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Notícias
20
jun
2011
(MÓVEIS)
Móveis de demolição marcam tendência por apelo ambiental
Para se ter uma ideia, há dois anos, na última Confortex, não havia nenhum expositor ou estande com o tema. Na atual edição, são três. E todos são unânimes quanto à demanda acelerada. O tipo de móvel ganhou tendência nos últimos dois anos por apelo e mercado aberto com o conceito e prática de sustentabilidade.
A formação do novo segmento em Mato Grosso mostra que há negócios de menos de um ano e outros no máximo de dois anos. Apesar de 10 anos no ramo marceneiro, Israel Carneiro da Silva, da São Francisco Móveis e Decorações, de Tangará da Serra (MT), tem nove meses no segmento. Ele aponta o otimismo do setor, no seu caso, porque “o crescimento de comercialização de móveis de demolição em nove meses foi 300%”.
Mas ele confessa que não havia enxergado a demanda como empreendedor. “Minha esposa tinha sonho de fazer móveis de demolição. Eu sempre retia”. Israel recolhe matéria-prima de cidades da região oeste e centro de Mato Grosso. “É de casa antiga, de curral, barracão e fazenda, ponte velha”, enumera. Há 34 anos na cidade, uma das maiores do Estado, ele era construtor.
Atualmente, seus negócios de demolição e de móveis sob medida de MDF, que trabalha mais tempo com cozinha, sala, escritório e loja, somam 50 produtos e atuação em 11 cidades de Mato Grosso, com 15 lojistas representantes, três dos quais em Cuiabá. Ele foi responsável por móveis de três hotéis na capital, todos recentes (Delcas, Hits Pantanal e Serras).
O designer Daniel Firmo fala em 50% de crescimento de peças com madeira de demolição e de material de reflorestamento entre seus produtos. “Só de demolição houve crescimento de 30% de uns dois anos para cá”, revela. Há 23 anos em Mato Grosso, este paranaense de Maringá atua em Cuiabá. Mas suas peças já percorreram. Como designer ele atua há seis anos e no segmento de madeira de natureza morta ou de demolição está há dois.
Seus produtos como aparador, mesa, bancos, peças comuns aos demais empresários do novo segmento, além de pergolados, rack, quadros e abajur já tem compradores em São Paulo, Paraná, Brasília e no Nordeste. Mas bandejas, quadros e fruteiras, tanto de matéria-prima de demolição e de madeira reflorestada já chegaram ao exterior. No total, sua linha de produtos soma 10 opções.
Mas o crescente movimento dos negócios sustentáveis provoca algumas distorções de mercado. Fábio Silva, sócio-proprietário da Personal Garden, há um ano e meio em Cuiabá, confirma que os novos pedidos de produtos ganharam força nos últimos dois anos. Por conta da oportunidade, ele representa em Mato Grosso a Flor de Lótus, de Minas Gerais há três meses, empresa de móveis rústicos. Ele recolhe madeiras da sobra de obras da construção e de edificações demolidas.
Fábio avisa que apesar de aceitação e procura pelos produtos com a madeira de demolição, há casos de negócios que atuam com linhas de móveis envelhecidos e são comercializados como objetos de madeira de demolição.
Novos produtos
Ele não vê problema neste outro segmento da cadeia, mas é preciso o consumidor saber da diferença dos dois casos. “É o móvel que tem tratamento químico específico para ficar com aparência de madeira velha. É lixado, pintado e trabalha-se com soda para envelhecer a madeira”, conta.
Para agregar valor ao seu negócio, ele tem sociedade com a consultora de Feng Shui, Heliane Zanol, para trabalhar com os produtos de decoração o conceito de bem-estar com utilização de essências e óleos essenciais. “O óleo essencial trata e previne sistema respiratório, nervoso, o emocional da pessoa, o físico e o mental”, explica.
