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Notícias
08
jul
2011
(BIOENERGIA)
Investimento em energia renovável aumentou 39% na América Latina
A América Latina foi em 2010 a segunda região do mundo que mais investiu no setor das energias renováveis, com aumento de 39% com relação ao ano anterior, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas.
O setor das energias renováveis recebeu em 2010 no mundo todo investimentos no valor de US$ 211 bilhões, 32% a mais que em 2009 e 540 % acima dos de 2004.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) assinala que o aumento do número de fazendas eólicas da China e de pequenas plantas solares nos edifícios europeus foram os principais responsáveis pelo aumento significativo dos investimentos em 2010.
Contudo, o documento também aponta que, pela primeira vez, as economias em desenvolvimento superaram às dos países desenvolvidos em termos de “novos investimentos financeiros”, ou seja, o gasto em projetos de energias renováveis de grande escala e o fornecimento de capital a companhias deste setor.
No capítulo “Novos Investimentos Financeiros”, os países em desenvolvimento destinaram US$ 72 bilhões, US$ 2 bilhões a mais que os países desenvolvidos.
Entre as nações em desenvolvimento, a China foi a que mais investiu em energias renováveis em 2010, com US$ 48,9 bilhões, 28% a mais que em 2009.
A América Latina foi a segunda região do mundo, já que aplicou US$ 13,1 bilhões, um aumento de 39% comparado ao ano anterior.
O Oriente Médio e a África empregaram US$ 5 bilhões, um aumento de 104%, a Índia US$ 3,8 bilhões – 25% de aumento, e os países em desenvolvimento da Ásia (excluindo China e Índia), US$ 4 bilhões – 4% a mais que 2009.
O diretor-executivo do Pnuma e o subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, comunicou em nota oficial que “o crescimento sustentável deste segmento central da economia verde não é uma casualidade”.
“A combinação de objetivos estabelecidos pelos Governos, políticas de apoio e fundos de estímulo estão sustentando o crescimento do setor de renováveis e aproximando a transformação que tanto é necessária no nosso sistema de energia global”, acrescentou Achim.
Na América Latina, o Brasil, o México, o Chile e a Argentina foram os líderes em investimentos de energias renováveis.
O Brasil foi o principal investidor da região, já que empregou US$ 7 bilhões. Porém, paradoxalmente o número foi 5% inferior ao de 2009.
O relatório assinala que a queda de 2010 – que apontou uma baixa contínua em 2009 de 44% – foi consequência da “consolidação do setor de biocombustíveis brasileiro que está em grande medida fragmentado”.
“Não foi por falta de interesse, simplesmente ficou concentrado em fusões e aquisições que não são contabilizadas como novos fundos para esse setor”, acrescentou o relatório.
E a consolidação do mercado brasileiro vai continuar nos próximos anos porque ainda tem 220 empresas no mercado de etanol, embora apenas 10 tenham capacidade para gerar mais de 10 milhões de toneladas do combustível.
No México os investimentos aumentaram 348% em 2010, até chegar a US$ 2,32 bilhões, principalmente em energia eólica, mas também em geotérmica, devido à decisão das autoridades mexicanas de aumentar a capacidade das energias renováveis do atual 3,3% ao 7,5% para 2012.
O grande filão desta política é a energia eólica porque os planos do Governo mexicano assinalam que 4,3% da energia total do país terão que ser originadas em fazendas de vento. Em 2010, o México financiou 988 megawatts de potência de energia eólica.
No Chile, onde o objetivo é providenciar para que 10% da energia seja renovável até 2025, os investimentos totalizaram US$ 960 milhões, um aumento de 21% comparado a 2009.
Da mesma forma, a Argentina estabeleceu para 2016 que 8% do setor energético proceda de fontes renováveis o que significou em 2010 a multiplicação por sete até chegar a US$ 740 milhões.
Já no Peru, o Governo fixou que 5% será proveniente de energias renováveis até 2013. No ano passado, os investimentos chegaram a US$ 480 milhões – mais que o dobro em 2009 – destinados principalmente a pequenas centrais hidroelétricas e a plantas de etanol e biomassa.
Na China, o aumento expressivo dos investimentos esteve dirigido pelo crescimento das fazendas eólicas, que abocanharam 78% da soma durante o ano e acrescentaram 17GWh de potência ao país.
