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Notícias
08
jun
2011
(PAPEL E CELULOSE)
GCE Papéis produz papel reciclado a partir do bagaço de cana
Reaproveitar o insumo desperdiçado pelas indústrias sucroalcooleiras e produzir um papel reciclado utilizando um ciclo fechado que evita o desperdício de resíduos nocivos à natureza. Esta é a fórmula que a GCE Papéis encontrou para aliar sustentabilidade e ecologia na sua produção do papel Ecoquality® sulfite - um produto feito com o bagaço de cana de açúcar.
A ideia da empresa surgiu em meados de 1995, quando seus dirigentes compraram uma fábrica desativada na região de São Paulo. Segundo o diretor comercial da companhia, Luiz Machado, o objetivo era desenvolver a produção de fibra de celulose a partir do bagaço de cana para fabricar papel. “Nós buscamos levar ao mercado um tipo de papel reciclável diferente, oferecendo uma alternativa para o cliente, com um produto reciclável e ecologicamente correto”, relembra.
O papel Ecoquality® é totalmente reciclado e utiliza resíduos da indústria sucroalcooleira, já num todo, 2/3 desse bagaço é desperdiçado e não aproveitado pelo setor. “O destino deste insumo normalmente é descartável, sendo incinerado”, diz Machado.
O processo tem início com cerca de 300 mil toneladas de bagaço de cana. O insumo permanece em um período mínimo de 18 semanas descansando, o que facilita a ação microbiológica. Depois, o bagaço é bombeado junto à água para um sistema de batedores, para retirar as impurezas. Logo após, é levado a uma área de digestores, onde através de pressão e calor, inicia-se a fabricação da polpa.
Essa polpa é encaminhada para tanques de armazenamento através da despressurização. Lá há uma separação da fibra para conversão em celulose. Após lavada e branqueada, a celulose é encaminhada para a máquina de papel, onde é regulada a gramatura e umidade do papel. Por último, o papel é enrolado em bobinas de aproximadamente 20 toneladas e está pronto para ser comercializado.
“Com o detrito de cana, nós produzimos a celulose e com ela utilizamos para fabricação do papel reciclável. Com cada produção de papel, temos aparas, com elas também produzimos papel. A fórmula toda para a fabricação é um ciclo”, completa Luiz.
A empresa produz o papel Ecoquality® em escala industrial. São 42 mil toneladas mensal e 460 mil toneladas por ano. “A qualidade deste papel é igual ao normal, tendo a cor branca presente em cada folha”, destaca Machado. Atualmente, a empresa atende a um mercado corporativo e os clientes são empresas de grande porte, que buscam um papel com certificado ISO 14000. Esse perfil identifica as diretrizes da GCE Papéis para a gestão ambiental.
Segundo o executivo, o papel reciclado sempre foi marginalizado no Brasil, considerado produto de segunda e terceira linha e visto com um equívoco pelas pessoas. “Elas pensam que por ser reciclável é sinônimo de que é barato e ruim. O que não acontece. Precisa haver mais conscientização da população sobre este produto, sabendo diferenciar o artesanal do industrial”, conclui Machado.
Ação Social
Além de fabricar papéis recicláveis, a GCE mantém como ação de responsabilidade socioambiental, o compromisso com a ONG Trilhos do Jequitibá, que envolve doação de parte da arrecadação da venda do papel Ecoquality®. “Promover o crescimento profissional também é nosso foco. Buscamos através do conhecimento de novas técnicas de transformação de materiais recicláveis em obras de arte, fazer com que crianças e até adultos contribuam com o a preservação do meio ambiente. No final do ano passado, criamos também o projeto social “Qual é o seu papel”. Com ele, incentivamos a inclusão digital de crianças de rua”, afirma Luiz Machado.
A ideia da empresa surgiu em meados de 1995, quando seus dirigentes compraram uma fábrica desativada na região de São Paulo. Segundo o diretor comercial da companhia, Luiz Machado, o objetivo era desenvolver a produção de fibra de celulose a partir do bagaço de cana para fabricar papel. “Nós buscamos levar ao mercado um tipo de papel reciclável diferente, oferecendo uma alternativa para o cliente, com um produto reciclável e ecologicamente correto”, relembra.
O papel Ecoquality® é totalmente reciclado e utiliza resíduos da indústria sucroalcooleira, já num todo, 2/3 desse bagaço é desperdiçado e não aproveitado pelo setor. “O destino deste insumo normalmente é descartável, sendo incinerado”, diz Machado.
O processo tem início com cerca de 300 mil toneladas de bagaço de cana. O insumo permanece em um período mínimo de 18 semanas descansando, o que facilita a ação microbiológica. Depois, o bagaço é bombeado junto à água para um sistema de batedores, para retirar as impurezas. Logo após, é levado a uma área de digestores, onde através de pressão e calor, inicia-se a fabricação da polpa.
Essa polpa é encaminhada para tanques de armazenamento através da despressurização. Lá há uma separação da fibra para conversão em celulose. Após lavada e branqueada, a celulose é encaminhada para a máquina de papel, onde é regulada a gramatura e umidade do papel. Por último, o papel é enrolado em bobinas de aproximadamente 20 toneladas e está pronto para ser comercializado.
“Com o detrito de cana, nós produzimos a celulose e com ela utilizamos para fabricação do papel reciclável. Com cada produção de papel, temos aparas, com elas também produzimos papel. A fórmula toda para a fabricação é um ciclo”, completa Luiz.
A empresa produz o papel Ecoquality® em escala industrial. São 42 mil toneladas mensal e 460 mil toneladas por ano. “A qualidade deste papel é igual ao normal, tendo a cor branca presente em cada folha”, destaca Machado. Atualmente, a empresa atende a um mercado corporativo e os clientes são empresas de grande porte, que buscam um papel com certificado ISO 14000. Esse perfil identifica as diretrizes da GCE Papéis para a gestão ambiental.
Segundo o executivo, o papel reciclado sempre foi marginalizado no Brasil, considerado produto de segunda e terceira linha e visto com um equívoco pelas pessoas. “Elas pensam que por ser reciclável é sinônimo de que é barato e ruim. O que não acontece. Precisa haver mais conscientização da população sobre este produto, sabendo diferenciar o artesanal do industrial”, conclui Machado.
Ação Social
Além de fabricar papéis recicláveis, a GCE mantém como ação de responsabilidade socioambiental, o compromisso com a ONG Trilhos do Jequitibá, que envolve doação de parte da arrecadação da venda do papel Ecoquality®. “Promover o crescimento profissional também é nosso foco. Buscamos através do conhecimento de novas técnicas de transformação de materiais recicláveis em obras de arte, fazer com que crianças e até adultos contribuam com o a preservação do meio ambiente. No final do ano passado, criamos também o projeto social “Qual é o seu papel”. Com ele, incentivamos a inclusão digital de crianças de rua”, afirma Luiz Machado.
Fonte: Colaboração: Victor Prates / CeluloseOnline
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