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Notícias
05
jul
2011
(SETOR FLORESTAL)
Adoção de floresta transgênica em escala comercial sofre revés
De volta à pauta oficial da indústria mundial de papel e celulose, a adoção em escala comercial de florestas geneticamente modificadas sofreu um primeiro revés na semana passada, durante a assembleia geral do FSC (do inglês Forest Stewardship Council), realizada na Malásia. Uma moção, apresentada pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestas (Ipef), com apoio de companhias brasileiras, pedia a retomada dos debates sobre a exploração de florestas transgênicas, mas acabou barrada por parte dos membros do FSC. O principal órgão certificador de manejo sustentável proíbe a existência de organismos geneticamente modificados em áreas certificadas, mas a negativa não abalou as ambições da indústria.
As grandes companhia de biotecnologia admitem que essa tecnologia não estará disponível para uso comercial no curto prazo, mas destacam que é necessário que as discussões e pesquisas avancem o quanto antes, sob o risco de o Brasil, hoje líder em melhoramento genético, ficar para trás na corrida pelo eucalipto transgênico. "Já estamos prontos para o mercado. Fizemos todos os testes de performance. Mas falta a regulamentação", disse o vice-presidente de estratégia e desenvolvimento da FuturaGene, Anthony Andrade.
No Brasil, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), liderada por Elizabeth de Carvalhaes, também defende a retomada das discussões e o aval para ampliar pesquisas na área. Um dos argumentos apresentados por representantes da indústria é o que nos EUA os estudos estão adiantados e já caminham para o desenvolvimento de um tipo de eucalipto, geneticamente modificado, altamente resistente ao frio, o que tornaria a cultura possível em áreas hoje não exploradas. "O próximo passo do melhoramento genético é a biotecnologia", afirmou Andrade.
Dentre os pesquisadores da área florestal, é consenso que essa tecnologia deve ser debatida e testada. Contudo, poucos se arriscam a afirmar que a adoção comercial da transgenia deverá ocorrer no curto e médio prazos. O maior desafio está na regulamentação do assunto.
As grandes companhia de biotecnologia admitem que essa tecnologia não estará disponível para uso comercial no curto prazo, mas destacam que é necessário que as discussões e pesquisas avancem o quanto antes, sob o risco de o Brasil, hoje líder em melhoramento genético, ficar para trás na corrida pelo eucalipto transgênico. "Já estamos prontos para o mercado. Fizemos todos os testes de performance. Mas falta a regulamentação", disse o vice-presidente de estratégia e desenvolvimento da FuturaGene, Anthony Andrade.
No Brasil, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), liderada por Elizabeth de Carvalhaes, também defende a retomada das discussões e o aval para ampliar pesquisas na área. Um dos argumentos apresentados por representantes da indústria é o que nos EUA os estudos estão adiantados e já caminham para o desenvolvimento de um tipo de eucalipto, geneticamente modificado, altamente resistente ao frio, o que tornaria a cultura possível em áreas hoje não exploradas. "O próximo passo do melhoramento genético é a biotecnologia", afirmou Andrade.
Dentre os pesquisadores da área florestal, é consenso que essa tecnologia deve ser debatida e testada. Contudo, poucos se arriscam a afirmar que a adoção comercial da transgenia deverá ocorrer no curto e médio prazos. O maior desafio está na regulamentação do assunto.
Fonte: Valor Econômico
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