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Notícias
30
mai
2011
(IBAMA)
Ibama acha áreas desmatadas onde ambientalistas morreram
O Ibama afirmou neste domingo que intensificou a fiscalização ambiental em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará, onde nesta semana foram assassinados os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva. "Identificamos 13 pontos de extração seletiva de lenha e madeira, 14 áreas desmatadas e 120 fornos em atividade para a produção ilegal de carvão vegetal", disse o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Marabá, Uederson Ferreira.
Cerca de 20 agentes federais da operação Disparada, que combatiam o desmatamento ilegal em outras frentes no Estado, foram deslocados ao município, onde permanecerão por tempo indeterminado. Na ação, realizada no sábado, dois tratores acabaram apreendidos, dezenas de fornos de carvão foram destruídos e assentados autuados.
Até o fim da operação, o Ibama pretende autuar todos os assentados e madeireiros que se associaram para a exploração ilegal de madeira e carvão. "Além da multa, o assentado que desmatou, explorou a floresta ou está fazendo carvão ilegal, será denunciado ao Incra e poderá ser excluído do Programa Nacional de Reforma Agrária. Ou seja, por se envolver em ilícitos ambientais, ele está correndo o risco de perder a própria terra", disse o coordenador da operação em Nova Ipixuna, Marcos Vidal.
Corpo de agricultor
Ontem, durante a ação do Ibama, um agricultor foi encontrado morto no assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira. Eremilton Pereira dos Santos, 25 anos, é o quarto trabalhador morto em uma semana na Amazônia. O corpo tinha marcas de ferimentos a tiros e estava às margens de um lago, na área do assentamento, a cerca de 7 km do local onde o casal foi vítima de uma emboscada no início da semana.
A polícia diz que ainda não é possível vincular os dois crimes, apesar da hipótese levantada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), de que Santos era testemunha da execução do casal de ambientalistas. A Polícia Federal também está na região para apurar os crimes.
Além dos três assassinatos em Nova Ipixuna, na sexta-feira, um líder camponês foi morto a tiros em Vista Alegre do Abunã, em Rondônia. Adelino Ramos, o Dinho, era líder do Movimento Camponês Corumbiara, e vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa dos Estados do Acre, Amazonas e de Rondônia.
Cerca de 20 agentes federais da operação Disparada, que combatiam o desmatamento ilegal em outras frentes no Estado, foram deslocados ao município, onde permanecerão por tempo indeterminado. Na ação, realizada no sábado, dois tratores acabaram apreendidos, dezenas de fornos de carvão foram destruídos e assentados autuados.
Até o fim da operação, o Ibama pretende autuar todos os assentados e madeireiros que se associaram para a exploração ilegal de madeira e carvão. "Além da multa, o assentado que desmatou, explorou a floresta ou está fazendo carvão ilegal, será denunciado ao Incra e poderá ser excluído do Programa Nacional de Reforma Agrária. Ou seja, por se envolver em ilícitos ambientais, ele está correndo o risco de perder a própria terra", disse o coordenador da operação em Nova Ipixuna, Marcos Vidal.
Corpo de agricultor
Ontem, durante a ação do Ibama, um agricultor foi encontrado morto no assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira. Eremilton Pereira dos Santos, 25 anos, é o quarto trabalhador morto em uma semana na Amazônia. O corpo tinha marcas de ferimentos a tiros e estava às margens de um lago, na área do assentamento, a cerca de 7 km do local onde o casal foi vítima de uma emboscada no início da semana.
A polícia diz que ainda não é possível vincular os dois crimes, apesar da hipótese levantada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), de que Santos era testemunha da execução do casal de ambientalistas. A Polícia Federal também está na região para apurar os crimes.
Além dos três assassinatos em Nova Ipixuna, na sexta-feira, um líder camponês foi morto a tiros em Vista Alegre do Abunã, em Rondônia. Adelino Ramos, o Dinho, era líder do Movimento Camponês Corumbiara, e vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa dos Estados do Acre, Amazonas e de Rondônia.
Fonte: Terra
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