Voltar
Notícias
22
jun
2011
(GERAL)
Campanha intensifica fiscalização de comércio ilegal de madeira para fogueiras
Não apenas de quadrilhas e comidas típicas vive o São João de Pernambuco: a festa junina não fica completa sem as fogueiras. O problema é que há pessoas vendendo madeira sem se preocupar com o meio ambiente. Por isso, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) lança nesta segunda-feira (20) a campanha “Madeira Legal” para combater o comércio ilegal de madeira.
O diretor-presidente da CPRH, Hélio Gurgel (foto 2), explica qual é o objetivo da campanha, que será realizada principalmente na Região Metropolitana do Recife e no Agreste. “A fiscalização é intensificada para que não haja o corte da madeira nativa, para que haja uma preservação, e estimulando que seja utilizado madeira de poda, resto de construção, resto de serraria para que não se perca essa importante tradição de queimar a fogueira no São João”, diz.
Hélio Gurgel cita exemplos da madeira que não pode ser vendida nesta época do ano para a fogueira de São João. “É a madeira nativa, oriunda tanto da Mata Atlântica e também da caatinga, porque esta é protegida legalmente e é a que a gente quer preservar para que Pernambuco mantenha a sua preservação ambiental. São as conhecidas madeiras de lei, como o ipê e a embaúba. Essas, a gente não permite o corte”, conta o diretor-presidente.
Na campanha, os fiscais da CPRH vão autuar os infratores e distribuir um folder educativo alertando a população para a importância de se exigir a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF) e da nota fiscal na hora de comprar a lenha. Esses documentos comprovam a autorização de corte, transporte e comercialização da madeira.
FOGUEIRAS X OLHOS
A fumaça e as cinzas das fogueiras e também dos fogos podem irritar os olhos. Para aproveitar a festa de São João e São Pedro sem nenhum contratempo ou problema mais grave, é bom se prevenir. Quem brinca com fogos pode se machucar, pois faíscas podem bater na córnea e arranhá-la.
O médico Vasco Bravo Filho (foto 4), que trabalha na Fundação Altino Ventura, explica porque os olhos ficam vermelhos quando em contato com a fumaça ou os fogos.
“A área que fica vermelha é a conjuntiva, uma das membranas do globo ocular. Quando tem o contato com a fumaça, vai ter essa irritação e pode até vir a ter um lacrimejamento e um incômodo semelhante a uma conjuntivite, mas que é preciso examinar para descartar qualquer outra coisa. A faísca pode bater em qualquer local. Quando ela bate na córnea, que é onde ela pode vir a causar um estrago maior, é justamente na frente da parte colorida do olho, que é a íris. Batendo na córnea, ela pode causar desde uma simples abrasão, que é só uma queimadura leve, mas, se forem fogos mais potentes, pode até causar uma perfuração ou um corte no olho”, diz.
Ele conta o que as pessoas devem fazer nesses casos: “Elas precisam procurar um serviço de urgência oftalmológico para descartar qualquer corte porque, se tiver algum corte ou alguma coisa mais grave, esse paciente precisa ser operado para evitar que ele venha perder o globo ocular ou pela própria infecção ou pelo próprio trauma”.
No caso da irritação nos olhos ocasionada pela fumaça, os danos não menores. “Normalmente, se for só a fumaça, ela vai causar só um incômodo semelhante a uma alergia, mas nada mais grave”, diz o médico.
Vasco Bravo Filho dá algumas dicas para se prevenir nesta época de festas juninas: “Em relação aos fogos, óculos de sol vão ajudar para evitar que caia diretamente nos olhos. Já em relação à fumaça, infelizmente não há muito o que fazer. O ideal era evitar o ambiente com fumaça, mas, como isso é muito difícil, deve-se evitar coçar os olhos e procurar um oftalmologista para ele passar um lubrificante ou uma medicação”.
O médico lembra também que, a partir do dia 1º de julho, a marcação de consultas para a Fundação Altino Ventura vai ser feita exclusivamente pelo telefone. O número é 3081-3030.
O diretor-presidente da CPRH, Hélio Gurgel (foto 2), explica qual é o objetivo da campanha, que será realizada principalmente na Região Metropolitana do Recife e no Agreste. “A fiscalização é intensificada para que não haja o corte da madeira nativa, para que haja uma preservação, e estimulando que seja utilizado madeira de poda, resto de construção, resto de serraria para que não se perca essa importante tradição de queimar a fogueira no São João”, diz.