Até este domingo, profissionais do setor, estudantes e população em geral podem participar gratuitamente da Confortex 2011 – Feira de Móveis, Decoração e Construção, no Centro de Eventos do Pantanal. A feira é organizada pelo Sebrae-MT, Sindimóvel, Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
A formação do novo segmento em Mato Grosso mostra que há negócios de menos de um ano e outros no máximo de dois anos. Apesar de 10 anos no ramo marceneiro, Israel Carneiro da Silva, da São Francisco Móveis e Decorações, de Tangará da Serra (MT), tem nove meses no segmento. Ele aponta o otimismo do setor, no seu caso, porque “o crescimento de comercialização de móveis de demolição em nove meses foi 300%”.
Mas ele confessa que não havia enxergado a demanda como empreendedor. “Minha esposa tinha sonho de fazer móveis de demolição. Eu sempre retia”. Israel recolhe matéria-prima de cidades da região oeste e centro de Mato Grosso. “É de casa antiga, de curral, barracão e fazenda, ponte velha”, enumera. Há 34 anos na cidade, uma das maiores do Estado, ele era construtor.
Atualmente, seus negócios de demolição e de móveis sob medida de MDF, que trabalha mais tempo com cozinha, sala, escritório e loja, somam 50 produtos e atuação em 11 cidades de Mato Grosso, com 15 lojistas representantes, três dos quais em Cuiabá. Ele foi responsável por móveis de três hotéis na capital, todos recentes (Delcas, Hits Pantanal e Serras).
O designer Daniel Firmo fala em 50% de crescimento de peças com madeira de demolição e de material de reflorestamento entre seus produtos. “Só de demolição houve crescimento de 30% de uns dois anos para cá”, revela. Há 23 anos em Mato Grosso, este paranaense de Maringá atua em Cuiabá. Mas suas peças já percorreram. Como designer ele atua há seis anos e no segmento de madeira de natureza morta ou de demolição está há dois.
Seus produtos como aparador, mesa, bancos, peças comuns aos demais empresários do novo segmento, além de pergolados, rack, quadros e abajur já tem compradores em São Paulo, Paraná, Brasília e no Nordeste. Mas bandejas, quadros e fruteiras, tanto de matéria-prima de demolição e de madeira reflorestada já chegaram ao exterior. No total, sua linha de produtos soma 10 opções.
Mas o crescente movimento dos negócios sustentáveis provoca algumas distorções de mercado. Fábio Silva, sócio-proprietário da Personal Garden, há um ano e meio em Cuiabá, confirma que os novos pedidos de produtos ganharam força nos últimos dois anos. Por conta da oportunidade, ele representa em Mato Grosso a Flor de Lótus, de Minas Gerais há três meses, empresa de móveis rústicos. Ele recolhe madeiras da sobra de obras da construção e de edificações demolidas.
Fábio avisa que apesar de aceitação e procura pelos produtos com a madeira de demolição, há casos de negócios que atuam com linhas de móveis envelhecidos e são comercializados como objetos de madeira de demolição.
Novos produtos
Ele não vê problema neste outro segmento da cadeia, mas é preciso o consumidor saber da diferença dos dois casos. “É o móvel que tem tratamento químico específico para ficar com aparência de madeira velha. É lixado, pintado e trabalha-se com soda para envelhecer a madeira”, conta.
Para agregar valor ao seu negócio, ele tem sociedade com a consultora de Feng Shui, Heliane Zanol, para trabalhar com os produtos de decoração o conceito de bem-estar com utilização de essências e óleos essenciais. “O óleo essencial trata e previne sistema respiratório, nervoso, o emocional da pessoa, o físico e o mental”, explica.
Até este domingo, profissionais do setor, estudantes e população em geral podem participar gratuitamente da Confortex 2011 – Feira de Móveis, Decoração e Construção, no Centro de Eventos do Pantanal. A feira é organizada pelo Sebrae-MT, Sindimóvel, Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
Fonte: Redação 24 Horas News
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