. “A gente sofre muito com o desmatamento, com as queimadas. O rio também baixou bastante. O governo ainda quer construir [a Hidrelétrica de] Belo Monte. Estamos preocupados”.
Para a antropóloga Marina Kahn, que trabalha com índios do Xingu há mais de 30 anos, defende medidas que recuperem a qualidade de vida nas aldeias. “A preservação do entorno do parque é fundamental, pois tem efeito direto sobre o que ocorre dentro da área reservada aos índios. No Parque do Xingu, tudo continua preservado. O entorno é que tem que mudar”. Ela lembra que “o desmatamento na nascente de um rio que corta o parque prejudica a qualidade da água que chega até os índios”.
A criação do Parque Indígena do Xingu é considerada um marco da política de proteção aos índios brasileiros. Com quase 27 mil quilômetros quadrados de área, a primeira grande reserva indígena do país foi demarcada em 1961 e garantiu a sobrevivência de 16 etnias, ameaçadas pela exploração de recursos naturais e colonização da Amazônia. Passados 50 anos, porém, o território já não é o mesmo reduto de proteção. Localizado no meio do estado de Mato Grosso e na rota da expansão agrícola nacional, o parque sofre com mudanças no ambiente que o cerca.
Fonte: Vinicius Konchinski/ Agência Brasil
Notícias em destaque
Webinar da WMCO explorará mercados e recursos alternativos para exportação de produtos de madeira.
O Cluster de Fabricação de Madeira de Ontário apresentará um webinar intitulado “Mercados e Recursos...
(EVENTOS)
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)