No final de 2010, a capacidade total das fazendas eólicas chinesas era de 42,5 GWh, a maior do mundo e 10 vezes mais que a Dinamarca.
O setor das energias renováveis recebeu em 2010 no mundo todo investimentos no valor de US$ 211 bilhões, 32% a mais que em 2009 e 540 % acima dos de 2004.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) assinala que o aumento do número de fazendas eólicas da China e de pequenas plantas solares nos edifícios europeus foram os principais responsáveis pelo aumento significativo dos investimentos em 2010.
Contudo, o documento também aponta que, pela primeira vez, as economias em desenvolvimento superaram às dos países desenvolvidos em termos de “novos investimentos financeiros”, ou seja, o gasto em projetos de energias renováveis de grande escala e o fornecimento de capital a companhias deste setor.
No capítulo “Novos Investimentos Financeiros”, os países em desenvolvimento destinaram US$ 72 bilhões, US$ 2 bilhões a mais que os países desenvolvidos.
Entre as nações em desenvolvimento, a China foi a que mais investiu em energias renováveis em 2010, com US$ 48,9 bilhões, 28% a mais que em 2009.
A América Latina foi a segunda região do mundo, já que aplicou US$ 13,1 bilhões, um aumento de 39% comparado ao ano anterior.
O Oriente Médio e a África empregaram US$ 5 bilhões, um aumento de 104%, a Índia US$ 3,8 bilhões – 25% de aumento, e os países em desenvolvimento da Ásia (excluindo China e Índia), US$ 4 bilhões – 4% a mais que 2009.
O diretor-executivo do Pnuma e o subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, comunicou em nota oficial que “o crescimento sustentável deste segmento central da economia verde não é uma casualidade”.
“A combinação de objetivos estabelecidos pelos Governos, políticas de apoio e fundos de estímulo estão sustentando o crescimento do setor de renováveis e aproximando a transformação que tanto é necessária no nosso sistema de energia global”, acrescentou Achim.
Na América Latina, o Brasil, o México, o Chile e a Argentina foram os líderes em investimentos de energias renováveis.
O Brasil foi o principal investidor da região, já que empregou US$ 7 bilhões. Porém, paradoxalmente o número foi 5% inferior ao de 2009.
O relatório assinala que a queda de 2010 – que apontou uma baixa contínua em 2009 de 44% – foi consequência da “consolidação do setor de biocombustíveis brasileiro que está em grande medida fragmentado”.
“Não foi por falta de interesse, simplesmente ficou concentrado em fusões e aquisições que não são contabilizadas como novos fundos para esse setor”, acrescentou o relatório.
E a consolidação do mercado brasileiro vai continuar nos próximos anos porque ainda tem 220 empresas no mercado de etanol, embora apenas 10 tenham capacidade para gerar mais de 10 milhões de toneladas do combustível.
No México os investimentos aumentaram 348% em 2010, até chegar a US$ 2,32 bilhões, principalmente em energia eólica, mas também em geotérmica, devido à decisão das autoridades mexicanas de aumentar a capacidade das energias renováveis do atual 3,3% ao 7,5% para 2012.
O grande filão desta política é a energia eólica porque os planos do Governo mexicano assinalam que 4,3% da energia total do país terão que ser originadas em fazendas de vento. Em 2010, o México financiou 988 megawatts de potência de energia eólica.
No Chile, onde o objetivo é providenciar para que 10% da energia seja renovável até 2025, os investimentos totalizaram US$ 960 milhões, um aumento de 21% comparado a 2009.
Da mesma forma, a Argentina estabeleceu para 2016 que 8% do setor energético proceda de fontes renováveis o que significou em 2010 a multiplicação por sete até chegar a US$ 740 milhões.
Já no Peru, o Governo fixou que 5% será proveniente de energias renováveis até 2013. No ano passado, os investimentos chegaram a US$ 480 milhões – mais que o dobro em 2009 – destinados principalmente a pequenas centrais hidroelétricas e a plantas de etanol e biomassa.
Na China, o aumento expressivo dos investimentos esteve dirigido pelo crescimento das fazendas eólicas, que abocanharam 78% da soma durante o ano e acrescentaram 17GWh de potência ao país.
No final de 2010, a capacidade total das fazendas eólicas chinesas era de 42,5 GWh, a maior do mundo e 10 vezes mais que a Dinamarca.
Fonte: Portal iG
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