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Notícias
29
jun
2011
(GERAL)
Avaliação técnica, de custos e ambiental de dois modelos de harvester na colheita florestal
A pesquisa avaliou a operação do corte compreendendo as atividades de derrubada e processamento da árvore, com idade de 6 anos, no sistema de toras curtas, com traçamento em toras de 6 m de comprimento, utilizando-se dois modelos de harvester, em áreas localizadas ao norte do Estado do Espírito Santo e ao sul da Bahia, especificamente, nos municípios de Conceição da Barra – ES e Caravelas – BA. Foram avaliados os seguintes modelos de harvester: PC-200 LC e PC-228 SHO, da Komatsu, com configuração florestal, sobre esteiras, equipadas com motor Tier III.
As informações referentes às características avaliadas do corte florestal mecanizado foram coletadas durante um período de 6 meses, que compreende os meses de março a agosto de 2010. Na avaliação técnica determinou-se: produtividade, disponibilidade mecânica, grau de utilização, eficiência operacional e realização do estudo de tempos e movimentos. Na avaliação de custos foram calculados os custos operacionais.
Realizou-se ainda a análise de sensibilidade de custos para os elementos que mais contribuem com o custo final. Já a avaliação ambiental ocorreu de forma única para os dois modelos de harvesters com a utilização do método de matriz quali-quantitativa dos impactos ambientais. A avaliação dos impactos abrangeu os meios físico, biótico e antrópico, utilizando a descrição dos impactos ambientais importantes e considerando-se a legislação brasileira vigente.
Durante a avaliação técnica observou-se que a produtividade média no período de estudo foi de 18,57 m³/hora para a PC 200, e para o PC 228 19,88 m³/hora. A maior disponibilidade mecânica foi observada no PC 200, com média de 91,09 %, enquanto a média do PC 228 observada foi de 80,47% e a eficiência operacional do PC 200 mostrou-se consideravelmente superior ao PC 228. Durante o estudo de tempos e movimentos observou-se que o tempo médio para processamento foi de 10,41 segundos por árvore para o PC 200 e 14,90 segundos para o PC 228. Comparando-se os dois modelos observou-se que o PC 200 mostrou-se superior ao PC 228 em todos os parâmetros, a exceção da produtividade (m³/hora). Na avaliação econômica obteve-se o custo operacional para os modelos PC 200 e PC 228 de R$ 156,95 e R$ 168,84 por hora efetiva, respectivamente.
Em relação dos custos operacionais totais, os custos mais significativos foram: combustível, manutenção e reparos e depreciação, com 24,41 %, 22,39 % e 19,08 %, respectivamente. Na análise de sensibilidade, simulando uma situação em que a empresa consiga uma economia real de 10% em cada um desses itens, a mesma poderá obter uma redução no custo de produção em 7 %, para as duas máquinas avaliadas.
Em relação aos impactos ambientais, identificaram-se 14 impactos ambientais, 11 impactos negativos e 3 positivos. Os três compartimentos ambientais apresentaram resultado semelhante para o número de impactos relacionados. Foram 5 no meio físico, 5 no meio biótico e 4 no meio antrópico. Técnico-economicamente conclui-se que o PC 200 possui vantagens significativas em relação ao PC 228, para realização do trabalho florestal. Ambientalmente, conclui-se que o corte florestal com harvester é impactante para todos os meios físico, biótico e antrópico.
O trabalho de pesquisa é o resultado da tese de doutorado em Ciência Florestal da UFV da professora Elizabeth Neire da Silva Oliveira de Paula (UFES) que foi orientada pelo professor Carlos Cardoso Machado, do Departamento de Engenharia Florestal da UFV.
As informações referentes às características avaliadas do corte florestal mecanizado foram coletadas durante um período de 6 meses, que compreende os meses de março a agosto de 2010. Na avaliação técnica determinou-se: produtividade, disponibilidade mecânica, grau de utilização, eficiência operacional e realização do estudo de tempos e movimentos. Na avaliação de custos foram calculados os custos operacionais.
Realizou-se ainda a análise de sensibilidade de custos para os elementos que mais contribuem com o custo final. Já a avaliação ambiental ocorreu de forma única para os dois modelos de harvesters com a utilização do método de matriz quali-quantitativa dos impactos ambientais. A avaliação dos impactos abrangeu os meios físico, biótico e antrópico, utilizando a descrição dos impactos ambientais importantes e considerando-se a legislação brasileira vigente.
Durante a avaliação técnica observou-se que a produtividade média no período de estudo foi de 18,57 m³/hora para a PC 200, e para o PC 228 19,88 m³/hora. A maior disponibilidade mecânica foi observada no PC 200, com média de 91,09 %, enquanto a média do PC 228 observada foi de 80,47% e a eficiência operacional do PC 200 mostrou-se consideravelmente superior ao PC 228. Durante o estudo de tempos e movimentos observou-se que o tempo médio para processamento foi de 10,41 segundos por árvore para o PC 200 e 14,90 segundos para o PC 228. Comparando-se os dois modelos observou-se que o PC 200 mostrou-se superior ao PC 228 em todos os parâmetros, a exceção da produtividade (m³/hora). Na avaliação econômica obteve-se o custo operacional para os modelos PC 200 e PC 228 de R$ 156,95 e R$ 168,84 por hora efetiva, respectivamente.
Em relação dos custos operacionais totais, os custos mais significativos foram: combustível, manutenção e reparos e depreciação, com 24,41 %, 22,39 % e 19,08 %, respectivamente. Na análise de sensibilidade, simulando uma situação em que a empresa consiga uma economia real de 10% em cada um desses itens, a mesma poderá obter uma redução no custo de produção em 7 %, para as duas máquinas avaliadas.
Em relação aos impactos ambientais, identificaram-se 14 impactos ambientais, 11 impactos negativos e 3 positivos. Os três compartimentos ambientais apresentaram resultado semelhante para o número de impactos relacionados. Foram 5 no meio físico, 5 no meio biótico e 4 no meio antrópico. Técnico-economicamente conclui-se que o PC 200 possui vantagens significativas em relação ao PC 228, para realização do trabalho florestal. Ambientalmente, conclui-se que o corte florestal com harvester é impactante para todos os meios físico, biótico e antrópico.
O trabalho de pesquisa é o resultado da tese de doutorado em Ciência Florestal da UFV da professora Elizabeth Neire da Silva Oliveira de Paula (UFES) que foi orientada pelo professor Carlos Cardoso Machado, do Departamento de Engenharia Florestal da UFV.
Fonte: CIFloresta
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