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Notícias
02
jul
2011
(BIOENERGIA)
Carvão ainda consome mata nativa
Energia natural
O consumo de carvão vegetal no Brasil está diretamente ligado ao setor industrial, em especial à produção de ferro-gusa e aço.
Finalidade
O carvão vegetal é utilizado como fonte de energia térmica e redutor para produzir ferro metálico a partir do minério de ferro. Como não há enxofre em sua composição, o carvão vegetal melhora a qualidade do ferro-gusa e do aço produzidos, aumentando o preço final do produto.
Processo
A produção de carvão vegetal ocorre pela carbonização da madeira em fornos de alvenaria. Mesmo nos dias de hoje, são processos dispersos, pouco mecanizados e altamente dependentes de trabalho humano.
Origem
Na silvicultura, a espécie mais utilizada para se produzir o carvão vegetal é o eucalipto, devido ao crescimento acelerado e alto poder calorífico, e em menor porcentagem o pinus. Já no extrativismo, normalmente é utilizada a espécie que estiver disponível na região.
Destino
Em geral, a atividade industrial que mais consome o carvão vegetal é a produção de ferro-gusa. Ele também é usado, em menor volume, para a produção de ferro-liga, aço e cimento.
Produto deve ter origem comprovada
A vários metros de distância já é possível sentir o cheiro da fumaça que sai da transformação da madeira em carvão. Mais próximo dos fornos, o céu fica esbranquiçado. Ao ver a aproximação da reportagem, Antônio Gentil de Paula, gerente da carvoaria que funciona em Guarapuava, na região central do estado, não perde tempo. “Vocês não vieram aqui reclamar da fumaça, né?”, questiona.
A reclamação sobre a fumaça, feita por um vizinho, é a única que ele pode receber, já que toda a madeira foi fiscalizada pela Polícia Ambiental e a carvoaria tem a autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para funcionar. “Usamos pinus, uma das melhores madeiras para se fazer carvão. Assim que a árvore é cortada, já se planta outra”, diz Gentil.
Para que uma carvoaria esteja apta é necessário comprovar a origem da matéria-prima utilizada. O IAP autoriza a utilização de bracatinga, encontrada no chão, restos de serralherias e madeiras de origem exótica, como o pinus. “A pessoa que faz a extração da madeira tem que estar cadastrada no Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória (Serflor), para que possamos autorizar o corte”, explica Niceu Cezar de Olivera, gerente de fiscalização do IAP em Guarapuava. O Serflor garante a reposição nas áreas onde há corte de matéria-prima de origem vegetal.
O consumo de carvão vegetal no Brasil está diretamente ligado ao setor industrial, em especial à produção de ferro-gusa e aço.
Finalidade
O carvão vegetal é utilizado como fonte de energia térmica e redutor para produzir ferro metálico a partir do minério de ferro. Como não há enxofre em sua composição, o carvão vegetal melhora a qualidade do ferro-gusa e do aço produzidos, aumentando o preço final do produto.
Processo
A produção de carvão vegetal ocorre pela carbonização da madeira em fornos de alvenaria. Mesmo nos dias de hoje, são processos dispersos, pouco mecanizados e altamente dependentes de trabalho humano.
Origem
Na silvicultura, a espécie mais utilizada para se produzir o carvão vegetal é o eucalipto, devido ao crescimento acelerado e alto poder calorífico, e em menor porcentagem o pinus. Já no extrativismo, normalmente é utilizada a espécie que estiver disponível na região.
Destino
Em geral, a atividade industrial que mais consome o carvão vegetal é a produção de ferro-gusa. Ele também é usado, em menor volume, para a produção de ferro-liga, aço e cimento.
Produto deve ter origem comprovada
A vários metros de distância já é possível sentir o cheiro da fumaça que sai da transformação da madeira em carvão. Mais próximo dos fornos, o céu fica esbranquiçado. Ao ver a aproximação da reportagem, Antônio Gentil de Paula, gerente da carvoaria que funciona em Guarapuava, na região central do estado, não perde tempo. “Vocês não vieram aqui reclamar da fumaça, né?”, questiona.
A reclamação sobre a fumaça, feita por um vizinho, é a única que ele pode receber, já que toda a madeira foi fiscalizada pela Polícia Ambiental e a carvoaria tem a autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para funcionar. “Usamos pinus, uma das melhores madeiras para se fazer carvão. Assim que a árvore é cortada, já se planta outra”, diz Gentil.
Para que uma carvoaria esteja apta é necessário comprovar a origem da matéria-prima utilizada. O IAP autoriza a utilização de bracatinga, encontrada no chão, restos de serralherias e madeiras de origem exótica, como o pinus. “A pessoa que faz a extração da madeira tem que estar cadastrada no Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória (Serflor), para que possamos autorizar o corte”, explica Niceu Cezar de Olivera, gerente de fiscalização do IAP em Guarapuava. O Serflor garante a reposição nas áreas onde há corte de matéria-prima de origem vegetal.
Fonte: Dalner Palomo, especial para a Gazeta do Povo - Guarapuava
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