Hélio Gurgel cita exemplos da madeira que não pode ser vendida nesta época do ano para a fogueira de São João. “É a madeira nativa, oriunda tanto da Mata Atlântica e também da caatinga, porque esta é protegida legalmente e é a que a gente quer preservar para que Pernambuco mantenha a sua preservação ambiental. São as conhecidas madeiras de lei, como o ipê e a embaúba. Essas, a gente não permite o corte”, conta o diretor-presidente.
Na campanha, os fiscais da CPRH vão autuar os infratores e distribuir um folder educativo alertando a população para a importância de se exigir a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF) e da nota fiscal na hora de comprar a lenha. Esses documentos comprovam a autorização de corte, transporte e comercialização da madeira.
FOGUEIRAS X OLHOS
A fumaça e as cinzas das fogueiras e também dos fogos podem irritar os olhos. Para aproveitar a festa de São João e São Pedro sem nenhum contratempo ou problema mais grave, é bom se prevenir. Quem brinca com fogos pode se machucar, pois faíscas podem bater na córnea e arranhá-la.
O médico Vasco Bravo Filho (foto 4), que trabalha na Fundação Altino Ventura, explica porque os olhos ficam vermelhos quando em contato com a fumaça ou os fogos.
“A área que fica vermelha é a conjuntiva, uma das membranas do globo ocular. Quando tem o contato com a fumaça, vai ter essa irritação e pode até vir a ter um lacrimejamento e um incômodo semelhante a uma conjuntivite, mas que é preciso examinar para descartar qualquer outra coisa. A faísca pode bater em qualquer local. Quando ela bate na córnea, que é onde ela pode vir a causar um estrago maior, é justamente na frente da parte colorida do olho, que é a íris. Batendo na córnea, ela pode causar desde uma simples abrasão, que é só uma queimadura leve, mas, se forem fogos mais potentes, pode até causar uma perfuração ou um corte no olho”, diz.
Ele conta o que as pessoas devem fazer nesses casos: “Elas precisam procurar um serviço de urgência oftalmológico para descartar qualquer corte porque, se tiver algum corte ou alguma coisa mais grave, esse paciente precisa ser operado para evitar que ele venha perder o globo ocular ou pela própria infecção ou pelo próprio trauma”.
No caso da irritação nos olhos ocasionada pela fumaça, os danos não menores. “Normalmente, se for só a fumaça, ela vai causar só um incômodo semelhante a uma alergia, mas nada mais grave”, diz o médico.
Vasco Bravo Filho dá algumas dicas para se prevenir nesta época de festas juninas: “Em relação aos fogos, óculos de sol vão ajudar para evitar que caia diretamente nos olhos. Já em relação à fumaça, infelizmente não há muito o que fazer. O ideal era evitar o ambiente com fumaça, mas, como isso é muito difícil, deve-se evitar coçar os olhos e procurar um oftalmologista para ele passar um lubrificante ou uma medicação”.
O médico lembra também que, a partir do dia 1º de julho, a marcação de consultas para a Fundação Altino Ventura vai ser feita exclusivamente pelo telefone. O número é 3081-3030.
Fonte: Da Redação do pe360graus.com
Notícias em destaque
Webinar da WMCO explorará mercados e recursos alternativos para exportação de produtos de madeira.
O Cluster de Fabricação de Madeira de Ontário apresentará um webinar intitulado “Mercados e Recursos...
(EVENTOS)
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos
Só marretadas e encaixes “macho e fêmea”, nada de pregos ou fixadores metálicos: como são feitas as casas...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Pará pode aumentar exportações em até 50 por cento com novas rotas para o Pacífico, indicam economistas
Infraestrutura logística inédita deve reduzir custos, acelerar o acesso ao mercado asiático e impulsionar setores como...
(MERCADO)
Pinheiro-americano ameaça biodiversidade e recursos hídricos na Serra do Cipó
Pesquisadores da UFMG alertam para o avanço de espécie invasora que aumenta risco de incêndios e prejudica a...
(GERAL)
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, ponte histórica atravessa um rio sem usar aço, concreto, pregos ou qualquer argamassa
Com estrutura totalmente de madeira encaixada, cinco arcos consecutivos e quase 200 metros de extensão, esta ponte histórica...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Erva-mate fatura mais de R$ 1 bi e pode ter novo ciclo de crescimento no Paraná
Estado pretende implantar ações voltadas à rastreabilidade e ao padrão de qualidade do produto
A erva-mate...
(AGRO)














